PRESIDENTE DA CASA ACHA QUE É DEUS
MAS ELE SÓ DÁ ORDENS PARA MEIA DÚZIA DE FIÉIS, que lambem o chão que ele pisa, que seguem suas ordens escusas, disfarçadas. Usa de artifícios pra abrir, fechar, dar prosseguimento ou encerrar reuniões. Nunca utiliza-se da ferramenta básica que faz um líder: bom senso.
A lambança na Câmara Municipal de Montes Claros já se tornou corriqueira. Programado para ser votado na tarde desta sexta-feira, o projeto do executivo que trata do IPTU, mais uma vez foi adiado. O presidente da Câmara Municipal encerrou a reunião alegando baderna, porque não quer que o projeto passe. Como tem minoria na Câmara, o único jeito é utilizar-se equivocadamente do cargo que ocupa para decidir o futuro da cidade. E assim tem sido desde que tomou assento naquela cadeira. Não é do seu interesse que projetos do executivo sejam votados, aprovados e que as reuniões sejam feitas num ambiente de paz e harmonia, onde apenas as ideias poderiam ser divergentes, preservando-se o bom senso e andamento dos trabalhos. Não é do seu interesse que o prefeito faça uma boa administração, porque ele é do time que pensa que o seu sucesso depende do fracasso do outro. Apagado, sem pulso, sem direção, sem o mínimo de capacidade para direcionar uma casa de decisões. Vai passar ( e tudo passa) pela história como o mais inoperante dos presidentes, o menos firme, menos atuante e mais arrogante.
E pior, nunca uma casa passou por tantas situações de vexame. Nunca, um presidente conduziu tão mal um espaço público. VERGONHOSA a Câmara Municipal de Montes Claros, sob a chefia do atual presidente. Aniversário da cidade a solenidade foi cancelada porque a Cãmara foi invadida por gente que diz atuar na defesa do povo. Pobre povo. Tão mal representado! Nas reuniões, o grupo da bagunça coloca gente inocente pra segurar cartazes ofensivos. Levam crianças para as badernas, para os confrontos, financiam movimentos desordeiros, usam e abusam de um direito que não lhes assiste: desrespeitar pessoas e e ultrapassar os limites da boa educação, invadindo espaços que não construíram, opinando onde não cabe opinião, criticando sem apresentar alternativas, enfim, subtraindo ao invés de somar.