AGRONEGÓCIO: CONSÓRCIO como OPÇÃO

AGRONEGÓCIO: Consórcio como opção

Em época de instabilidade financeira, o consórcio vem como um sistema de compra programada, mais vantajoso do que os modelos de financiamento tradicionais, com planos diferenciados e garantias ao consumidor. 


Nesses primeiros meses do ano o consumidor passou a avaliar melhor as opções de compra. Os consorciados, ao utilizarem o consórcio como forma econômica e planejada, têm procurado adquirir equipamentos com mais tecnologia e que proporcionem melhores resultados.
Considerando o diferencial que o consórcio oferece, tem sido uma excelente escolha para quem quer programar a compra. De acordo com o coordenador de consórcio Massey Fergusson, Marcelo Veloso, o consórcio MF não cobra juros, apenas uma taxa de administração de 1,4% ao ano, e que não limita o crédito de financiamento do cliente em agências financeiras. No caso específico do consórcio MF, que atua no mercado de máquinas agrícolas há mais de 37 anos, o trator usado pode ser dado como lance, o que facilita muito para o produtor rural.
“Em um momento que o mercado financeiro pede cautela, mas o agronegócio não pode ficar sem produzir, o consórcio vem como solução. Afinal, as compras de tratores podem ser programadas com parcelas a partir de 408,68. São em média 3.000 máquinas vendidas por ano na área de abrangência MF”, diz Veloso.

Abac
O mais novo levantamento feito pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios observou (Abac) que, entre as administradoras que atuam no setor de máquinas e implementos agrícolas, dentro do segmento de veículos pesados, houve crescimento de 11,2% no número de participantes. Enquanto em agosto de 2014 eram 62,9 mil consorciados, seis meses depois atingiam 69,5 mil. Essa recuperação mostrou que os consórcios voltaram a estar mais presentes no segmento do agronegócio. Há um ano, a soma era de 79,5 mil.
Anotou-se ainda que parcela significativa dos contemplados adquiriu implementos agrícolas/rodoviários (40,2%). Os tratores de roda e esteira, bem como as retro-escavadeiras ficaram com 25%, as colheitadeiras foram 19% e os cultivadores motorizados somaram 15,8%.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Abac, “sem haver ainda uma clareza nas decisões das autoridades governamentais para o setor agrícola, face o momento vivenciado pela economia nacional, entendemos que sempre há espaço para os consórcios crescerem. Os produtores agrícolas seguirão planejando e plantando, apesar da crise hídrica em algumas regiões, porém atentos à minimização das dificuldades e dos custos. Aí a possibilidade de presença da modalidade”.
As ações de planejamento a médio e longo prazos, práticas básicas da agricultura, têm levado o produtor rural ou empresas do setor a buscar a integração da tecnologia embarcada com mecanismos de autofinanciamento como o consórcio, visando obter custos finais menores capazes de agregar lucratividade e de obter resultados competitivos ao participar dos mercados externo ou interno.


Contato para entrevista:
Marcelo Veloso (38) 3690 6144

Texto/Foto:  Mosaico Comunicação

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