CÂMARA: DOCUMENTO,HISTÓRIA e MEMÓRIA

CÂMARA:  
Documento, história e memória: 14 anos de serviços

11 servidores da Câmara Municipal de Montes Claros comemoraram o 14º ano de posse na Casa Legislativa. Werley Oliveira, Iara Silva, Alessandro Eleutério, Alexsandro Mendes, Nilton Cavalcanti, Ricardo Assis, Eliane Costa, Anderson Ramos, Cristiane Alves, Cláudia Veloso e João José Oliveira fazem parte do grupo de efetivos.
O presidente da Casa, Vereador Cláudio Prates (PTB), destaca que o importante trabalho realizado por eles.
“Com muito empenho e dedicação, eles doam o serviço deles à comunidade, cuidado da história da Câmara, atendendo à população. Celebro com eles esse período, pois também sou servidor público”, finaliza Cláudio.
A Diretora da Escola do Legislativo, Cristiane Alves, afirma que trabalhar no Poder Legislativo como servidora e contribuir para que ele funcione bem, no âmbito municipal, "é acreditar na democracia como sistema político ideal e no município como ente federativo de maior importância, pois é aqui onde tudo efetivamente acontece. Faço 14 anos de Câmara com orgulho e gratidão por poder trabalhar justamente na construção do conhecimento que fomenta a democracia e a cidadania. Na Escola do Legislativo tenho a oportunidade de trazer a população para a sua casa política, para entender todo o funcionamento e dinâmica e abrir portas para a participação na sociedade de maneira consciente".
O servidor Werley Pereira de Oliveira, de 37 anos, é o Arquivista Coordenador do Arquivo Geral e no dia 20 de janeiro deste ano completou 14 anos de serviço prestados à Casa, sendo todo este período dedicado as memórias montes-clarenses, cidade que o adotou e tornou-se moradia do servidor.
“Costumamos dizer que a Câmara é uma mãe, digo isso me referindo a Câmara de Montes Claros, porque tem outras que conheço que não tem a estrutura que temos, aqui nos sentimos a vontade no que se refere aos nossos projetos. O arquivo é o coração dessa mãe, é o setor que mais nos sentimos bem em trabalhar. A primeira grande função do arquivo é guardar memória da instituição. Inicialmente um documento surge como uma questão administrativa e ele tem um tempo de vida e ele tem a vida corrente, intermediaria e permanente. O arquivo tem a rotina da pesquisa e está aberto a população”, explica o coordenador.
A memória é um dos alicerces que dá sentido à vida e engana-se quem pensa que com uma instituição é diferente, principalmente se através dela são norteados os passos da cidade. Preservar a memória não é apenas resgatar o passado, é ter referencial consistente para construir o presente e planejar o futuro.
“Nós temos visão de instituição. É uma linha tênue entre servidor da Câmara e servidor político, porque o Presidente na Casa não é apenas um administrador, ele também é um político e vamos vendo que após 1995 tivemos muitos avanços. O Ivan José Lopes foi quem teve uma visão sobre o arquivo e por isso o arquivo leva o nome dele. Ademar Bicalho foi quem deu o nome, antes era ‘anexo’. Agora temos o aval de Cláudio Prates que nos da liberdade para os projetos. As vezes temos a formação, sabemos como faz, mas é preciso encontrar um Presidente que abrace e nós temos e é preciso agradecer e reconhecer que a Presidência nos da liberdade para criação e execução de projetos e os estagiários que nos ajudam muito”, agradece.
Ao recordar todos estes anos de serviços prestados o servidor ressalta que o grande segredo é gostar do que faz.
“Tem um sociólogo, Jessé Souza, que fala que os seres humanos se tornam humanos pelas instituições, quando falam 14 anos de Câmara, não só de esfera pública, mas de esfera familiar, porque a gente se torna família, tem amor na família, tem amor na escola e tem amor no trabalho. Isso é realização, olha o quanto evoluí e isso tudo está dentro dos 14 anos, paro para olhar esses 14 anos onde eu estava e olha onde estou, então é muita realização”, diz.
Para que a história de um local seja conservada é preciso que tenham pessoas que compreendam os valores e importâncias de cada documento, é preciso ter sensibilidade, olhares atentos para revisões e detalhes que poderiam passar despercebidos, todas essas qualidades são ligadas a Iara Maria Silva, de 49 anos, a Técnica de Apoio Legislativo que no próximo dia 14 de abril completará 14 anos de serviços prestados à Câmara Municipal de Montes Claros como arquivista, uma profissão que inicialmente não passou pela cabeça da servidora, mas que hoje, a encanta.
Pronta para se especializar em biblioteconomia, Iara Maria, ressalta que um importante passo dado pelo Arquivo Público da Câmara Municipal de Montes Claros “Vereador Ivan José Lopes” foi a Tabela de Temporalidade.
“A documentação é pública e até dois anos atrás não poderíamos jogar nada fora porque não tínhamos uma tabela de temporalidade que nos dissesse e essa tabela foi criada para isso, para termos um respaldo. Se o órgão público não tiver essa tabela nada pode ser jogado fora porque é crime. Existe uma comissão multidisciplinar que vai orientar, por exemplo, tem coisas da contabilidade que as vezes eu não tenho conhecimento, terá uma pessoa que vai falar se pode ou não”, explica.
O arquivo é tido como o guardião da história e da memória local e regional, alguns documentos arquivados não tem relação política, mas fazem parte da cultura e por isso são armazenados, já que a Câmara se preocupada em conservar as memórias do município.
“No nosso acervo também temos o livro Cidadãos de Honra, que é um condensado de todas as honrarias que foram concedidas pela Câmara. Temos o primeiro exemplar de 1995 a 1999 e para dar continuidade a esse trabalho nós fizemos o de 2000 a 2009 e estamos com projetos de fazer outro. Participei ativamente do projeto, fui uma das organizadoras e muitas vezes precisamos atualizar um currículo, não sabíamos se a pessoa tinha falecido, muita gente não tinha foto, precisávamos ir atrás, precisava do direito de imagem, tanto que começamos em 2008, terminamos em 2009, mas lançamos apenas no final de 2012 porque a cada dia algo aparecia para ser feito”, relata.
A servidora que compõe a Comissão de Controle Interno e o Conselho do Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Montes Claros (Prevmoc), ressalta ainda que mesmo tendo tanto tempo de serviço, continua acordando com vontade e prazer de trabalhar.
“A gente vai além dos laços administrativos e criamos laços de afetividade, para mim é importante trabalhar em um setor onde acordo todo dia e tenho prazer em ir cumprir as minhas tarefas e encontrar com os meus colegas. Além disso, a gente serve a Câmara, mas ela também nos serve, quando queremos fazer um curso somos sempre autorizados e isso é bom porque estamos sempre nos reciclando”, destaca
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