AVANÇA CRIAÇÃO DE ÁREA METROPOLITANA

Avança criação de área metropolitana
Expectativa é a de que proposta que institui região formada por Montes Claros e 18 municípios seja votada em 2018

Márcia Vieira
Montes Claros
24/11/2017 - 20h11 - Atualizado 20h15
A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) dará mais um passo em direção à criação da Região Metropolitana de Montes Claros (RMMC) no próximo dia 30, em reunião na sede do Legislativo mineiro. Esta é uma das últimas etapas do processo para criação da área. A expectativa é a de que a proposta seja votada em plenário no primeiro semestre de 2018.
“O projeto é de grande relevância e a aprovação vai alavancar o desenvolvimento de Montes Claros e dos municípios inseridos de maneira planejada, uniforme e sustentável”, destaca o deputado Tadeu Martins Leite (Tadeuzinho), autor da proposta.
O parlamentar diz que está otimista quanto à aprovação pela Assembleia e posterior sanção pelo governador Fernando Pimentel. 
“Pela importância da proposta e excelência técnica com que foi elaborada, não tenho dúvidas quanto à aceitação. Assim que for aprovado, o projeto começa a implantação”, diz o deputado.
BENEFÍCIOS
A criação de uma região metropolitana, a exemplo do que já acontece em Belo Horizonte e no Vale do Aço, tende a diminuir as desigualdades e provocar o desenvolvimento de maneira homogênea. O projeto coloca Montes Claros como cidade pólo e inclui 18 municípios no entorno: Bocaiúva, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Grão Mogol, Itacambira, Japonvar, Juramento, Lontra, Mirabela, Patis, São João da Lagoa e São João da Ponte.
Jefferson Tolentino Trindade, consultor na área de planejamento urbano, foi convidado a participar da reunião e entende como benéfica em todos os sentidos a criação da RMMC. “Os municípios são muito dependentes de Montes Claros, especialmente nos setores de saúde e educação. A região metropolitana vai trazer novas fontes de recursos que são garantidos pela constituição”, explica.

O consultor acrescenta que a administração dos recursos, antes em poder da União, foi transferida para o Estado e as ações em benefício dos municípios inseridos no projeto não dependem da decisão do prefeito, mas de um colegiado. “É constituído um instituto que vai receber e administrar o Fundo Metropolitano”, pontua.

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