quinta-feira, 17 de maio de 2018

EM BUSCA de APOIO à PRODUÇÃO CULTURAL


Em busca de apoio à produção cultural

Presidente da Comissão de Cultura, Raquel Muniz acolhe pedido e quer fomentar o setor no Norte de Minas

Márcia Vieira
Montes Claros
17/05/2018 - 00h24 
O NORTE
 
 
 
 A Comissão de Cultura da Câmara Federal, presidida pela deputada Raquel Muniz (PSD), recebe pedidos de apoio a projetos para o Norte de Minas. O produtor cultural Diego Dutra quer ajuda para uma produção que deverá ser inscrita em festival de audiovisual nacional. 
O videoclipe contará com a participação do grupo de hip hop “Os Peregrinos”. O grande desafio, afirma Diego, é finalizar o trabalho nos próximos 40 dias. Vinte e cinco atores já foram pré-selecionados e a equipe tem 10 músicos e dois técnicos.
“Nós gostamos de desafios. A deputada Raquel Muniz também, então acreditamos que vamos conseguir. Inscrever Montes Claros nesta produção é importante. Se formos selecionados, a música e o audiovisual já entram para a história do cinema nacional porque vai circular no Brasil e no mundo”, diz o produtor, que aposta no resgate dos valores familiares como tema da produção.
Para Diego, ter a deputada norte-mineira na Comissão de Cultura é a chance de a região dar o salto definitivo na valorização do setor. “A verdade é que a nossa região é sempre esquecida e abandonada culturalmente. Nos últimos tempos, estamos aparecendo de maneira vistosa e nos anima muito saber que as coisas do Norte de Minas estão andando e a passos largos. Se a gente tem a Raquel como uma madrinha da cultura da região, entendemos que não somos mais órfãos”, afirma.
A deputada federal avalia a proposta do videoclipe como positiva e diz que apoiar a cultura nos municípios é uma das suas metas à frente da Comissão de Cultura. “É uma comissão que vai estimular o investimento, especialmente nos municípios onde está a história das pessoas. O Diego nos traz um projeto importante e tudo que recebo aqui em Montes Claros acaba sendo um exercício para meu mandato”, ressalta. 

VISITA À REDAÇÃO- JOSÉ AUGUSTO e BRUNO

BRUNO e JOSÉ AUGUSTO com o jornalista ARTHUR LEITE

VISITA À REDAÇÃO:

JOSÉ AUGUSTO e BRUNO (CEF)

O Superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF), JOSÉ AUGUSTO BAUNGART e o assessor de Comunicação, BRUNO BRANDÃO, fizeram visita à redação de O NORTE  foram recebidos pela equipe. 
Confira:
 

NOVA TAXA PARA OBRA GERA REVOLTA


 
Nova taxa para obra gera revolta
Arquitetos e urbanistas fazem ato contra a cobrança, no valor de R$ 821, e exigem que prefeitura revogue tributo

Márcia Vieira
Montes Claros
15/05/2018 - 06h03 
O NORTE
 


Mais de 60 arquitetos e urbanistas de Montes Claros fizeram protesto ontem na porta da prefeitura contra a criação de uma taxa de licença ambiental para construções a partir de 300 metros quadrados. Os profissionais querem explicação para o tributo, no valor de R$ 821,70, condicionado à aprovação de cada projeto. 
A arquiteta e urbanista Ludmila Pinto avalia que taxa foi criada somente gerar receita. “Quando damos entrada no projeto, temos que pagar R$ 25. Depois de aprovado, outros R$ 200. Agora criaram mais uma cobrança desnecessária e exorbitante”, diz.
Para Ludmila, o valor cobrado pela prefeitura é mais absurdo ainda para as casas em condomínios porque o cidadão acabaria sendo tributado duas vezes. “Ao lotear, a pessoa já paga uma licença ambiental. Então, para aprovar uma casa, ela tem que repetir uma licença ambiental simples? É uma medida abusiva. Como a Secretaria de Meio Ambiente não tem mão de obra para atender à demanda, está pedindo prazo de 90 dias. Neste período, a gente fica com o projeto inviabilizado. Ou seja, estamos saindo aí de um mês para 90 dias e com uma taxa exorbitante”, reclama.
Para a arquiteta Izabella Rebello, uma das organizadoras do movimento, a medida é desnecessária e vai impactar no bolso do cliente. “Qualquer obra mais simples tem 300 metros quadrados de área construída e não gera impacto ambiental que justifique a cobrança da taxa. Estamos aqui para mostrar nossa indignação em relação ao que foi imposto e a desproporção do valor. Reivindicamos que seja cobrada taxa para acima de 950 metros quadrados e num prazo menor”, afirma.
Izabella acrescenta que o projeto arquitetônico não inclui responsabilidade técnica pelos resíduos, o que deve ser do cliente ou do construtor.
“Todos nós sabemos que não existe fiscalização. O resíduo de construção é jogado cidade afora e o desmando continua. Até na frente da casa do prefeito tem entulho. Essa taxa foi criada única e exclusivamente para tirar mais dinheiro da sociedade”, afirma o arquiteto Gilner Rocha.
A medida foi aprovada em fevereiro pelo Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Codema). Entretanto, o vereador Sóter Magno, integrante do conselho, diz desconhecer a cobrança.
O secretário de Planejamento, Guilherme Guimarães, informa que o imposto foi criado por uma decisão da Secretaria de Meio Ambiente, cujo secretário não foi encontrado para falar a respeito. Já o procurador Otávio Rocha ouviu os arquitetos depois da manifestação e declarou à reportagem que há possibilidade de a medida ser revogada, mas não há prazo definido.