segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

SEGUNDA de VERÃO 2014.....

SEGUNDA  de VERÃO 2014....




FOTOS: Carlos
(embora ele não esteja merecendo os créditos e saiba porque...)

REFORMA: CENTRO de SAÚDE MAJOR PRATES recebe MELHORIAS ESTRUTURAIS

Reforma
Centro de Saúde do Major Prates recebe melhorias estruturais

Texto: André Senna
Fotos: Márcia Vieira




O Centro de Saúde do bairro Major Prates, que atende a demanda da região sul de Montes Claros, está passando por reformas em sua estrutura, para melhor receber os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizada a pintura de toda recepção e de alguns consultórios, salas administrativas e troca de luminárias.

A farmácia do posto foi transferida para uma sala maior e logo na entrada do posto. Assim, o atendimento fica separado dos consultórios médicos e odontológicos, facilitando o fluxo de pessoas.

O gerente da unidade de saúde, José Cesário dos Santos Neto, falou das dificuldades encontradas no dia a dia de um posto de saúde, mas deixou claro: “Com algumas atitudes administrativas, podemos contornar vários obstáculos diários, em benefício do usuário do SUS".

Recentemente, a Praça que fica ao lado da Unidade recebeu reforma, com capina, poda de árvores, pintura e colocação de uma nova tela na quadra de esportes.

UM CARINHO PARA DOIS: ROBERTO e ZÉ

UM CARINHO PARA DOIS:

ROBERTO OLIVEIRA
 
        
             e JOSÉ GERALDO GOMES ,


são dois amigos queridos, que passeiam por este blog e divulgam o espaço a gente bacana. Obrigada, queridos. O espaço é nosso: meu, de vocês e de todos que tem algo a dizer e acrescentar.
O Zé, nos enviou email dizendo que está de olho no blog e repassando para os amigos.
VALEU, AMIGO.
 OBRIGADA!!
Barão de ItararéJÁ o Roberto nos enviou um email com algumas frases legais, do BARÃO  de ITARARÉ. Criador do jornal “A Manha”, o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres. Não perdoava ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais. Ele não era barão, é claro. Mas deu-se o título de nobre e nobre se tornou. O primeiro nobre do humor no Brasil. Debochava de tudo e de todos. Escolhemos algumas das frases:

 "Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…"

 " Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo. " 
 "O que se leva desta vida é a vida que a gente leva"

 "A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer."

 "O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro."

 " Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes."

" A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda." 

"Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância".

 "O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro."

 "O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso."

 "A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis."

 "Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar."

 "Quem não muda de caminho é trem."


É ISSO, PESSOAL!  AOS DOIS AMIGOS, MAIS UMA VEZ, O BLOG AGRADECE A PRESENÇA!

VISITA ESPECIAL: LEIVA e JOÃO PEDRO

VISITA ESPECIAL:

O jornalista ATTILIO FAGGI, nascido na França,  filho de italiano com brasileira, e radicado em Montes Claros, recebeu uma visita especial nesta segunda-feira: a sua simpática mãe LEIVA FAGGI e o filhão JOÃO PEDRO. Claro que não perderíamos este registro por nada!




DEU no UAI: MORADOR de RUA de BH é apaixonado por LIVROS

DEU no UAI , em 03/02/14

Morador de rua de BH é um apaixonado por livros

Publicação: 03/02/2014 06:00 Atualização: 03/02/2014 07:14

Otacílio Lage

Uma curva malfeita na Avenida dos Andradas pilotando uma moto, que derrapou e caiu no Ribeirão Arrudas, e a vida de Marcelo Augusto dos Santos Soares, que trabalhava havia uns quatro anos em Belo Horizonte como vigilante, mudou de forma radical. Foi em 2008, na Avenida dos Andradas. Depois de quatro meses no Hospital João XXIII, com a perna esquerda amputada, sem os documentos, que foram água abaixo, ele não teve escolha e foi parar na rua, aqui e ali, mas sempre com um livro nas mãos, para ler e não “dançar a cabeça”. Observado por quem passava pelo Centro da cidade, foi ganhando mais títulos. Daí surgiu a ideia de vendê-los para sobreviver morando ao léu.

Por “questões de segurança”, Marcelo foi morar debaixo de um dos viadutos que cruzam a Avenida Cristiano Machado – batizado Oswaldo França Júnior, escritor mineiro –, do lado do Bairro Silveira, Região Nordeste da capital. Durante o dia (menos aos domingos), das 9h às 15h, ele faz ponto do outro lado do corredor de transporte, na confluência com a Avenida José Cândido da Silveira, no Bairro Cidade Nova, na mesma região. Ao longo do “expediente”, Marcelo fatura os trocados que lhe valem a sobrevivência desprovida de quase tudo, menos do gosto inabalável pela leitura.
Mesmo enfrentando o preconceito de ser morador de rua e de expor os livros sobre um pedaço de pano protegido por plástico, Marcelo não desanima. Há dias em que fatura R$ 10/R$ 20, mas em outros passa em branco, “mas dá para ir levando”. Ele precisa de uma segunda via da certidão de nascimento para tirar novos documentos, o que lhe permitirá requerer ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aposentadoria por invalidez. Como não tem mais parentes vivos na Bahia, ele está tentando um contato com o viúvo da última tia que tinha, em Salvador, para que ele providencie seu novo registro civil.
Marcelo, que completa 43 anos em 9 de abril, ganha livros de e para todos os gostos. Seu gênero predileto é romance, mas lê outros “para passar o tempo”. Seus fregueses são de todas as classes e de todos os credos. Ele vende tanto livros de autoajuda e de poesia quanto de economia, história ou de ficção. “Não tenho como escolher os livros que ga- nho nem os que coloco à venda. Eu os ponho no chão e conto com a boa vontade de quem passa por aqui. Quem sabe amanhã vou poder ter uma moradia e vender esses livros de um modo mais fácil?”, diz o baiano, que tem também o conterrâneo Jorge Amado (Tenda dos milagres e Tieta do agreste) entre as obras expostas, sem falar em Ernest Hemingway (The sun also rises), Manuel Scorza (Garabombo, o invisível) e muitos outros renomados autores.
Antes de pegar a mochila carregada de livros e ir para o outro lado da Avenida Cristiano Machado, por meio de uma extensa passarela, para “ganhar o dia”, Marcelo testa a muleta e solta um de seus pensamentos rascunhados num caderno roto: “Seria tão bom se todos os sonhos bons se tornassem realidade e as tristes realidades não passassem apenas de sonhos”. Ele está confiante que vai sair das ruas tão logo volte a ter uma identidade. Por enquanto – reconhece – ele é apenas um rosto às margens de uma calçada, uma pessoa que não tem como provar que existe. Contudo, nos livros, ele tira forças para acreditar que, dia deste, ele vai voltar a ser um cidadão brasileiro.