domingo, 18 de janeiro de 2015

LUTO: MARÍLIA PIMENTA PERES

LUTO: MARÍLIA PIMENTA PERES

Internada em decorrência de uma queda, depois de um AVC, faleceu hoje, a querida MARÍLIA PIMENTA PERES (na foto com o esposo Carlos Peres), presidente das "Amigas da Cultura". O velório acontece na Santa Casa, a partir das 5h da manhã desta segunda-feira. Aos familiares, nossos sentimentos.



SANTA PROTEÇÃO....

SANTA PROTEÇÃO....


No presépio natural Mãos de Deus (Grão Mogol-MG), que é todo lindo e sagrado, há uma linda Nossa Senhora logo na entrada. Foi presente do cantor Daniel ao Lúcio Bemquerer. Está ali, guardando todo o presépio e abençoando a quem entra. Muito linda! Impossível não se emocionar!


"...se eu curvar meu corpo na dor
me alivia o peso da cruz
interceda por mim, minha mãe
junto à Jesus..." (R.C.)

AGRADECENDO.....

AGRADECENDO... 

aos FOTÓGRAFOS de GRÃO MOGOL,  naturais ou de coração....

Já disse aqui e sempre vou dizer: nada se faz sozinho. Este é o momento de agradecer aos fotógrafos que em GRÃO MOGOL colaboraram conosco. Como não registrar o batismo no Rio Itacambiruçu? Como não querer fotos no maior presépio natural do mundo, o Mãos de Deus? Como não registrar um passeio pelas ruas históricas, igrejas, casas e visitas a pessoas queridas em Grão Mogol? Impossível, não é? Pois então. Para entrar na foto, quando não é selfie ou não pousamos a máquina armada em algum canto, é necessário contar com a sagrada ajuda de um fotógrafo. E em Grão Mogol, fotógrafo é o que não falta. Queremos agradecer ao ALBERTO SENA, responsável por nos registrar no presépio, em casa do Sr. Lúcio Bemquerer e Wilma, e em outros momentos. À THIAGO, que nos registrou no rio Itacambiruçu e em outras paisagens, à LÍVIA, uma jovem muito prestativa e simpática que estava no rio se divertindo, mas arrumou um tempinho para nos fotografar no local. Também à SÍLVIA,  a delicada e atenciosa esposa do Alberto que nos recebeu com toda pompa e circunstância e em alguns momentos fez o nosso registro. À fotógrafa MARINA FRÓES também agradecemos, pelo registro meu e da Sílvia numa das esquinas de Grão Mogol. À ISAMARA, que nos registrou em passeio noturno pela cidade, à um anônimo, que estava na belíssima igreja da cidade, e à TIANA, que cuida da igreja com todo carinho e é solícita e educada com os visitantes, também queremos deixar registrado o nosso agradecimento. A todos, obrigada!! E aguardem todas as fotos, que serão postadas no DZAI- Portal UAI. Gostei tanto, mas tanto, que estou com peninha de colocar todas de uma vez e acabar...Só voltando logo ( não é Alberto?), para ver mais belezas em Grão Mogol.

ALBERTO


THIAGO



 SÍLVIA

                                                                   LÍVIA

TIANA













                                            ISAMARA






E a Marina não quis tirar foto. Mesmo assim, fica registrado o agradecimento 



No RIO.....de GRÃO MOGOL...

No RIO......de GRÃO MOGOL

"... água,dona da vida...
        













...Ouve essa prece
tão comovida....













...chega, brinca na fonte....


...desce do monte....









                                                    ...vem como amiga..."                                                                                                 (Djavan)

Fotos: Thiago e Lívia

A PERFEIÇÃO EXISTE.....

A PERFEIÇÃO EXISTE...

     Basta olhar!!!!!

CÉU  de MONTES CLAROS - FIM de TARDE

















Fotos: Márcia Vieira Yellow

Da SÉRIE: O QUE SERÁ QUE CONVERSAM???!!!

Da SÉRIE: 
O QUE SERÁ QUE CONVERSAM??!!

AO PÉ DO OUVIDO....Vereadora MARLY  e Deputada RAQUEL MUNIZ




OBRAS em MONTES CLAROS-PAVIMENTAÇÃO e DRENAGEM - Dzaí.com.br :: Manifeste o seu mundo.

OBRAS em MONTES CLAROS-PAVIMENTAÇÃO e DRENAGEM - Dzaí.com.br :: Manifeste o seu mundo.

Acesse o link acima ou:
www.dzai.com.br/marciavieirayellow10/mypage/foto
e veja todas as fotos do evento:

TEXTO CONVIDADO II: MARA NARCISO

TEXTO CONVIDADO II: MARA NARCISO

 Nas ondas alemãs

Mara Narciso

            Inova, inventa, captura, seduz, envolve e leva o leitor pelos meandros do raciocínio de um gênio. Privilégio tem quem entra em seus pensamentos e o acompanha em sua aventura em busca do “Irmão Alemão”, perdido noutro país e noutras épocas. Munido de uma foto e de uma carta, Francisco caminha pelas suas suposições, deduções e ilusões, atrás de algo vago, porém estimulante para si e para quem o lê. Escrito na primeira pessoa, os nomes são levemente mudados, e a verdade salpicada de fantasias. Assim, Chico Buarque de Holanda nos leva por um mundo que não é de todo real, mas também não é fictício.
            Na condição de consumidora do que Chico Buarque faz, e faz tão bem, embarco na onda alemã e vou com ele em busca do seu irmão, que, sendo vivo já passou dos 80 anos. E pode-se imaginar o que teria sido se tivesse vivido no Brasil. Desfilam entre livros clássicos e seus personagens, pessoas remanescentes dos hippies, escritores e compositores famosos, mães em busca de filhos desaparecidos, transgressões adolescentes, sexo, música, teatro, bares, cigarros de tabaco e de maconha, LSD, perdas e conquistas. O ritmo é rápido e, à moda de José Saramago, não são gastos parágrafos para se escrever os diálogos, marcados em texto corrido.
            O personagem principal, contrariando o nome do livro, não é o irmão, e sim a biblioteca gigante do pai, onipresente. Garante o autor que a estrutura da casa são os livros, empilhados do chão ao teto, que seguram a casa, sejam dentro de estantes, em cima de móveis, ou em caixas no chão. São como o ar para seu pai, um tabagista arquejante, amigo de grandes escritores e mimado pelos editores, que lhe mandam novas remessas de obras todos os dias. Sem falar com ele e dando atenção e dinheiro apenas ao irmão Domingos, que odeia livros, Sérgio de Hollander, o pai, não o enxerga. A mãe italiana, Assunta, mistura-se aos livros e à comida do marido, sendo uma mulher que não existe, a não ser escorada por essas duas providências que a levam vida afora.
            Udo, o vizinho, buzina dentro de um Karmann Ghia novinho, exceto pelo vidro do carona arrebentado por um paralelepípedo. Uma alusão à primeira vez em que Chico Buarque aparece no jornal, não na página literária, mas na página policial, por ter furtado um carro. Seu irmão Domingos tem o vício de atrair para a cama moças virgens que, depois de defloradas são descartadas. Assim como o pai lê e escreve nas margens dos livros que sobram para Francisco ler em segredo, também as mulheres que foram do seu irmão são o que lhe resta. Até Maria Helena, que foi uma descoberta sua, fica com o irmão antes de estar com ele.
Sente-se feio, compara-se ao irmão, e usa roupas dele. Louco por livros, carrega sempre algum. Formado em Letras, é professor de Francês, e vive com pouco dinheiro. Idealiza com prazer escrever um romance que será lido pelo seu pai. Em busca de informações sobre o irmão alemão Sérgio Ernest, aproxima-se de uma família alemã de professores de piano e encontra um caminho, finalmente. Adiante, Udo, o tal vizinho, some de repente, levando consigo o seu irmão, então tido como subversivo. O autor vê uma abordagem policial de alguém que nunca mais volta. Assim, vai contando a sua busca, enquanto alfineta a História.
Usa de humor, apimenta a narrativa, fala um ou outro palavrão, enquanto diverte seu leitor. Não se separa o que é real do que é ficção. Em nome da clareza, inventa passagens fantasiosas, que lhe servem de ligação. Disse que seu pai, ainda que aprendesse todas as línguas e lesse todos os livros do mundo, ainda assim não estaria satisfeito. Desta forma, palavras de diversos idiomas visitam a narrativa, como ilustração e não como esnobismo.
A Alemanha da década de 1930 desfila diante do leitor, com suas ruas, edificações, costumes e alusão à II Guerra Mundial, inclusive, em nome da dignidade, com cenas dentro de um campo de concentração.
Para provar o que diz, o autor apresenta documentos da época, ocasião em que Anne Ernest tem um relacionamento com Sérgio de Hollander e geram o filho Sérgio Ernest, mas a mãe não tem como sustentá-lo. A criança será adotada por um casal alemão, porém é preciso comprovar, em tempos de purificação da raça, que a criança é ariana pura, de ambos os lados. Mas isso se torna impossível, considerando-se necessárias as certidões de nascimento do pai, dos avós e bisavós. Tal não é feito, e os contatos se perdem. As páginas já estão acabando e o leitor se pergunta se dará tempo. E assim, mantém-se o suspense.
Compositor impar, com suas músicas políticas, líricas e feministas, suas peças de teatro engajadas, suas marcantes trilhas sonoras para cinema e televisão, seus livros “Estorvo” e “Benjamim”, que viraram filmes, “Budapeste”, em que detalha uma cidade na qual não tinha estado, “Leite Derramado”, em que embarca no esquecimento do Mal de Alzheimer, pode-se não gostar da ideologia socialista de Chico Buarque de Holanda, de 70 anos, porém não há como ficar indiferente ao que faz. E que venham mais irmãos. E de qualquer nacionalidade.

TEXTO CONVIDADO I : ALBERTO SENA

TEXTO CONVIDADO I: ALBERTO SENA


A NOSSA TRAGÉDIA EDUCACIONAL
 Alberto Sena
 É uma das maiores vergonhas nossas, porque existem outras, mas muitos brasileiros, em vez de irem às ruas ou irem à Brasília e cobrar pessoalmente do Planalto e do Congresso uma atitude que não seja hipócrita, para a Educação brasileira, costuma fazer piada sobre a mediocridade do ensino público brasileiro. A considerar isso piada, é a maior do gênero mau-gosto.
Como disse o senador Cristóvão Buarque, em um artigo publicado sob o título “A tragédia sem fingimento”, o resultado desta vez “foi tão gritante, que além de substituir o vestibular o Brasil está percebendo os resultados negativos que o ENEM mostrou para a situação do ensino médio no Brasil”.
É preciso encontrar o porquê de tamanha indiferença em relação à Educação no Brasil, essa falta de atitude do governo federal, que só sabe prometer em discursos demagógicos, mas efetivamente deixa o barco navegar tocado apenas pelos ventos, sem um rumo.
Aliás, essa indiferença não é de hoje. Estamos vivendo, ainda, as consequências nefastas da ditadura militar que amordaçou o Brasil, enquanto países muito menores que o nosso, como a Coreia do Sul, nos dá um banho em matéria de Educação.
A explicação mais plausível para tentar explicar esse atraso dilacerante é a necessidade de os governos conservarem os cidadãos ignorantes para assim poder perpetuar no poder. Um povo ignorante é muito mais fácil de dominar do que gente letrada, estudiosa e bem informada a respeito de tudo e principalmente dos desmandos cometidos com o dinheiro público.
Os bons exemplos em matéria de como tornar a Educação prioridade estão em várias partes do mundo. Se não se tem criatividade para inventar uma maneira mais eficiente e objetiva de educar os cidadãos, basta então copiar o que a Coreia do Sul faz e o Japão fez e continua fazendo. Que o Brasil envie filhos para fora do País com o compromisso de buscar conhecimentos, tecnologias e o que mais for para dar uma sacudida nesta Nação.
Não há remédio mais eficaz para o Brasil que a Educação. Mas é importante salientar que a Educação não resolverá os problemas do País, mas melhorará os brasileiros e os brasileiros irão transformar o Brasil. Nós não podemos continuar nessa inércia esperando por alguma coisa, que não irá acontecer, aconteça. Temos que provocar uma reação, porque sabemos ser a pressão sobre os governantes uma atitude democrática. Ou estamos todos satisfeitos com as águas da mediocridade que afogam o País.
Nem somos mais os melhores no futebol, que em detrimento dos que poderiam vencer na vida usando a cabeça e as mãos, são muitas vezes mais reconhecidos e bem pagos os que usam os pés e às vezes só têm uma bola na cabeça. Nada mais.
Na Coreia do Sul os melhores salários são dos professores. Agora, imaginem a qualidade da infraestrutura oferecida aos estudantes. Lá, como aqui, antigamente, os professores são considerados mestres, enquanto no Brasil eles são ofendidos, agredidos e recebem salários miseráveis.
Foi-se o tempo em que a profissão de professor era considerada “sacerdócio”. Professor tem necessidades semelhantes às de todos nós. Precisam pagar contas e investir em livros e estudos para bem se reciclar e aprimorar a fim de formar valores que possam retribuir de alguma forma positiva o investimento feito.
Em meio aos 6 milhões “de nossos melhores alunos do ensino médio, os que fizeram o ENEM, 500 mil tiraram nota zero na redação, apenas 200 tiraram a nota máxima”, como escreveu Buarque. Uma vergonha nacional. E a propósito, qual seria a nota do leitor, a essa altura, ao ensino público brasileiro? Façamos reflexão sobre isto.
Os alunos não são estimulados convenientemente a ler livros. Preferem os artigos eletrônicos. A moçada de hoje tem preguiça de ler. E quem não lê não possui mente aberta e olhos para enxergar os problemas nacionais e as suas benesses também.
A situação atual pode ser resumida nisto: o governo faz de conta que paga os professores, muitos deles amedrontados, ameaçados e agredidos e por isso estes fazem de conta que ensinam e os alunos fazem de conta que aprendem. Muitos deles saem do ensino médio sem saber fazer um ó com o fundo duma garrafa PET de refrigerante que polui o nosso ambiente. Mas isto é outra vergonha nacional.

SECA:REUNIÃO DISCUTE ENFRENTAMENTO

Reunião na Secretaria Municipal de
Agropecuária discute ações para o
enfrentamento dos efeitos da seca
Texto: Pedro Neto
A situação crítica enfrentada na região norte-mineira por causa da estiagem, com reflexos negativos  em Montes Claros,  foi tema de reunião realizada na manhã desta sexta-feira, dia 16.  O encontro,  coordenado pelo secretário municipal de Agropecuária e Abastecimento, Ildeu Maia, contou com a participação de  representantes de produtores rurais,  sindicatos e órgãos ligados à área, como a Empresa  Mineira de Assistência  Técnica Rural (Emater) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
Na oportunidade, o secretário  mostrou-se preocupado com a situação,  tendo em vista que  a maioria dos rios e córregos já estão cortados e há registro de mortes de animais e perda de plantações. “Temos que procurar alternativas e soluções viáveis para a cidade e região enfrentarem os períodos de estiagem, que ficam mais longos, ano a ano”, afirmou o secretário, lembrando que no dia 20 próximo será realizada uma reunião entre o prefeito Ruy Muniz e assessores e representantes de órgãos e entidades para  debater a situação e encontrar alternativas para prestar assistência ao homem do campo.

Os participantes da reunião destacaram que somente com a união de esforços é que os problemas poderão ser amenizados. Concordam que é preciso armazenar a água das chuvas e construir mais barraginhas, além de recuperar as matas ciliares. As inovações tecnológicas para  criar gramíneas mais resistentes ao sol  também foram defendidas no encontro. Na oportunidade, foram repassados números sobre a situação atual e  todos destacaram a importância da mobilização para adotar medidas de curto, médio e longo prazo, para amenizar o sofrimento  dos moradores da zona rural.