segunda-feira, 25 de março de 2013

A PIOR ENERGIA DO BRASIL volta a atacar!

A PIOR ENERGIA DO BRASIL volta a atacar! 

18h49: após um primeiro apagão, quando a luz voltou, fraca, instável ocasionando a queima de lâmpadas na residência, veio o segundo. Escuro total. Telefonei para a CEMIG. Depois de muito explicar que eu não poderia ter o código em mãos, já que estava no escuro, a atendente resolveu "me localizar" (uma gentileza que eles não fazem todos os dias, olha que meigo!), pelo endereço.




Surpresa, disse-me que a empresa não tinha conhecimento da falta de energia. Expliquei que a falta de luz atingia no mínimo 3 bairros, pois de onde eu estava podia avistar e que o problema não era apenas local, mas ela insistiu que um técnico viria a minha residência e que eu "deveria estar apta a atendê-lo, facilitando o acesso" (isso significa tatear no escuro e abrir o portão ao visitante desconhecido). Não me dei por vencida e ela passou a ligação para um supervisor, que também não sabia da falta de energia que acometeu a maior cidade do Norte de Minas por pelo menos 40m. A bateria do celular acabou e a ligação foi interrompida.



Na segunda tentativa, usando outro aparelho, passei o número de protocolo, que por acaso decorei, já que não sou especialista em escrever no escuro. A atendente, incomodada com as minhas reclamações, desligou o telefone e disse que estava encerrando a ligação por "falta de comunicação". Explico, caros leitores, vítimas como eu, da única concessionária do estado (com e minúsculo mesmo, dada as circunstâncias) para a nossa região: falta de comunicação para os robóticos atendentes (coitados, eles não são culpados. São treinados para dar respostas automáticas), é quando você contesta as explicações fajutas e decoradas fornecidas pela operadora.



Não desisti. Na terceira tentativa, uma outra, desta vez simpática, também revelou não saber explicar o apagão. Falou que a primeira reclamação originada de Montes Claros foi registrada às 19h15 (como, se eu liguei às 18h49?). Trocando em miúdos a situação é assim: se ninguém ligar, a empresa, tão evoluída e que se orgulha de ocupar posição privilegiada no índice "Dow Jones" (veja o que eles divulgam: “Cemig completa 10 anos consecutivos de participação no Índice Dow Jones e se mantém como a única empresa do setor elétrico da América Latina a fazer parte desse Índice desde sua criação”), não fica sabendo que está falhando. E uma cidade, cuja população é calculada por alto em torno dos 500 mil habitantes, fica à mercê da sorte, ou da iniciativa de uns poucos, que ainda tem fôlego pra brigar.



O que resta à população e que, óbvio, deve ser feito, é requisitar a cópia das gravações, pra que possa judicialmente provar o que foi dito, que foi mal atendida, que nem mesmo os funcionários sabem o que está acontecendo e que muito provavelmente a CEMIG vem agindo de modo a fraudar os clientes. É bem possível que esteja acontecendo um rodízio de energia sem o conhecimento prévio dos consumidores. FIQUEMOS ALERTAS!



É necessário ainda que a ANEEL tome partido dos consumidores e reveja as regras impostas pela empresa. Como é possível passar um n° de cliente em plena escuridão? E como é possível anotar número de protocolo na mesma situação? Somos nós que devemos facilitar a vida da CEMIG ou é a CEMIG que deve facilitar a nossa vida?  Que se arrume uma maneira justa e adequada de atendimento, pois quando se trata de fazer cobranças eles localizam rapidinho qualquer cliente. Estranha contradição. Pra quem figura há tanto tempo no DOW JONES e usa slogan se gabando de ser a melhor, deveria ser constrangedor.
 
Fica uma sugestão: pela quantidade de apagões dos quais temos sido vítimas (e nenhuma explicação razoável, repito), podemos andar com as contas de energia penduradas ao pescoço, acopladas ao kit: velas e caixa de fósforos e/ou lanterna.


 Nota: e a energia só foi restabelecida depois de aproximadamente 40m. A empresa não vem a público dar uma explicação, como sempre!

Texto: Márcia Vieira

VOCÊ SABIA? UM MONTES-CLARENSE ILUMINADO...

 VOCÊ SABIA??!!


UM MONTES-CLARENSE ILUMINADO

VICENTE MOTTA (IN-MEMORIAM), natural de Montes Claros, é o autor do Hino do Clube Atlético Mineiro. Leia abaixo texto transcrito do site http://webgalo.comze.com/hino.php
e veja como nasceu o mais belo hino de time brasileiro:
 
 Foto Vicernte Mota: Imagen da internet- site: http://webgalo.comze.com/hino.php

  
O HINO
"Uma obra iluminada por Deus!"
Declaração do Saudoso Vicente Motta ao falar do Hino que compôs.

No final dos anos 60, mais precisamente em 1969, um mineiro natural de Montes Claros chamado Vicente Mota foi convidado a ir até a avenida Olegário Maciel, 1516. O convite era de Alberto Perini, membro da diretoria do Galo. Tudo isso era para que Vicente Mota compositor que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de BH, compusesse um novo Hino para o Clube de Lourdes. Alberto Perini fez algumas exigências; o novo Hino deveria exaltar a campanha vitoriosa do Galo em 1950 na Europa e a conquista do título dos campeões dos campeões em 1937. O lado vingador do Galo também não deveria ficar de fora. 
    Imediatamente, Vicente Mota aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine Babo(autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio de Janeiro e o maior mestre do assunto) começou a compor o hino. Como disse uma vez:
"Fui para casa e pedi a Deus que sentasse ao meu lado, quando eu começasse a escrever. E Ele não apenas se colocou ao meu lado, mas segurou minhas mãos e fez esta obra!"

    Vicente Mota ainda foi ajudado por ter na adolescência convivido com outros grandes compositores mineiros.  Vicente Mota teve o privilégio de conhecer Rômulo Paes, Ataíde Machado e Jadir Ambrósio(autor do hino do Cruzeiro). 
    Em 1970, quando acabou de gravar o Hino, o Atlético vivia uma grande fase. Conquistou seu primeiro título na era do Mineirão e no ano seguinte conquistou o Campeonato Nacional. E isso ajudou sem dúvida alguma a divulgação do Novo Hino. Mas ainda foram necessários pelo menos mais cinco anos paro que o torcedor realmente cantasse o hino no Mineirão.  E Vicente Mota  ainda prestou mais outro grande serviço ao Galo; durante dois anos ou mais, ele ia aos jogos e entregava cópias da letra aos torcedores, pedindo que cantassem o Hino. Todas as despesas dessa empreitada foram dele e nunca cobrou nada do Galo. Segundo Vicente Mota, a Charanga do Galo também ajudou muito. Júlio( O Júlio Mais Amigo) sempre estava disposto a ajuda-lo na divulgação e em todos os jogos colocava sua charanga para tocar o hino. 
    Depois de alguns anos, a letra se tornou conhecida e alcançou um sucesso que jamais foi imaginado por Mota. O hino do Galo já vendeu mais de 3 milhões de cópias desde a sua primeira gravação pela gravadora CBS em 1970. De lá pra cá já são 34 versões do hino, que teve em 1997 uma nova interpretação do conjunto "João Penca e seus Miquinhos Amestrados".

 

O ORGULHO NACIONAL....

....O ORGULHO DO ESPORTE NACIONAL...

Que me perdoem os outros times, mas ser ATLETICANA É......FUNDAMENTAL..


25 de março é...Dia de comemorar o ORGULHO DO ESPORTE NACIONAL
Com ÉDER ALEIXO, um dos ídolos do Galo

É o dia da fundação do CLUBE ATLÉTICO MINEIRO , o time imortal, o campeão dos campeões, o orgulho do esporte nacional. O Clube foi fundado em 1908 e é o mais antigo em atividade em MG. Em 2007, a Prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do Município uma lei instituindo o dia 25 de março como o Dia do Atleticano A Lei é originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador Reinaldo Lima, eterno ídolo dos atleticanos. Outros como Toninho Cerezzo, Éder, Dadá Maravilha, Paulo Izidoro e João Leite fizeram a alegria de muita gente. O atual presidente do clube é Alexandre Kalil.  

No Primo-Prima(BH), com Bala-Doce,Otávio Clementino,KALIL e Dorothy Seixas

















AINDA NA INFÃNCIA, A ESCOLHA CERTA...
LEMBRANÇA DA INFÂNCIA....
 ...desde criancinha sei fazer escolhas...








com PAULO IZIDORO







Galo e amarelo, duas paixões




com o ex-goleiro JOÃO LEITE





















DOIS ATLETICANOS...


Um dos torcedores mais famosos do Galo foi o escritor Roberto Drummond que numa belíssima crônica definiu o amor que faz a diferença:

"Se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade,o atleticano torce contra o vento. Ah, o que é ser atleticano? É uma doença? Doidivana paixão? Uma religião pagã? Bênção dos céus? É a sorte grande? O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e amar o Galo sobre todas as coisas. Daí, que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.

Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.

A gente muda de tudo na vida. Muda de cidade. Muda de roupa. Muda de partido político. Muda de religião. Muda de costumes. Até de amor a gente muda. A gente só não muda de time quando ele é uma tatuagem com a iniciais C.A.M., gravada no coração. É um amor cego e têm a cegueira da paixão.

Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados. Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar: Nunca mais torço pelo Galo. Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os amantes fazem com o retrato da amada.

Que mistério tem o Atlético que, às vezes, parece que ele é gente? Que a gente associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, tio, prima)? Que a gente o confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gente confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé? Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera? Que tudo se transfigura num mar branco e preto?

Ser atleticano é um querer bem. É uma ideologia. Não me perguntem se eu sou de esquerda ou de direita. Acima de tudo, sou atleticano e, nesse amor, pertenço ao maior partido político que existe: O Partido do Clube Atlético Mineiro, o PCAM, onde cabem homens, mulheres, jovens, crianças. Diante do Atlético todos são iguais: o bancário pode tanto quanto o banqueiro, o operário vale tanto quanto o industrial. Toda manhã, quando acordo, eu rezo: Obrigado, Senhor, por me ter dado a sorte de torcer pelo Atlético."

(Roberto Drummond)

ABAIXO, O "HINO NACIONAL", que foi composto por um montes-clarense, VICENTE MOTTA:



Todas as fotos: Arquivo Márcia Vieira