domingo, 10 de dezembro de 2017

POLÊMICA: PREFEITO ENCURRALADO

POLÊMICA-
PREFEITO ENCURRALADO
Depois de usar como mote em sua campanha eleitoral a falsa notícia de que acabaria com a taxa de lixo, o prefeito de Montes Claros está sendo pressionado para cumprir o que prometeu aos seus eleitores. Tendo sido homem de confiança do Governo Collor, primeiro presidente a sofrer impeachment no Brasil por corrupção, o então deputado, porta-voz de Collor e defensor da sua permanência na presidência naquela ocasião, é agora prefeito de uma cidade com cerca de 400 mil habitantes e não sabe o que fazer, depois de conquistar o tão sonhado cargo. Com passagem opaca pelo Tribunal de Contas,  era de se esperar que conhecesse minimamente de leis. Prometeu acabar com a taxa de lixo sabendo que o tributo é legal, necessário e que jamais poderia fazer recusa de receita. Ainda assim, persistiu e utilizou o argumento para convencer a população. Se sabia, mentiu.  E pela lesão a população, deverá ser punido. Se não sabia, demonstrou que desconhece as leis e portanto, não está mesmo preparado para governar uma cidade do porte de Montes Claros. Daí a explicação para o alto nível de rejeição que conquistou em um ano de governo (e alguns chamam de "desgoverno"), até mesmo entre seus fiéis seguidores. Em recente entrevista a emissora de TV, o prefeito admitiu que seu antecessor estava certo e que jamais poderia extinguir o tributo. Entre a cruz e a caldeirinha, restou ao prefeito enviar a câmara um projeto que aparentemente acaba com a taxa, depois de muita pressão do Vereador Wilton Dias.  Mas que fique bem claro. O projeto não acaba com a taxa. Mascara mais uma das situações que o prefeito, com atuação pífia em todos os setores da administração, não consegue conduzir. Para Wilton Dias, haverá redução. Se houver, de fato, o mérito não é do prefeito e sim da câmara, que lutou dentro daquilo que era possível para socorrer o cidadão. Vale lembrar que uma ou outra situação pontual, a administração que está se arrastando e vivendo os dias  no "Mundo de Alice", só simula uma reação quando muito cobrada pela mídia. Já o vereador Idelfonso, tece sérias críticas ao prefeito, dizendo que o projeto, como tudo que o prefeito envia à câmara para ser votado, está confuso e é uma enganação. A qualidade do serviço, que já não existe, será ainda mais afetada. Confira os vídeos:




TEXTO CONVIDADO:MARA NARCISO

TEXTO CONVIDADO: 
MARA NARCISO

A dança da cultura cigana, mourisca e árabe/ Mara Narciso

 

  O folder do 2º Festival Flamenco de Montes Claros explica que o Flamenco é uma dança oriunda da fusão da cultura dos ciganos, mouriscos – espanhóis descendentes de muçulmanos -, e árabes, surgida no sul da Andaluzia, estado independente que integra a Federação Hispânica. Tal manifestação serviu para congregar os povos daquela região, unidos por dor, sofrimento e perseguição. A dança aliviava o sofrimento, animava festas e enchia as pessoas de orgulho e esperança em suas lutas, unindo cultura e teatralidade na arte de desabafo. Vários ritmos compõem o Flamenco, e nesta apresentação estiveram presentes Martinete, Colombianas, Patada por Tangos, Garrotin, Guajira, Tangos de Triana, Tangos de Graná, Alegrias, Sevilhana e Tientos. Nos dez números apresentados, Elisa Pires estava no baile, assinando a direção artística, cenografia e coreografia ao lado dos seus alunos da Escola Pátio Flamenco de Montes Claros.

 

Elisa Pires é montes-clarense e esteve radicada na capital durante duas décadas, onde teve uma escola de dança. Quando a vi dançar, conheci a plenitude dessa arte que divide o corpo feminino em duas porções distintas, da cintura para cima é a leveza e feminilidade dos gestos de braços e mãos, da cintura para baixo é a sensualidade de um requebrar e a força das pernas e pés no sapateado de diversas faces. Alternam-se batidas do pé inteiro, o golpe, do salto, o tacon, ou da planta ou da ponta, com seus sons e estéticas característicos. O sapateado convida ao entusiasmo e a empolgação, demonstrando saúde e agilidade, especialmente se em ritmo alucinante. Quando a dança é triste, há dramaticidade no rosto do corpo de baile, mas se é alegre o sorriso corre em cada face, mostrando o prazer de dançar.

 

Existem os palmeros, com muitas maneiras e sons nessas palmas, o que garante o ritmo, alguns deles com doze tempos. O som necessário pode ser mais grave ou mais agudo, conforme o andamento. Também há os cantes flamencos, que soltam a sua voz de lamento, a guitarra flamenca, o baixo elétrico, o cajon e a percussão. A mulher pode se apresentar de calças compridas, mas veste, preferencialmente, vestido comprido de babados, cabelo preso na nuca, enfeitado com flor, rede ou pente, maquiagem e sapato com bico e salto coberto por metal, para garantir o som do sapateado.



Os adereços podem ser chapéu, chale, leque, sino, bengala ou castanhola. Empunhar e tocar castanhola exigem um treinamento extra-baile. Como todas as danças, o Flamenco socializa, integra, desinibe, contagia, e a coreografia, com diferentes manifestações entre a parte superior e inferior do corpo, pede uma espécie de dissociação corporal, e melhor consciência física, favorecendo conexões cerebrais outras e ativação da memória.

 

No 2º Festival Flamenco de Montes Claros tivemos a presença de dois homens, uma criança, João Pires e um adulto, Alexander Teixeira. Braços para cima, num gestual masculino, eles têm marcadas suas características de força, vigor e virilidade, e assim exibe-se o homem.

O quadro infantil com Colombianas y Patada por Tangos teve a graciosidade de duas pré-adolescentes que se destacaram pela habilidade e potencial artístico. São elas Luiza Pires e Yara Royo. As outras meninas, algumas de tenra idade, fizeram um trabalho de uma meiguice comovente.

A sensualidade esteve presente no último ritmo, Tientos, numa apresentação de relevo, com belo figurino preto com rosas vermelhas aplicadas no peito, bailando Ana Pires, Bella Antunes, Danúbia Silveira, Dany Vasconcelos, Juliana Pires, Marta Medeiros, Van Royo, Wylliane Albuquerque e Elisa Pires.



O solo de Elisa foi um presente-convite para dançar Flamenco. Apresentou-se com um belo chale, tão grande que poderia facilmente laçar-lhe os pés, desequilibrando-a, mas o seu domínio técnico passou longe disso, especialmente quando ela largou seu parceiro de franjas e sapateou ocupando todo o palco. Apresentou-se noutros ritmos, reforçando grupos e afinando o repertório, fez várias trocas de figurino, sendo a rainha da festa, ainda que várias de suas alunas tenham demonstrado notáveis talentos. Marcando sua ousadia e espírito empreendedor, Elisa Pires idealizou e fez acontecer um belo espetáculo. De volta a Montes Claros há dois anos, cria em dezembro a tradição flamenca.

9 de dezembro de 2017

PALMAS pra LUIZÃO!!!!

PALMAS PRA...LUIZÃO!!!

O amigo LUIZÃO ATLETICANO (LUÍS CARLOS GONÇALVES), membro do Opinião e Notícias, é o mais novo formando em teologia. Palmas pra você, Lu! Que seu caminho seja de muitas vitórias!

NATUREFARM APRESENTA: LUCIANO BRUNO

NATUREFARM APRESENTA....

PALESTRA LUCIANO BRUNO

16/12/17- Sábado
19h30
Local: Centro de Eventos da Sociedade Rural

Informações: 9-8823-9497




SEM EDIÇÃO: JJ CONTA....

SEM EDIÇÃO:

JJ CONTA, MAS NÃO 
REVELA A FONTE...

CONVERSAS com ARQUITETOS-LANÇAMENTO

Conversas com Arquitetos Norte-Mineiros 

é lançado em Montes Claros

Ascom/Santo Agostinho

Lançado na noite desta quinta-feira (07.12), no auditório das Faculdades Santo Agostinho, Campus JK, o livro “Conversas com Arquitetos Norte-Mineiros”. A obra é dos professores e pesquisadores Antonio Augusto Pereira Moura e Alysson Luiz Freitas.
O livre reúne entrevistas com 9 importantes e renomados arquitetos e urbanistas de Montes Claros, num bate-papo descontraído e informal sobre as suas referências e principais trabalhos, além de falar um pouco sobre a infraestrutura da cidade e regional.
O livro “Conversas com Arquitetos Norte-Mineiros” é uma concepção de relatos, fatos e narrações de momentos históricos da construção de Montes Claros, desde o seu surgimento, através da visão privilegiada de arquitetos que aqui atuaram e ainda atuam para a preservação da memória histórico-cultural no cenário regional e do Estado, bem como através de vivências profissionais e pessoais,
Em entrevista à nossa reportagem, o professor Alysson Luiz disse que o livro é uma releitura das questões urbanísticas das últimas décadas e a sua contribuição para história do norte de Minas.
“O livro fala um pouco das questões arquitetônicas e urbanísticas da Montes Claros das últimas décadas. Ainda, sobre a contribuição significativa dos nossos entrevistados para a história da cidade e como eles ajudaram neste processo”, destacou.
Já o professor Antonio Augusto Moura – que estava bastante emocionado – ressaltou que há 13 anos e meio foi abraçado pelas Faculdades Santo Agostinho, onde vive os seus melhores momentos na carreira profissional. O pesquisador agradeceu a instituição pela possibilidade de ajudar na realização deste sonho.
“Há exatos 10 anos, lancei meu primeiro livro com o apoio das Faculdades Santo Agostinho. Hoje, novamente a instituição me ajudou neste novo trabalho. Aqui estou há 13 anos e meio e vivi os meus melhores momentos. Só tenho o que agradecer a cada um que colaborou para que este projeto pudesse sair do papel e se tornar realidade. Tenho certeza que este será apenas o primeiro de novas conversas com arquitetos do norte de Minas”, disse o autor.
Davidson Caldeira, um dos arquitetos entrevistados, explicou que a entrevista se deu de forma prazerosa e marcante, e que a sua publicação perpetuará os nomes dos participantes na história.
“Esse livro tem um significado especial, pois poucos arquitetos tiveram a oportunidade em perpetuar o seu nome na história do processo arquitetônico e urbanístico da cidade e região. Estou há 34 anos no mercado de trabalho e para mim foi uma honra em ser entrevista e participar desta primeira de muitas edições deste livro, tenho certeza”, frisou.
O arquiteto e professor da Universidade de Itaúna, na região metropolitana de Belo Horizonte, ao adquirir um exemplar do livro explicou que ele se fala por si só, pois ele é uma importante produção do conhecimento, sendo uma das mais relevantes inspirações do ser humano.
“O livro perpetua para futuras gerações o que grandes homens viram, vislumbraram e ajudaram a construir. O livro sempre será uma fonte de inspiração e produção. Montes Claros está se tornando a ‘Meca’ do Ensino Superior no interior do Brasil e as Faculdades Santo Agostinho estão presentes neste reconhecimento. Isso não acontece com todas as cidades, infelizmente. Aqui, temos um grande desejo de melhorar, progredir, transformar, é o que chamamos de profissionalismo idealista. Ao ajudar a proporcionar o lançamento deste livro, as Faculdades Santo Agostinho demonstram que têm os pés no chão, mas os olhos no futuro”, finalizou.

FOTOS: Paulo Henrique Pereira de Melo
 


UNIMONTES COMUNICA.....

UNIMONTES COMUNICA...
 
O projeto Unimontes Cultural é uma das atrações de fim de ano no campus-sede. Será no dia 13/12, com apresentação do Bateras na Praça e do Grupo de Danças Saruê, gratuitamente. O público poderá colaborar com a campanha em prol do Instituo Filhos da Luz. Entre os destaques, a performance dos dois projetos, simultaneamente, com o ícone "Brasileirinho", em ritmo de samba.

CONTATO PARA ENTREVISTAS
Professor Marco Neves
(38) 9.9102-3031
Professor José Roberto Lopes
Organizadores
(38) 3229-8165


Fotos: Arquivo 2017 - Ascom Unimontes