VIDAS ÁRIDAS no VELHO CHICO

Primeira Expedição Vida Áridas no Velho Chico
 


Entidades, ambientalistas e Municípios Ribeirinhos estiveram reunidos nesta segunda-feira com os Coordenadores do Instituto Vidas áridas, Délio Pinheiro, Geraldo Humberto e Soter Magno, além de Prefeitos e o Secretário Executivo da AMAMS Luiz Lobo, para a preparação da 1ª Expedição Vidas Áridas no Velho Chico prevista para o próximo mês de setembro no Rio São Francisco.

Ao apresentarem a proposta os organizadores lembraram que o movimento Vidas Árida nasceu com um novo foco, um olhar diferente para a convivência com a seca na região e de caráter suprapartidário aberto a todos que se dispuser a apoiar. A ideia agora, depois de várias ações e bandeiras em favor dos municípios e pessoas atingidos pela longa estiagem, é realizar uma caravana pelo Rio São Francisco partindo de três Marias e Pirapora até os municípios de Manga e Matias Cardoso chegando à barra do Rio Verde Grande.

A Expedição terá a participação dos municípios de Montes Claros, Três Marias, Pirapora, Buritizeiro, Ibiai, São Romão, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Januária, Itacarambi, Manga e Matias Cardoso. Participarão também órgãos públicos, ambientalistas, Imprensa, Inter TV Grande Minas, AMAMS, UNIMONTES, UFMG, IBAMA, IEF, Marinha, Polícia Militar e a Ong OVIVIVE.

A Expedição vai trabalhar com os temas: conhecimento, Ambientalismo, cidadania, pesquisa e conscientização e se propõe levar informações e ouvir a comunidade sobre o impacto da falta de água no dia-a-dia das comunidades, com palestras, teatro, apresentações locais e um monitoramento da qualidade da água durante o percurso com técnicos da UNIMONTES e UFMG.

Para o Secretário Executivo da AMAMS professor Luiz Lobo a Expedição será importante e vai mostrar num trabalho de campo como está a real situação do Rio São Francisco e o impacto socioeconômico na vida dos ribeirinhos e dos seus municípios.
O prefeito de São Francisco Luiz Rocha Neto e a prefeita de Ibiai Sandra Fonseca Cardoso, afirmaram que a Expedição vai deixar uma mensagem e um legado permanente sobre a sobrevivência do Rio São Francisco, e que hoje até os vazanteiros e ribeirinhos precisam receber água para consumo na beira do rio. Salientaram que teremos uma oportunidade de cobrar insistentemente dos políticos e governos, ações e políticas públicas para sair do discurso, salvar e tronar o rio navegável.

Municípios e organizadores voltarão a se encontrar ainda no final deste mês para prosseguir com os trabalhos da Expedição.

TEXTO: Sérgio Nassau
FOTO: Arthur Júnior

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