domingo, 5 de janeiro de 2014

COISINHA IRRITANTE....

COISINHA IRRITANTE...

ESTOU  de ótimo humor, mas tem uma coisinha que me irrita bastante. Será que é só no meu computador?



"AS PÁGINAS NÃO RESPONDEM"

E por acaso, eu fiz alguma pergunta cara-pálida? O que tenho a ver com isso? Se a cara do computador é aquela que aparece na imagem, imaginem a minha! 500 fumacinhas saem da minha cabeça. Não aguardo nem elimino. Abro outra janela e pronto! Eu entendo que a tecnologia está a serviço do homem, não o contrário!!!

FLAGRAS no M. CLAROS SHOPPING

FLAGRAS no M. CLAROS SHOPPING


GUTEMBERG BRILHANTE, do badalado site contatoonline.com.br , deu uma pausa no trabalho, deixou a câmera em casa e foi passear no shopping com amigos, mas nem por isso ficou livre do flash. Um beijo, Gu!















O boss do CANAL 20, ROBERTO MACHADO com  a esposa ENEIDA PIRES, saía do restaurante e deu uma paradinha para o registro deste blog....
















...E registrou ENEIDA com a autora deste blog:


A FAMÍLIA MAMELUQUE é sempre ótima companhia. Aqui em pose para o blog: SIL MAMELUQUE, SORAYA MAMELUQUE  e o esposo SERGIO FERREIRA com a pequena e elétrica NINA



















ENTRE O OCTOO  e YAMA KURIA....




Adicionar legenda

ROLINHO PRIMAVERA...
OZIEL-ATENDIMENTO NOTA 10







ENCONTRAMOS AINDA...
AMANDINHA MAMELUQUE  e o namorado KARRAN

JULIANA MEDEIROS ABREU E A FILHOTA











E o casal NÍLSON e MARIA LÚCIA AVELAR, a maestrina.



DEU no UAI- FOTOGRAFAR ESPETÁCULOS também é ARTE

DEU no UAI, em 05/01/14


OLHO MÁGICO »

Fotografar espetáculos também é arte

Profissionais especializados em captar a alma de personagens fazem do ofício uma paixão

Carolina Braga - EM CulturaPublicação:05/01/2014 06:00Atualização:05/01/2014 10:28










Na escuridão do laboratório, em meio a bacias, pinças e varais, as imagens de Antígona, montagem da Cia. Sonho e Drama, foram se revelando como mágica. Era 1987. Por trás da descoberta de cada cena em branco e preto, brilhavam os olhos de um jovem monitor de fotografia. “M e apaixonei. Pensei: isso é legal demais. Não quero parar”, lembra Guto Muniz. E ele não parou mesmo. 

O ritual envolvendo rolos de filmes e produtos químicos pode até ter se tornado obsoleto. Coisa do passado analógico nem tão longínquo assim. Com 27 anos de carreira, o mineiro assiste – e protagoniza – à transformação da fotografia de cena no Brasil. Entre os dias 20 e 24, ele vai ministrar oficina no Galpão Cine Horto para compartilhar sua experiência com colegas. 



Foi-se o tempo em que retratos de palco eram apenas ferramentas para divulgar espetáculos. Com a dedicação de quem se entregou ao ofício, Guto diz que fotos de cena são objetos artísticos com diversas funções. Divulgar é apenas uma delas. 

 “Aquela fotografia não conta uma história, mas sugere, cria uma expectativa”, explica Guto. Fiel escudeiro dos principais grupos de teatro e de dança do estado, ele dedica 80% de seu tempo para registrar espetáculos. É raro encontrá-lo na plateia sem a câmera. “Assisto enquanto fotografo. Gosto da emoção da primeira vez”, conta.


Há 23 anos responsável pelo registro de todas as produções da Fundação Clóvis Salgado, Paulo Lacerda avisa: quando se trata de fotografia de cena, não há receita fixa. Algumas regras são básicas: o flash é abominado e o fotógrafo precisa ser o mais discreto possível. Habilidade para trabalhar com pouca luz também é importante. Fora isso, fica por conta da criatividade de cada um. “Com tempo, luz e posicionamento adequados, você faz belíssimas fotos. Mas cada um tem o seu tempero”, diz. 




“O bom fotógrafo de cena consegue captar, sem ser visto, a essência do espetáculo em poucos registros. Isso depende de experiência, de posicionamento. Se você se posiciona mal, tem mais dificuldade de conseguir esse resumo”, explica outro craque, André Fossatti. Formado em jornalismo, ele iniciou a carreira de fotógrafo profissional como monitor. Ao seguir a recomendação de um professor para diversificar ao máximo sua produção, mas sem deixar de se especializar em algo de que gostasse, Fossati passou a fotografar shows. Dali para o teatro – e, principalmente, o circo – foi um pulo.
 
Dinâmica Embora não sigam rituais específicos, fotógrafos costumam chegar mais cedo para bater papo com o diretor. É a hora de alertar sobre uma ou outra cena mais marcante. Fora isso, a recomendação é: entregue-se ao espetáculo. Mais uma vez, sem receitas. Há quem faça mais de 500 cliques por noite. Cada um à sua maneira. Guto Muniz diz não ter “dedo nervoso”: em média, são 200 fotos em uma hora. 

Todos os fotógrafos concordam: há diferenças marcantes, tecnicamente falando, entre espetáculos de teatro, dança e circo. “Há a percepção de entender se a luz está baixa ou alta, o que é possível fazer com o oferecido”, explica André Fossati.

Embora fotografe todos os tipos de produção, Paulo Lacerda não esconde a predileção pela dança. O registro do movimento é algo minucioso, deve ser acompanhado por diretores e bailarinos. “Se você clicar um segundo depois, tem o movimento todo atrasado. É preciso achar o clique certo”, recomenda.
Quando começou a fotografar, o paranaense Daniel Sorrentino se encantava com planos mais fechados e a expressão dos atores. Desde 2003 ele registra peças em cartaz no Festival de Curitiba. Com o tempo, minimizou a importância que dava para os detalhes. “Hoje, vejo que a expressão faz parte de algo mais complexo.” O que conduz o trabalho de Guto é a emoção do momento do clique: “Fotografo o que faz sentido para mim, efetivamente. Contar ou não uma história vem muito mais na hora da edição”. 

Documento especial

Há 11 anos em atividade em São Paulo, já passaram pelas lentes de Bob Sousa os principais coletivos dacidade. Longe da câmera, mas nem tão distante assim, o fotógrafo é aluno de mestrado em artes cênicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O plano é dedicar a dissertação à construção de uma narrativa iconográfica sobre a trajetória de companhias paulistanas, entre elas o Teatro Oficina. As fotos serão protagonistas dessa análise. 

Se Bob Sousa percebe pelas imagens o quanto a encenação teatral se transforma com o tempo, no que se refere à fotografia de cena, o profissional acredita que a mudança é lenta. “A fotografia digital trouxe um novo panorama, mas não mudou muita coisa não”, diz. Segundo ele, a primeira função das imagens de cena é documentar. 

“Infelizmente, a fotografia de palco não é muito usada como arte, isso se dá mais como divulgação. São raros os livros publicados, as exposições. O trabalho é muito pouco valorizado”, critica. Ele tem procurado mudar esse cenário. No fim do ano passado, Bob publicou seu primeiro livro: Retratos do teatro. Dia 17, ele inaugura exposição, no Sesc São Paulo. Em fevereiro, vai ministrar oficina. A estética de Bob Sousa é voltada para o ator, com foco no gesto e na expressão.

FIQUE DE OLHO

Os acervos de Guto Muniz e Bob Sousa estão disponíveis na internet. Há dois anos, o mineiro publicou seus trabalhos em www.focoincena.com.br. As imagens podem ser buscadas por companhia, data ou festival. Bob Sousa exibe fotos em www.bobsousa.com.br. Entre os dias 20 e 24, Guto Muniz ministra a oficina A fotografia nas artes cênicas no Galpão Cine Horto, em BH. Aberto a fotógrafos profissionais ou amadores, o curso aborda todo o processo que envolve a fotografia cênica. Informações: (31) 3481-5580 e www.galpaocinehorto.com.br.

CINCO MANDAMENTOS
Por Guto Muniz

•  Seja parceiro do artista fotografado
•  Esteja aberto ao que você está vendo, independentemente do estilo da peça
•  Estude o que vai fazer. Procure ler sobre a companhia ou os atores que vai fotografar, além de conhecer um pouco a estética do trabalho 
•  Seja quase um “ninja”. O fotógrafo deve ser absolutamente discreto, não aparecer enquanto está fotografando. Ele não pode incomodar o público e os atores
•  Seja criterioso na edição das imagens e se esmere no resultado



PARA os fãs de HITCH- DEU no ESTADÃO

DEU no ESTADÃO, em 04 de janeiro de 2014

Questão de tempo

O assassinato no chuveiro de ‘Psicose’ é um marco do gênio de Hitchcock, que fez arte de literatura barata


Luiz Carlos Merten - O Estado de S. Paulo

E se a sequência da escadaria de Odessa em O Encouraçado Potemkin, de Sergei M. Eisenstein, não for a mais influente do cinema, como tem sido relatado há tanto tempo? O próprio filme de Eisenstein durante décadas alternou com Cidadão Kane, de Orson Welles, o título de melhor de todos os tempos. Ora era um, ora outro. Pois uma votação em 2012 instituiu um novo campeão, e foi Um Corpo Que Cai, de Alfred Hitchcock, que você pode (re)ver nos cinemas da cidade. Decorridos 34 anos de sua morte - em 1980 -, o legado de Hitchcock nunca esteve mais vivo. Publicam-se novos livros sobre o mestre do suspense, mais do que sobre qualquer outro diretor. E os seus filmes renascem, a toda hora, agora em Blu-Ray.
Cena do filme Psicose, que se tornou um marco em 1960. - Divulgação
A Universal lançou uma edição limitada. Chama-se Alfred Hitchcock - A Obra-Prima e contém 14 filmes, incluindo alguns dos maiores. Psicose, Os Pássaros, Janela Indiscreta, mais 15 horas de extras. Tudo o que você queria saber está resumido numa frase de Guillermo Del Toro: "A genialidade de Hitchcock não mudou só o cinema. Mudou nossa forma de ver o mundo". A Universal também lançou edições comemorativas dePsicose Os Pássaros. Incluem pôsteres de tecido e cards dos filmes. E os extras são preciosos.

Bastidores de Psicose - o célebre diálogo entre Hitchcock e seu tiete, o crítico e cineasta François Truffaut; os comentários de Stephen Rebello, autor de Alfred Hitchcock e a Realização de Psicose (que virou filme), o legado do mestre e, claro, a cena do assassinato no chuveiro. E se for ela a mais influente de todos os tempos?
Se estivesse vivo, o historiador Eric Hobsbawm provavelmente protestaria, pois ele usou todo seu prestígio de historiador para sentenciar que os sete minutos da escadaria de Odessa influenciaram os diretores mais que qualquer outro momento em filmes. Ninguém é louco de discutir o legado de Eisenstein. A montagem de atrações da escadaria virou o bê-á-bá dos cinejornais e reportagens televisivas. Woody Allen e Brian De Palma parodiaram, cada um à sua forma, a cena famosa em Bananas e Os Intocáveis e até Glauber Rocha, em Deus e o Diabo, fez da escadaria de Monte Santo a sua Odessa. Mas as mais de 70 posições de câmera para apenas 45 segundos de filme - o assassinato de Marion Crane - têm sido ainda mais imitados. Do chuveiro macabro de Hitchcock em Psicose saíram a MTV, os videoclipes e todo - todo! - o cinema de De Palma.
Mas existe o fator ideológico. Potemkin foi uma obra de propaganda criada em 1925 para dar pompa e circunstância aos 20 anos dos levantes em Odessa, que pavimentaram, na Rússia do começo do século 19, a via revolucionária que levou à revolução de 1917. O grande crítico Walter da Silveira chegava a dizer que, independentemente de nosso sentimento pela Revolução Russa, ela foi uma data na história da humanidade, e do cinema. Inspirou Eisenstein, cuja obra é toda (ou quase) uma reflexão sobre a tomada do poder pelos trabalhadores na Rússia czarista. A Revolução Russa gerou em seu ventre o stalinismo, a guerra fria, o mundo à beira do holocausto nuclear por décadas; o muro que sustentava o império soviético ruiu em 1989.
Comparativamente, Psicose, que Hitchcock adaptou de um ‘pulp’ de Robert Bloch, é muito menos nobre. Literatura barata, que ele transformou em grande cinema, incorporando a linguagem de TV que exercitara na série Alfred Hitchcock Presents. Vamos rememorar - como se fosse preciso (o cinéfilo sabe). Janet Leigh, como Marion Crane, trabalha num banco. Tem um amante, com quem se encontra na hora do almoço. Decidida a criar um futuro para os dois, ela rouba o caixa e foge. Vaga na noite, de carro, sob a chuva. Chega ao motel de Norman Bates (Anthony Perkins). Conversa com o jovem estranho, que empalha aves. É uma conversa atravessada. Coisas que não são ditas ficam subentendidas. Marion conscientiza-se do que fez e resolve voltar, arcando com as consequências de seu gesto impulsivo. Ela diz a Norman que vai dormir, porque amanhã terá um longo dia. Mas antes resolve tomar um banho - purificador?
A cena do chuveiro é antológica. Começa com a tomada da água sendo jorrada do aparelho. Marion parece nua, mas, na verdade, o que nos é dado a ver mais sugere do que mostra as coisas, uma lição de Lev Kulechov, que antecipou Eisenstein. E então, o ângulo muda e, através da cortina do box, o espectador vê que alguém entrou no banheiro. A cortina abre-se inesperadamente. Um vulto, uma faca. Marion é esfaqueada até a morte. Uma cena de tragédia. Não haverá retorno à casa nem segunda chance para ela. Hitchcock pediu a Saul Bass que fizesse o planejamento visual da cena. Até hoje, 54 anos depois, discute-se o aporte de Bass. Hitchcock queria a cena sem som. Foi sua mulher Alma Reville quem o convenceu a usar a música. Rebello sustenta que o aporte de Alma foi muito maior. Sugere que ela foi coautora. O tempo passa e os mistérios de Psicose somente mitificam ainda mais o filme de 1960.
Preste Atenção
Câmera de TV: Hitchcock utilizou-se de câmeras de TV para realçar o aspecto ‘cheap’ de Psicose. E ele fez absoluta questão de filmar em preto e branco, para evitar a vulgaridade que o excesso de sangue poderia imprimir à cena do chuveiro. Hitch não queria sangue, mas utilizou o filete que escorre até o ralo e se funde com o olho de Marion, num efeito perturbador.
Diálogo: Na cena em que Martin Balsam sobe a escada, o diálogo distrai o espectador que segue o movimento de câmera. Mas cuidado com aquela porta. Mais assustadora só a cena da adega, que inspirou Kubrick, O Iluminado.

HOJE É DIA DE....

5 de JANEIRO é dia de..

Nascimento do advogado, político e compositor HUMBERTO TEIXEIRA, conhecido pela parceria com o rei do baião Luiz Gonzaga. Humberto, pai da atriz Denise Dumont, teve como destaque durante sua atuação como Deputado Federal, a defesa pelos direitos autorais. A lei "Humberto Teixeira" permitia o financiamento pelo Governo Federal, de caravanas musicais ao exterior, a título de divulgação da música brasileira. Outros nomes da MPB, como Gal Costa, Gilberto Gil e Fagner, interpretaram as composições de Humberto, mas a sua maior parceria, sem dúvida foi com Luiz Gonzaga. Em 1947, surgiu a música mais famosa da dupla: ASA BRANCA, que vocês ouvem abaixo: