RAQUEL MUNIZ:
Traje elegante e comentado!
Traje elegante e comentado!
(Foto: SIL MAMELUQUE) |
O excesso, as estamparias de mau gosto, as medidas sem medida, o encontro de decote, comprimento, fenda, brilho, renda, bordado, transparência, tecido ruim, tudo junto numa mesma peça, acreditem! Isso tudo sem levar em conta o tipo físico. Ou seja, "está usando, vou usar", mesmo que àquilo claramente não tenha sido feito para "todos" os tipos. Como se não bastasse, vem os arremates: brincos espalhafatosos, maquiagens exageradas, calçados que vão desde unkle boots a sandálias drag queen ou adornadas com spikes e lantejoulas, passando pelas botas usadas sem moderação com roupas que JAMAIS poderiam ser usadas com este tipo de calçado. Quer dizer, poder pode, não é? Hoje tudo pode....Uma profusão de coisas difíceis até de explicar. Só mesmo vendo pra crer. E ver, enxergar não está difícil. É o que está aí, nas ruas, nas festas, em todos os lugares. Obviamente, alguns lugares são mais propícios. Incrível como casam perfeitamente o ambiente e o figurino. De olhos fechados conseguimos saber o que encontrar em alguns ambientes. Mas considerando que o mercado da moda está excessivo na cafonice, até em "mares nunca dantes navegados" é possível ver o ruim aparecer.
E antes que digam que qualidade está ligada à preço, afirmo: é claro que não! Há peças de grife com qualidade péssima e roupas sem grife de qualidade superior. Questão de olho. Uma mulher elegante sabe a diferença entre uma e outra coisa. Uma mulher não elegante pode até vestir Armani (se ele deixar, é claro. Armani não é Cavalli) dos pés à cabeça, que nunca estará Cate Blanchet. Será sempre algo como uma Solange Gomes, Viviane Araújo ou Geisy Arruda.
Certa vez, numa entrega de prêmio BNB, no auditório da Sociedade Rural, uma premiação que contemplava pessoas muito simples e em sua maioria, moradoras da zona rural, havia uma senhora da qual nunca me esqueci. Ela usava saia longa e blusa, sandálias havaianas e turbante na cabeça. Tudo muito simples e lindo. A capacidade que ela teve de misturar e harmonizar as peças, tecido, cores e proporções, era uma coisa difícil de não ser observada. Bom gosto é uma coisa que já nasce com a pessoa. Não depende de classe social, cor e afins. É tão nítido!
Bem, pra sair do lugar comum sem resvalar para a breguice dominante, é necessário, além do bom gosto, segurança. E quer algo mais ofensivo do que ser seguro? Nestes casos, é comum aparecer um ou outro pra dizer o indizível. Gostar ou não é questão de opinião. Agora, convenhamos, pra denominar disso ou daquilo, é necessário entender do assunto, saber o que está dizendo. Não basta emaranhar letras, copiar frases vistas em sites que deram notícias e produzir material daninho disfarçado de opinativo, usando expressões do mundo da moda sem ao menos saber onde e em que situações elas se encaixam.
Pois bem, depois do terno clássico na TV, foi a vez do terno da posse, desta vez com saia. E na cabeça RAQUEL MUNIZ ostentou o adereço dos catopês, o chamado capacete. Levou ao congresso um pedacinho da Festa de Agosto, a mais tradicional da região, que nasceu outrora e ainda permanece como representação maior da nossa cultura, não obstante as alterações sofridas ao longo dos anos. Brilhou. Aplaudida por quem possui olhar refinado. O terno sustentou o adereço e Raquel sustentou, com muita elegância, os dois. Ela carrega a roupa, e não o contrário. Diga-se se passagem, é uma mulher que sabe se vestir com qualidade, discrição, e tem uma postura invejável. Ao contrário de algumas lulus, Raquel repete roupas, entra e sai de qualquer lugar com maestria, fala sobre qualquer tema e é bastante segura em todas as suas falas. Enfim, é uma mulher de personalidade, de gosto apurado, onde as ousadias cabem bem! Nota 10, nota 2010!
Nota: O capacete usado por Raquel Muniz durante sua posse, foi um trabalho feito com esmero e carinho por Danielle Chaves, especialmente para esta ocasião, conforme postado ontem neste blog. Danielle é responsável pela confecção de muitos dos trabalhos vistos durante as Festas de Agosto.
Pois bem, depois do terno clássico na TV, foi a vez do terno da posse, desta vez com saia. E na cabeça RAQUEL MUNIZ ostentou o adereço dos catopês, o chamado capacete. Levou ao congresso um pedacinho da Festa de Agosto, a mais tradicional da região, que nasceu outrora e ainda permanece como representação maior da nossa cultura, não obstante as alterações sofridas ao longo dos anos. Brilhou. Aplaudida por quem possui olhar refinado. O terno sustentou o adereço e Raquel sustentou, com muita elegância, os dois. Ela carrega a roupa, e não o contrário. Diga-se se passagem, é uma mulher que sabe se vestir com qualidade, discrição, e tem uma postura invejável. Ao contrário de algumas lulus, Raquel repete roupas, entra e sai de qualquer lugar com maestria, fala sobre qualquer tema e é bastante segura em todas as suas falas. Enfim, é uma mulher de personalidade, de gosto apurado, onde as ousadias cabem bem! Nota 10, nota 2010!
Nota: O capacete usado por Raquel Muniz durante sua posse, foi um trabalho feito com esmero e carinho por Danielle Chaves, especialmente para esta ocasião, conforme postado ontem neste blog. Danielle é responsável pela confecção de muitos dos trabalhos vistos durante as Festas de Agosto.