CINEMA BRASILEIRO de LUTO

CINEMA BRASILEIRO  de LUTO


O meio cinematográfico , especialmente do Rio de Janeiro, está abalado com a morte do cineasta EDUARDO COUTINHO, que aos 80 anos estava em plena atividade. As circunstâncias da morte, neste domingo, 02, ainda estão sendo investigadas, embora o filho do cineasta tenho sido apontado como o principal suspeito. Mas aqui, não queremos falar da brutalidade da partida. A obra de Coutinho está registrada e sua marca está em filmes como Jogo de Cena, Babilônia 2000 , Mulheres no Front, A Lei e a Vida, e aquele que foi o seu maior legado, o filme "CABRA MARCADO PARA MORRER".

ALBERTO GRAÇA, CINEASTA, do RJ fala com exclusividade ao blog, sobre o amigo e colega:

"Soube da notícia pelo rádio. Foi uma perda brutal. Conheci o Coutinho quando participei da finalização do filme "Cabra Marcado para Morrer", em meados dos anos 70. Ele mudou a história do documentário no Brasil. Teve o Humberto Mauro, muito cultuado e de uma outra época. Aí surgiu o Eduardo, que veio brilhar depois dele. Uma trajetória importantíssima, de realidade, de intervenção. Era um leitor voraz, de boa formação intelectual. Nos encontrávamos em lançamentos e reuniões do meio. A lembrança que fica é a de uma pessoa afável, delicada, atenciosa. Uma figura frágil, que de repente faz uma transformação e vira o documentário brasileiro.O que está aí é muito em razão do que ele fez. Era muito importante e muito querido. Todos estamos tristes com esta perda".


OUTRA PERDA
E o blog não poderia deixar de mencionar a passagem de um ator de cinema e diretor teatral americano, também em circunstâncias ainda não esclarecidas, ocorrida neste domingo, 02: PHILIP SEYMOUR HOFFMAN. Assistimos ao filme CAPOTE, em que Philip tem uma atuação irretocável interpretando o escritor TRUMAN CAPOTE, autor de Breakfast at Tiffany's (que virou filme) e o polêmico À Sangue Frio. Informações assinalam que o ator, de 46 anos, lutava contra o vício em drogas.












Comentários