DIA de CAMPO: ENGENHEIROS aprendem novas técnicas



UNIMONTES

Futuros engenheiros aprendem sobre
Concreto Protendido em Dia de Campo

Conhecer as novas técnicas utilizadas na construção das Escolas Técnicas do Programa Brasil Profissionalizado é o principal objetivo do “Dia de Campo” que o curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Montes Claros promove nesta quinta-feira (7/11), no município de Bocaiuva. A atividade prática para os acadêmicos das diversas turmas permitirá conhecer detalhes da tecnologia do “Concreto Protendido”, utilizado pela primeira vez na execução de parte da estrutura de prédios na região Norte de Minas.

O professor Guilherme Guimarães Oliveira, coordenador do curso, explica que a Unimontes é responsável pela construção de Escolas Técnicas do Brasil Profissionalizado em cidades da região norte-mineira, Noroeste e Vale do Jequitinhonha: Brasília de Minas, Bocaiúva, Manga, Unaí, Taiobeiras, Grão-Mogol, Janaúba, Espinosa, Joaíma e Monte Azul.

Outras três unidades serão edificadas em Ibirité, Lagoa Santa e Pompéu, cuja contratação das empresas construtoras encontra-se em processo de licitação.

Os estudantes dos 1º ao 4º períodos participarão do Dia de Campo com aula prática no canteiro de obras da Escola Técnica. “Com essa iniciativa, estamos dando oportunidade aos futuros profissionais de um contato direto com as novas técnicas de construção, ao mesmo tempo em que promovemos também a divulgação das obras realizadas sob a supervisão da universidade”, disse o professor Guilherme Guimarães.

Das dez unidades com projeto em andamento, a de Bocaiuva foi escolhida para sediar o “Dia de Campo” por apresentar estágio de implantação mais avançado que as demais. As obras estão sendo executadas pela Topo Engenharia devendo ser concluídas em julho de 2014.

O que é

Guilherme Guimarães observou que “o Concreto Protendido utilizado na execução das estruturas das Escolas Técnicas é uma técnica existente há um bom tempo, mas ainda não realizada no Norte de Minas, pelo menos, que tenhamos conhecimento”. Ele adiantou ainda que “a protensão pode resultar em estruturas com baixa ou nenhuma necessidade de manutenção ao longo de sua vida útil, além de permitir outras características, como grandes vãos, controle e redução de deformações e da fissuração, projetos arquitetônicos ousados, lajes mais esbeltas do que as equivalente em concreto armado, dentre outras”.

Ainda segundo o professor-engenheiro, “no caso específico das Escolas Técnicas implantadas sob a supervisão da Unimontes é utilizado o concreto protendido com cordoalhas não aderentes. Os cabos são compostos basicamente por ancoragem em cada extremidade e uma cordoalha de aço envolta com graxa de capa de polietileno de alta densidade. A graxa possibilita a movimentação das codoalhas nas bainhas por ocasião da protensão. Após a concretagem da estrutura e da cura do concreto, os cabos são protendidos e ancorados”.

Texto: Assessoria UNIMONTES

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