sábado, 24 de novembro de 2018

HOJE É DIA DE ...FRED

HOJE É DIA DE....

Lembrar o cantor FRED MERCURY, falecido em 24/11/1991. FRED era o vocalista da banda QUEEN, uma das mais consagradas da história da música, e faleceu aos 45 anos. No momento, continua em cartaz nos cinemas brasileiros o filme biografia de Fred, BOHEMIAN RHAPSODY, que faz um resumo da trajetória da banda e do seu principal membro. Para recordar, a nossa musica favorita da banda:



DA ISTOÉ: A TEIMOSIA DOS FATOS

A teimosia dos fatos

Três exemplos de que a verdade histórica sempre se revela e se impõe ao obscurantismo dos regimes totalitários 

Fonte: https://istoe.com.br/a-teimosia-dos-fatos/

Antonio Carlos Prado
23/11/18 - 09h30 

Governos arbitrários e regimes autoritários fazem mirabolantes movimentos para esconder as atrocidades e desumanidades que cometem. Varrem a própria sujeira para debaixo do tapete da história na tonta ilusão de que nunca chegará alguém para arrumar a sala. Um belo dia, o destino recompõe a verdade, como acaba de acontecer com a revelação de trezentas e trinta e uma cartas enviadas por Olga Benário a seu marido, o líder comunista Luiz Carlos Prestes, quando ambos estiveram presos, vítimas do nazismo na Alemanha e da ditadura do Estado Novo implantada no Brasil por Getúlio Vargas. O destino em questão é um pobre e humilde carroceiro, sem eira nem beira, que encontrou o pacote com todas essas cartas numa lixeira de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Desconhecendo totalmente do que se tratava, ele, o destino a puxar carroça, vendeu tal pacote na feira de camelôs e ambulantes da Praça Quinze. O comprador interessou-se pelos selos e envelopes carimbados com a expressão “censura” pelos governos do México, Brasil, França e Alemanha, mas também não atinou com o valor histórico daquilo que possuía em mãos. Finalmente, o barraqueiro Carlos Otávio Gouvêa Faria percebeu que todo aquele amontado de papeis era a correspondência de Olga e Prestes — e, imediatamente, adquiriu todo o material (não revela o quanto pagou). Tudo isso se desenrolou ao logo de cinco anos, até que a história vem agora a público pelo excelente trabalho dos jornalistas José Casado e Ascânio Seleme.

Façamos um rápido corte na história das cartas para situarmos, também rapidamente, os personagens históricos Luiz Carlos Prestes e Olga Benário. Eles se conheceram na extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em dezembro de 1934. Por que estavam em Moscou? Prestes era o líder máximo do Partido Comunista do Brasil, stalinista e membro de destaque do Comintern (a Terceira Internacional instaurada, nos anos 1920, pelo leninismo). Olga Benário, de origem judaico-alemã, era uma das mais destacadas agentes soviéticas. Apaixonaram-se. Casaram-se. Lua de mel? Vieram ao Brasil para deflagar o levante comunista de 1935 (Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro) contra o governo de Getúlio Vargas. A derrota se deu de forma fragorosa. Em 1936 ambos foram presos no Rio de Janeiro, e aí começam as cartas (voltemos a elas) que, tantas décadas depois, seriam negociadas na Praça Quinze – e que por pouco não acabaram trituradas em algum caminhão de limpeza urbana. Elas tornam pública toda a tortura física e mental que Prestes e Olga sofreram, torturas promovidas e ocultadas pelo nazismo e por Vargas. Agora o tapete da sala do arbítrio foi levantado.
Em uma das primeiras cartas, jamais recebida por Prestes porque a ditadura de Getúlio Vargas a bloqueou, Olga informava sobre a sua gravidez. Mesmo grávida, no entanto, foi deportada por Vargas para a Alemanha de Adolf Hitler, e lá nasceu em novembro de 1936, em um campo de extermínio, a filha Anita Leocádia. Olga foi executada em 1942 em Ravensbrück. Prestes permaneceu preso no Rio de Janeiro por nove anos (sete deles numa solitária), ganhou anistia em 1945, elegeu-se senador e encontrou Anita, pela primeira vez, quando a garota já estava com quase dez anos de idade.
Há na história do Brasil muitos outros tapetes que esconderam sujeiras de regimes de exceção, mas que acabaram erguidos quando se abriram portas e janelas para o sol da democracia entrar nos aposentos — “o sol, o melhor detergente”, como o definiu o ex-juiz da Suprema Corte dos EUA Louis Brandeis. O tapete do golpe militar de 1964 serve de exemplo. No auge da repressão contra os que se opunham à ditadura, diversos guerrilheiros, assassinados sob tortura, tiveram os seus corpos enterrados clandestinamente no cemitério Dom Bosco, no bairro paulistano de Perus. Os coveiros da ditadura enterraram-nos em valas comuns, junto aos muros, e com os codinomes pelos quais tais militantes eram conhecidos em suas organizações de guerrilha. Quis o destino (sempre ele!) que ISTOÉ obtivesse listas com os nomes verdadeiros e também com os codinomes dessas pessoas. ISTOÉ foi então ao Instituto Médico Legal. Diante da apresentação dos nomes verídicos, nenhum registro surgiu de empoierados e cavernosos arquivos. Quando esses arquivos foram consultados pelos nomes falsos, a verdade berrou: todos os cadáveres enterrados, no silêncio das madrugadas, no cemitério de Perus.
Igual sujeira, varrida e escondida nessa época, foi a morte selvagem imposta ao guerrilheiro Stuart Edgar Angel, filho da estilista Zuzu Angel — ele morreu com a boca acoplada a um escapamento de jipe, do qual saía gás quando os tortutadores aceleravam o veículo. Zuzu, que chegou a costurar para a esposa do ditador Arthur da Costa e Silva (o carrasco do AI-5), procurou saber a verdade sobre a morte de Stuart junto aos próprios militares. Nada conseguiu. Fez campanha no Brasil, e nada. Fez campanha no exterior, e nada. A perceber que agentes da repressão começavam a segui-la, e temendo que provocassem a sua morte em um acidente de carro, distribuiu cartas a amigos, entre eles o cantor e compositor Chico Buarque, avisando que, se “algo” lhe acontecesse, os responsáveis seriam “os mesmos que mataram o meu filho”. O acidente ocorreu em 1976. Duas décadas depois, o próprio governo brasileiro (gestão FHC) levantou o tapete e admitiu: Zuzu fora assassinada. Para ela, Chico compos “Angélica”: “(…) quem é essa mulher/ que canta sempre esse estribilho/só queria embalar meu filho/que mora na escuridão do mar (…)”. Na quarta-feira 21, a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o leilão das cartas que estava programado.
E quer saber como essa raridade histórica foi perdida a ponto de ser encontrada numa lixeira.

ADVOGADOS PARTICIPAM DE CONGRESSO BRASILEIRO

o advogado Leonardo Linhares foi um dos participantes do evento

ADVOGADOS PARTICIPAM DE CONGRESSO BRASILEIRO



Os Advogados Públicos de Montes Claros participaram do XV Congresso Brasileiro dos Procuradores Municipais, realizado nos dias 19 a 22 de novembro em Belo Horizonte.

Este foi o maior evento da Advocacia Pública Municipal da América Latina e contou com 450 inscritos, de 22 estados do país. 

A abertura aconteceu  na sala Minas Gerais com a presença do presidente do TJMG, presidente do Conselho Federal da OAB, presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais dentre outras autoridades.

Com conferência de abertura de Carlos Velloso, ministro aposentado e ex-presidente do STF que afirmou a essencialidade do advogado público na defesa do Interesse Público.

O Congresso tem conteúdo científico e promoveu palestras com grandes nomes do direito municipal e procuradores de municípios referência em diversas áreas de atuação por meio de palestras, casos práticos e elaboração de enunciados nas áreas de,  Licitação e Contratos,  Tributos,  Recursos nos Tribunais, Urbanismo e Meio Ambiente, Carreira e Atuação.

Os Advogados Públicos do Município de Montes Claros aprimoraram os seus conhecimentos e tiveram acesso à soluções jurídicas e gestão do trabalho que poderão  ser implantadas na Procuradoria Jurídica de Montes Claros.

A Associação dos Procuradores  do Município de Montes Claros  patrocinou o evento, e a presença dos  advogados públicos do município se deu por apoio da APROMMOC e recursos próprios dos advogados públicos.