terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Da SÉRIE:MEUS REGISTROS-ARQUIVO VIVO

Da SÉRIE: MEUS REGISTROS -ARQUIVO VIVO

Acompanhando e registrando os meninos do 14 BIS em visita à Rádio 98 (Rádio Montes Claros)

Fotos: Márcia Vieira Yellow













Da FOTOGRAFIA....

Da FOTOGRAFIA....

Terça-feira, 27.12.16 às 00:00 / Atualizado em 26.12.16 às 18:39

Fotógrafo lança workshop colaborativo

Beto Carlomagno
Evandro Rocha 1 - 27122016
Viver Fotografia: projeto ganhou força depois que Rocha (à esq.) conheceu o Burning Man (EUA)


Ensinar fotografia com o único intuito de compartilhar o conhecimento e o amor por essa forma de expressão artística. Essa é a base do novo projeto do fotógrafo rio-pretense Evandro Rocha, o Viver Fotografia, um workshop colaborativo cujo foco é a troca de experiências, tanto que os interessados poderão participar gratuitamente, se desejarem. Funciona assim: quem se interessar deve se inscrever no site do workshop (www.viver.fot.br). Depois, provavelmente a partir de janeiro, Evandro começará a montar as turmas, utilizando um sistema criado por sua própria empresa que lista as pessoas que estão próximas, em uma mesma região, por geolocalização. 
Com as regiões com o maior número de participantes próximos definidas, ele entrará em contato para orientar os próximos passos, definir local, data e horário. “Vamos debater uma possível data, que fique boa para todos, veremos um local, não um centro de convenções ou hotel, de preferência uma chácara de alguém, uma praça, um espaço público que também ofereça a possibilidade de fazer boas fotos. A ideia também é combinar de dar caronas, colaborar com ideias e até outras formas de arte além da fotografia. Por exemplo, se a pessoa tem uma banda, ela pode levar sua banda e ela faz um show para quem está ali e o pessoal pode fotografar.
A gente ganha com a música e eles ganham com várias fotos da banda feitas”, explica Evandro. Segundo ele, a intenção é dividir apenas os custos de realização do workshop entre os participantes, o que deve dar aproximadamente R$ 60 para cada um. “E essa contribuição também será facultativa, quem não puder ou não quiser colaborar não precisa. Não quero que criem a impressão de que há qualquer interesse financeiro. Não será isso que inviabilizará o projeto.” O Viver Fotografia nasceu da desilusão do fotógrafo com as mudanças no mercado e da união de duas paixões, a própria fotografia e viajar. Evandro começou a ministrar workshops de fotografia em 2009, quando foi convidado para falar no Wedding Brasil, um dos maiores congressos de fotografia de casamento da América Latina.
“Nessa ocasião, falei para 600 fotógrafos. Foi a primeira vez que palestrei, achando até que seria a primeira e última. Não me achava apto para ser palestrante. Mas o pessoal gostou bastante e depois desse vieram vários outros workshops, por todo o mundo. Passei por diversas cidades do Brasil, além de Japão, Estados Unidos, Portugal, Irlanda, Bolívia. Sempre com sucesso, com muitas pessoas pedindo workshops”, conta. Normalmente, para participar de um workshop do fotógrafo, os interessados tinham de desembolsar aproximadamente R$ 1 mil de inscrição, para um dia de evento. No entanto, de uns tempos para cá, o fotógrafo afirma que sentiu uma mudança muito grande no mercado de fotografia. 
“Os fotógrafos estão deixando de dar atenção ao que é mais importante, que é seu cliente e a própria fotografia, e passando a dar atenção a exibir seu trabalho, em uma espécie de competição interna. Meu último workshop foi há três anos. Não estava mais afim, mesmo com os últimos workshops que fiz com casa cheia. Perdi o tesão de fazer.” Nesses três anos, Evandro continuou trabalhando em sua empresa Epics, que cria sites para fotógrafos, fazendo fotos em casamentos e viajando. E foi com a experiência adquirida nessas viagens que ele teve a ideia para o Viver Fotografia.
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Para lembrar GEORGE...

Para lembrar GEORGE....




TEXTO CONVIDADO: FELI PATROCÍNIO

TEXTO CONVIDADO: FELI PATROCÍNIO



           PRESENTES  DE  NATAL
                                           * Felicidade Patrocinio

A hora era entre tarde e noite de véspera de Natal. Eu, entre criança e adolescente, já vivia àquela hora, com antecipação, a emoção da beleza e do carisma que toda noite de Natal derrama sobre mim. A profunda convicção e vivência religiosas dos meus pais, pessoas espiritualizadas, transmitindo a nós seus filhos, a certeza de que vem dos céus e lá termina a nossa transcendentalidade, fazia do Natal, uma noite mágica. Fossem, quais fossem, os apertos financeiros, nada perturbava o Natal, pois nesta época, sempre havia festa, ceia, alegria, emoção e presentes em nossa casa.

Só neste Natal descobri (triste recordação), o quanto se sacrificavam os meus pais para proporcionar toda aquela fartura.

Dos onze filhos a sustentar, os quatro mais velhos já residiam nas capitais estudando em universidades, buscando no curso Superior as condições de uma ampla realização e de um futuro promissor. As despesas, antes grandes, agora se tornavam penosas. Eram diários os desafios.

O meu pai, filósofo nato com postura socrática defensor das virtudes, andava com a cabeça no alto, a vislumbrar transcendências. Ao mesmo tempo se debatendo entre a busca do ser e o atendimento às necessidades inquestionáveis dos haveres dos entes pelos quais se responsabilizara.

A minha mãe, generosa, sábia, a cuidar do espírito, mas sem tirar os pés do chão, também acudindo milagreira as premências da condição humana, dos seus.

E o fértil casal, colocado pela vida, em circunstâncias de tempo e espaço num mundo de política capitalista já exacerbada, se debate diante da responsabilidade e as dificuldades de uma prole numerosa em um ambiente, onde já se tornavam sobre-humanas as solicitações e os apelos da era consumista moderna, onde predominava a máquina multiplicadora de coisas a anular valores.

O pai se afastava do lar, mulher e filhos e se perdia pelas estradas poeirentas, mais caminhos que estradas do Norte de Minas, a abrir seus mostruários de produtos texteis-fabris, valorizando-os com suas atitudes exemplares de honestidade, respeito e grande educação. A mãe, o dia quase inteiro na escola a ensinar. Noite a dentro, acordada, à mesa da sala, na elaboração de folhas de pagamentos de outras escolas, complementando assim o sustento básico, necessário a família.

E chega o Natal, este mais magro que todos da nossa estória.

             Como perceber?  Tudo era contornado de maneira amorosa e milagrosa. Porém este foi diferente; até a última hora não se via movimento de presentes e a ceia estava menos farta. 

A mãe, lá estava ao fogão na mística de criar e multiplicar.

E o meu pai, apesar dos bolsos vazios se dirige ao centro comercial da cidade, rumo as lojas iluminadas, vibrantes e feéricas.

Entra numa e noutra. Olha brinquedos, pede preços. Tudo caro. São onze filhos, nada consegue comprar. Resolve então retornar. No bar da esquina vê o amigo alegre, festeiro que o convida a um brinde, mesmo sabendo-o intransigente abstênio.

Surpresa! Pela 1ª vez o brinde é aceito, mais um e mais outro. Outros mais e se perde a conta.

Sem condições de andar normalmente, pelo amigo é levado em casa.

E o que vê a menina adolescente?

O seu pai estranho, desfalecendo enrolando a língua em estertores, fazendo vômitos.

Quadro inédito, terrível, incompreensível. Foge à rua e desvairada acorre a casa do vizinho que possui telefone.

Em prantos solicita chamarem um médico, o mais urgente, já que seu pai está morrendo.

Vieram todos os vizinhos e o médico, que constatou o efeito violento da bebedeira num organismo virgem de álcool.

E todos ficaram envergonhados. Olhavam constrangidos para a menina-adolescente, que se precipitara.

Minha mãe chorou, o meu pai chorou, jamais esqueço.

E eu também chorei, já percebendo, apesar da pouca idade, o quanto de desespero e insatisfação traz, mais que alegria e realização, um mundo predominantemente consumista, o mundo das coisas supérfluas, gerado por um capitalismo exacerbado.

                
  *Artista Plástica, membro do Inst. Histórico e Geográfico, da Academia Feminina de Letras e da Associação dos Artistas Plásticos de M.Claros.

BNB: Editais FIA e IDOSO RECEBEM APOIO

BNB: Editais FIA e IDOSO RECEBEM APOIO 

31 projetos serão apoiados pelo BNB
nos editais FIA e Idoso em 2017

Fortaleza, 22 de dezembro de 2016 - O Banco do Nordeste apoiará 31 projetos ligados à promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças, adolescentes e idosos em 2017 via editais do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e Fundo dos Direitos do Idoso. Somadas, as iniciativas beneficiarão mais de 4.500 pessoas em sete estados nordestinos.
Foram selecionados 16 projetos no edital FIA, distribuídos em sete estados, e 15 no edital dos Direitos do Idoso, em cinco estados. Participaram da seleção 145 entidades.
Cada edital destinará R$ 1,09 milhão a conselhos estaduais ou municipais em funcionamento regular a, no mínimo, dois anos. Os projetos serão executados por entidades governamentais ou não governamentais de comprovada experiência, estrutura e competência para desenvolvê-los.
Na avaliação, foram considerados aspectos como regularidade no Conselho Nacional e na Receita Federal, nível de organização da entidade, qualidade de atendimento, incentivo à formação educacional, fomento à iniciação profissional, quantidade de beneficiários, tempo de permanência na atividade, abrangência geográfica do projeto e possibilidades de expansão na área de atuação do Banco.
A lista completa dos projetos está publicada no site http://www.bnb.gov.br/web/guest/informes-socioambientais.
Aporte institucional
Desde 2007, o Banco do Nordeste já destinou cerca de R$ 7,8 milhões ao FIA, beneficiando 158 projetos e cerca de 18,6 mil crianças e adolescentes de baixa renda. Além do aporte institucional, propiciando a ampliação de uma rede cidadã, o Banco vem realizando, desde 2008, campanhas envolvendo colaboradores, clientes e parceiros, visando incentivar destinações adicionais aos fundos, tendo arrecadado mais de R$ 2,3 milhões.
O Banco também contribui, desde 2013, com recursos para apoio a projetos que beneficiem o público idoso de baixa renda e destinou cerca de R$ 2,3 milhões para os fundos Nacional, estaduais e municipais do Idoso, por meio de editais públicos, que beneficiaram mais de 2.650 pessoas.
De forma análoga ao FIA, o Banco do Nordeste promoveu campanhas de incentivo a doação com seus colaboradores, clientes e parceiros, com arrecadação total de R$ 86 mil.

IMPRENSA - Banco do Nordeste
(85) 3299-3149 / 3299-3301
Twitter: @imprensaBNB

FIEMG COMUNICA.....

FIEMG COMUNICA...

WANDERLINO CONVIDA...

WANDERLINO CONVIDA....

UNIMONTES COMUNICA....

A Unimontes realiza nesta terça-feira (27/12), a solenidade unificada de outorga de grau para cursos ministrados no campus-sede. Serão graduados 290 novos profissionais de 16 áreas. Será às 20 horas, no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves.


Ascom - Assessoria de Comunicação Social(38) 3229 8112 | (38) 3229 8113