LUTO: HAROLDO LÍVIO de OLIVEIRA

LUTO: HAROLDO LÍVIO  de OLIVEIRA

Montes Claros perdeu, na noite desta quinta-feira, 01/01, o historiador HAROLDO LÍVIO  de OLIVEIRA. Formava com a esposa DUCA(Maria do Carmo), um dos casais mais atuantes e queridos nos eventos culturais da cidade. A Duca, Clarissa, Fabíola, Luciana e demais familiares, os nossos sentimentos.

com Haroldo e Duca, em evento de homenagem a Magnus Medeiros, em casa de Feli Patrocínio


HAROLDO E DUCA COM FELI PATROCÍNIO

MAGNUS COM WANDERLINO, HAROLDO LÍVIO E DUCA

DARIO COTRIM,WANDERLINO, A AUTORA DESTE BLOG, ITAMAURY E HAROLDO LÍVIO


Comentários

  1. Me entristece saber do falecimento do meu amigo Haroldo Lívio. Um cara simples, atencioso e generoso com todos. Peço ao Criador que o ilumine em sua morada eterna e proteja a querida Duca, em sua caminhada, a partir desse momento, sem o seu amado esposo.

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  2. Nós amigos estamos lamentando essa perda. Mal o ano começou e já computamos a partida do amigo Haroldo Lívio.

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  3. José Henrique Brandão4 de janeiro de 2015 às 11:40

    O grande intelectual, Haroldo Lívio de Oliveira, nos deixou para sempre.

    * José Henrique (Juca)Brandão


    Ele fazia parte da galeria dos homens raros. Sua personalidade era recheada de fino trato, onde destacavam-se o seu espírito nobre, o seu talento como cronista, historiador e escritor. Era elegante, tanto nas circunstâncias comezinhas da vida, quanto no apuro formal de seus impecáveis textos.
    É bastante lamentável em saber que este glorioso homem das letras e intelectual de nomeada nos deixou (faleceu ontem-01-01-2015) para sempre e foi levado pelas *Parcas, ora em grande movimentação.
    Numa de suas despedidas aos tantos amigos, homenageando-os com suas apreciadas crônicas, há um fragmento notável em relação ao Lindolfo Laughton. E, em cujo e ora momento, também aplicado ao próprio Haroldo Lívio: “valia uma multidão de homens, se considerarmos a brutal inversão de valores éticos que vem prevalecendo, hoje em dia, nesta quadra de oportunismo e raciocínio utilitarista”.
    Escolhera Montes Claros como a sua segunda cidade, talvez ainda uma cidade de anteontem, de seresteiros pelas ruas calmas. Diferentemente da cidade de hoje, calorenta, com prédios enormes, uma movimentação extraordinária de gente, enorme massa flutuante de visitantes/compradores diários e milhares de veículos. Um verdadeiro termômetro do desenvolvimento de uma "urbis", também chamada Princesa do Norte de Minas.
    Fica dele, uma profunda saudade de seus amigos comuns e, evidente, dos seus companheiros do meio cultural. Foi-se embora, pagando o tributo mais pesado, que é o da morte. Conquanto não deve haver reclamações, pois é tributo de todos e, nesses casos, não há privilegiados. Um homem de uma conduta humana diferenciada, qualidade aplaudida por quem com ele conviveu.
    *Parcas, assim chamadas, por antifrase, de uma palavra latina que significa poupar (parcere), por que não poupavam ninguém. Segundo a Fábula, as Parcas eram três divindades, senhoras da vida dos homens e das mulheres, cuja trama elas fiavam. Cloto, que presidia ao nascimento, segurava a roca (haste de madeira na qual se enrola o linho, o algodão, etc, a ser fiado; Láquesis fazia girar o fuso (pequena peça de madeira roliça pontiaguda nas extremidades, para fiar, torcer e enrolar o fio de trabalhos feitos na roca), e Átropos cortava o fio...
    * Advogado, jornalista e historiador


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  4. José Henrique Brandão4 de janeiro de 2015 às 21:47

    O grande intelectual, Haroldo Lívio de Oliveira, nos deixou para sempre.

    José Henrique (Juca)Brandão

    Ele fazia parte da galeria dos homens raros. Sua personalidade era recheada de fino trato, onde destacavam-se o seu espírito nobre, o seu talento como cronista, historiador e escritor. Era elegante, tanto nas circunstâncias comezinhas da vida, quanto no apuro formal de seus impecáveis textos.
    É bastante lamentável em saber que este glorioso homem das letras e intelectual de nomeada nos deixou (faleceu ontem-01-01-2015) para sempre e foi levado pelas *Parcas, ora em grande movimentação.
    Numa de suas despedidas aos tantos amigos, homenageando-os com suas apreciadas crônicas, há um fragmento notável em relação ao Lindolfo Laughton. E, em cujo e ora momento, também aplicado ao próprio Haroldo Lívio: “valia uma multidão de homens, se considerarmos a brutal inversão de valores éticos que vem prevalecendo, hoje em dia, nesta quadra de oportunismo e raciocínio utilitarista”.
    Escolhera Montes Claros como a sua segunda cidade, talvez ainda uma cidade de anteontem, de seresteiros pelas ruas calmas. Diferentemente da cidade de hoje: calorenta, com prédios enormes, uma movimentação extraordinária de gente, enorme massa flutuante de visitantes/compradores diários e milhares de veículos. Um verdadeiro termômetro do desenvolvimento de uma "urbis", também chamada Princesa do Norte de Minas.
    Fica dele, uma profunda saudade de seus amigos comuns e, evidente, dos seus companheiros do meio cultural. Foi-se embora, pagando o tributo mais pesado, que é o da morte. Conquanto não deve haver reclamações, pois é tributo de todos e, nesses casos, não há privilegiados. Um homem de uma conduta humana diferenciada, qualidade aplaudida por quem com ele conviveu.
    *Parcas, assim chamadas, por antifrase, de uma palavra latina que significa poupar (parcere), por que não poupavam ninguém. Segundo a Fábula, as Parcas eram três divindades, senhoras da vida dos homens e das mulheres, cuja trama elas fiavam. Cloto, que presidia ao nascimento, segurava a roca (haste de madeira na qual se enrola o linho, o algodão, etc, a ser fiado; Láquesis fazia girar o fuso (pequena peça de madeira roliça pontiaguda nas extremidades, para fiar, torcer e enrolar o fio de trabalhos feitos na roca), e Átropos cortava o fio...



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  5. José Henrique Brandão6 de janeiro de 2015 às 11:47

    Fiquei à vontade e postei uma breve crônica sobre a figura saudosa do extraordinário Haroldo Lívio de Oliveira. Estou no aguardo de sua publicação - Saudações de J.H.B.

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