Aedes
Aegypti
CCZ alerta: Prevenção e combate
à dengue têm quer continuar
Texto:
Márcia Vieira
O Controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue e outras enfermidades, continua intenso em Montes Claros. O Coordenador
do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Edvaldo Freitas, alerta: “os dados
apontados pelo LIRA
(Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) comprovam que
no período de seca os casos de dengue diminuem, entretanto, é neste mesmo
período que pedimos às pessoas para ficarem atentas e redobrar os cuidados,
para que o mosquito não prolifere no período chuvoso”.
Conhecendo o algoz:
Para combater, é preciso conhecer o algoz. Pensando nisso, o CCZ
desenvolve campanhas permanentes de prevenção e combate à doença, com
esclarecimentos sobre o mosquito responsável pela transmissão. O ciclo de vida
do Aedes tem início após a deposição de ovos por uma fêmea na parede de
criadouro com água. Inicialmente de cor branca, os ovos tornam-se escuros a
partir do contato com o oxigênio, e demoram até cerca de 450 dias para eclodir,
de acordo com estudos. Nesta condição, podem ser transportados a grandes
distâncias, dentro de recipientes secos. Quando eclodem, os ovos dão origem à
larva, cuja fase dura de cinco a dez dias para em seguida originar a pupa,
terceira fase do mosquito. Mais dez dias e o mosquito chega enfim, à fase
adulta. A resistência dos ovos é o principal entrave para a erradicação da
doença.
Parceria:
“Os órgãos públicos são os responsáveis pelo combate à doença, mas
nada podemos se o cidadão não fizer a sua parte”, alerta Edvaldo. O CCZ aponta
algumas medidas eficazes que devem ser adotadas pela população na luta contra a
dengue:
Não deixar água parada em lajes, calhas e pneus; remover folhas e
materiais que impeçam a circulação de água; utilizar areia nos recipientes que
contém plantas; fazer uso do cloro no tratamento de água das piscinas ou
remover a água e deixá-las sempre secas quando não utilizadas; trocar
diariamente a água dos recipientes usados como bebedouros para animais; fazer o
descarte correto do lixo e manter os recipientes sempre bem fechados; avisar ao
órgão público sobre lotes vagos ou entulhos, que representam um perigo à toda
vizinhança.
Caso o cidadão queira mais esclarecimentos sobre a dengue e outras
endemias, basta procurar o Centro de Controle de Zoonoses e ficar atento às campanhas
desenvolvidas.
Serviço:
Centro de
Controle de Zoonoses
Av.
Antônio Lafetá Rebello, 1371- Santa Lúcia II
Telefones: 3229-3369 / 3229-3360