Do amigo SYMPHRONIO VEIGA...

 Do amigo SYMPHRA...


O  amigo SYMPHRONIO VEIGA, do Horizonte Belo,  envia mais um email legal, moral e que não engorda.É um mix. Tem foto histórica e tem dicas.E na dica, um exemplo afetuoso com yellow. 
Um beijo, Symphra!
FOTO/TEXTO:  No final do governo Francelino Pereira, em 1982, o assessor-chefe de comunicação social, Fagundes Murta, reuniu em um almoço no Palácio Mangabeira os influente jornalistas políticos do CEPO (Centro de Cronistas Políticos). Eis alguns deles que participaram do encontro: a partir da direita Ariosto Silveira (Diário da Tarde), Salomão Borges (Estado de Minas), Roberto Elísio (Estado de Minas), Geraldo Alvim (Estado de Minas), Antônio Silveira (Diário da Tarde), Osvaldo Nobre (O Debate), Tarcísio de Moura Henriques (sucursal de O Estado de S. Paulo), Rubens Silveira (TV Itacolomi), Marton Vitor (Estado de Minas), Virgílio Horácio de Castro Veado (Estado de Minas e 1º presidente do CEPO), Rubens  Machado (Estado de Minas), Fagundes Murta (assessor-chefe e Diário da Tarde) e Symphronio Veiga (AIRP). No fundo, encobertos, Fábio Fraga, repórter que mais viajou a serviço com o governador,  e o assessor Aloísio Melo Morais. (Foto Arquivo V&V)        

  
Erros comuns da mídia
Distraídos ou esquecidos, muitos "focas" (repórteres iniciantes) têm dúvidas no uso de algumas regrinhas simples. É fácil não errar no uso de onde e aonde. E não confunda: crase exige acento grave. Você se lembra das regras?
Onde ou aonde? "Esta é a rua ONDE você mora?" Correto. ONDE é usado para indicar "no lugar", na rua. Já AONDE sugere movimento, significa “ao lugar”. Só pode ser usado com verbos cuja regência pede a preposição a  ir, chegar, dirigir-se, levar. Este é o parque AONDE fomos ontem. Observe a diferença: Esta é a casa  ONDE você mora (rua onde mora), bairro ONDE mora, escola onde estuda... “Esta é a praia AONDE gosto de ir nas férias” (gosto de ir à praia), este é o cinema, esta é a praça  AONDE ele quer chegar. (chegar à praça).


RESUMINDO: "Onde a Márcia está é aonde o Symphronio quer chegar."
 
Crase não é acento  É a fusão de duas vogais idênticas, diante de palavras femininas (a + a preposição e artigo) Ex.: Diga não às drogas; Chego à conclusão que é melhor decorar casos em que não exista o acento grave:  1) Antes de palavra masculina: “Ele está no Rio a serviço”; 2) Antes de artigo indefinido: “Chegamos a uma boa solução”; 3) Antes de verbo: “Fomos obrigados a trabalhar”; 4) Antes de expressão de tratamento: “Trouxe uma mensagem a Vossa Senhoria”; 5) Antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos: “Nada revelarei a ela, a qualquer pessoa ou a esta pessoa”: 6) Quando o “a” está no singular, e a palavra seguinte está no plural: “Referimo-nos a moças bonitas”.
Erros comuns Escrever corretamente com clareza, objetividade e exatidão é a primeira exigência que se faz ao repórter. Antes da imprensa informatizada, o bisonho "foca" ia aprendendo o trabalho na redação aos poucos. Seguia orientação dos mais experientes, que recomendam, após a correção das matérias e relato diário fixado em quadro de avisos:
·        Pode parecer pedante ou errado dizer "quando eu vir João darei o recado a ele". Este é o emprego correto do verbo ver no futuro do subjuntivo. Mas, se o verbo é vir, a coisa muda: "Quando eu vier, se eu vier".
·        Não confunda: "Senão" quer dizer "caso contrário" e "se não" equivale a "se por acaso não". Chegue cedo, senão eu vou embora. Se não chegar cedo, não me encontrará.
·        Presta atenção: "a fim de" equivale a para: Veio rápido a fim de me encontrar; afim tem relação com afinidade.
·        Não tenho 'nada a ver' com isso, e 'não haver' com isso.
·        Toda vez que usar o verbo gostar tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Ex: a coisa de que mais gosto é passear no parque. A pessoa de que mais gosto é minha mãe.
·         Só use 'quantia' para somas em dinheiro. Para o resto, pode usar 'quantidade'. Veja: Recebi a quantia de 20 mil cruzeiros. Era grande a quantidade de animais no meio da pista.
·        Fique atento: só empregamos 'São' antes de nomes que começam por consoante: 'São Mateus', 'São João', 'São Tomé', etc. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos 'Santo': 'Santo Antônio', 'Santo Henrique', etc.

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