ANEL RODOVIÁRIO: LIDERANÇAS buscam SOLUÇÃO


Lideranças  buscam solução para o Anel Rodoviário
Texto: Márcia Vieira
Foto: Edmilson Guimarães

Nesta segunda-feira, 20, uma comissão de montes-clarenses foi à Belo Horizonte para encontro com o Secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles. No encontro foi pedido, mais uma vez, a construção do Anel Rodoviário Norte, necessidade urgente da região, que irá desafogar o conturbado tráfego da capital do Norte de Minas, hoje, insustentável.

Caminhões que vem de várias regiões, com peso de até 20 toneladas, com destino a Bahia, passam atualmente pelas principais vias, dentro da cidade. O resultado é o congestionamento no trânsito e a danificação do asfalto. Pensando nisso, representantes de entidades de classe, maçonaria, administração municipal, deputados e imprensa integrantes da comissão se mobilizaram e pediram aos representantes do Governo de Minas que assuma 100% da obra do Anel, que consumirá recursos da ordem de 40 milhões.

O impasse para a construção gira em torno de questões políticas que colocam no ringue os dois governos: Federal e Estadual. Inicialmente, foi falado que havia inviabilidade técnica da obra. O DER então constatou que o estudo já estava aprovado há mais de dois anos. Sanado este primeiro problema, Brasília pediu uma revisão técnica que atenda as especificações do DNIT. O diretor de projetos do DER informou que a revisão leva aproximadamente 60 dias. Apesar das dificuldades encontradas, Montes Claros não desiste da reivindicação e aponta sugestões:

“Nós fizemos a proposta ao Secretário Carlos Melles e ao Secretário de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Deputado Gil Pereira, para fazer um entendimento com o Governador Anastasia, já que a obra está prevista no programa “Caminhos de Minas”. Ao invés dos 8 milhões e 700 mil, recurso que já existe e é a contrapartida do Estado, Minas arcaria com os 40 milhões necessários”, declara Ruy Muniz, Prefeito Municipal.

Na quarta-feira, a comissão segue para Brasília na tentativa de trazer em definitivo, uma resposta para a população. A demanda é de que a obra seja licitada e iniciada ainda em 2014. Se não houver interesse do DNIT em delegar ao DER a construção do Anel e repassar o recurso, será pedido que o próprio DNIT licite e faça a construção da obra. “O papel das lideranças e sociedade civil é este: tentar eliminar as contradições para se chegar a um acordo. O que não queremos é entrar mais um ano sem iniciar a obra. Porque neste caso, só em 2015 ou 2016 teremos este anel, o que é um absurdo”, finaliza Muniz, que sinaliza como positivo o encontro e a união dos diversos segmentos.

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