segunda-feira, 17 de julho de 2017

RAQUEL DESTACA CULTURA LOCAL

Raquel destaca cultura local
Márcia Vieira
Montes Claros
13/07/2017 - 22h55 - Atualizado 22h58

A Câmara dos Deputados, em Brasília, promoveu sessão solene em homenagem ao Dia Nacional da Música e Viola Caipira. A deputada Raquel Muniz (PSD), participou da homenagem ao lado de colegas de partido e destacou a importância da cultura regional. “Sou do Norte de Minas, sou caipira e fico emocionada por estar aqui neste momento de reconhecimento a essa gente que representa verdadeiramente o Brasil. É a música que nos faz refletir sobre nossas raízes, a nossa origem”, destacou a deputada. 
Raquel citou ainda o trabalho do violeiro Norte-Mineiro Téo Azevedo, reconhecido nacionalmente, e lembrou que a cidade conta com os fabricantes de instrumentos, os chamados luthiers. Nesta arte se destacaram os montes-clarenses Godofredo Guedes e os músicos Beto Guedes e Gabriel, respectivamente, filho e neto de Godofredo. 
Atualmente, cerca de 100 violeiros compõem o cenário musical da cidade, mas não contam com uma associação própria para o segmento. Para preencher este vazio, foi criado pelos violeiros Durval Santos e Edson Peixoto, o movimento “Aboio e Viola”, que resgata a cultura regional por meio de apresentações e apoio às ações dos artistas. 
“A viola é sempre mágica e está meio perdida. Podemos criar grandes coisas aqui e essa arte não pode morrer”, declara Durval. Ele revela que artistas como o saudoso Luiz Gonzaga e Almir Satter “beberam da nossa fonte”. 
O violeiro destaca que a iniciativa deu origem a outras, como em Aparecida do Mundo Novo, zona rural de Montes Claros, onde foi criada a “Roda de Viola”, com adesão maciça dos músicos. Para comemorar os 10 anos do movimento, Durval programa evento para homenagear nomes como Tião Carreiro, nascido em Montes Claros. (M.V.) 


OBRAS da EUROFARMA COMEÇAM NESTE ANO

Pimentel e Deputado Tadeuzinho(Foto Assessoria Deputado)
Obras da Eurofarma começam neste ano
A fábrica da Eurofarma que será construída no Distrito Industrial II vai produzir 70 tipos de antibióticos
Márcia Vieira
Montes Claros
14/07/2017 - 22h48 - Atualizado 23h00

O governador Fernando Pimentel assinou protocolo de intenções que dará início às tratativas para construção da Eurofarma, multinacional do ramo farmacêutico, em Montes Claros. Já na primeira fase do empreendimento, a expectativa é de uma produção em torno dos R$ 600 milhões. 
A fábrica será construída em terreno que pertence à Codemig, com investimento inicial de R$ 150 milhões e vai produzir 70 tipos de antibióticos. As obras estão previstas ainda para o segundo semestre.
Para o deputado Tadeu Martins Leite, que participou da solenidade e foi um dos articuladores junto ao governo, esta é uma grande notícia para a cidade. “Que outras grandes empresas sigam o exemplo e tragam novos investimentos, movimentando a economia e gerando mais empregos no município”, disse. 
Desde 2016, os investidores estudam a possibilidade de se instalar no município. As chegadas da unidade de cápsulas de café Dolce Gusto, primeira fora da Europa, e do Café Três Corações, respectivamente em 2015 e 2016, durante o governo de Ruy Muniz, deram visibilidade a Montes Claros, que se consolidou como polo industrial e aparece como oitava economia do estado. 
LOCALIZAÇÃO 
O economista Aroldo Rodrigues aponta a posição geográfica como um fator positivo. “Temos uma proximidade e uma logística interessante com os grandes mercados do sudeste como BH, Rio e SP, e ao mesmo tempo estamos próximos de Brasília e Goiânia. Isso favorece a empresa que economiza muito com logística, porque é de fácil distribuição. Além disso, o município disponibiliza isenção de impostos e a cidade, por ser um polo universitário, oferece uma boa mão de obra”, diz Aroldo. 
Segundo informações da Fiemg, que atuou como facilitadora da negociação, através do vice-presidente em Minas, Adauto Batista, serão 250 empregos diretos e 300 indiretos neste primeiro momento. 

O terreno ainda não possui energia de alta voltagem, necessária para o funcionamento da fábrica e por ser de alto custo, foi uma das condicionantes do contrato, que passa a ser de responsabilidade do Governo.