em 07/08/13
Laudo dos EUA poria em xeque caso Isabella
Exame de universidade americana diz que menina não foi esganada por pai e madrasta
O resultado de um laudo feito nos Estados Unidos pelo diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da George Washington University, James K. Hahn, pode provocar uma reviravolta no caso Isabella Nardoni. As análises foram encomendadas pelo criminalista Roberto Podval, que defende o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina morta aos 5 anos, em 2008.
Os exames feitos pela equipe do professor americano concluíram que as marcas no pescoço da menina não foram causadas pelas mãos de Anna Carolina, conforme a acusação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE). Também concluíram que tampouco foram resultado de esganadura feita pelo pai da criança. Isso porque as marcas encontradas pela perícia "não são compatíveis com a morfologia das mãos de Anna e de Alexandre".
As marcas - chamadas de esquimoses puntiformes na nuca direita - não foram, segundo a perícia, feitas por mãos humanas. "Isso foi surpreendente", afirmou Podval. Para fazer as análises, o criminalista fez moldes das mãos dos dois acusados. O estudo da equipe do professor Hahn foi desenvolvido com base nas articulações das mãos e dos dedos.
Para mostrar como chegaram a esse resultado, os peritos prepararam um relatório que será trazido por Podval para ser incluído no processo do caso.
Mesmo sabendo que a Justiça dificilmente aceita a análise de provas novas em habeas corpus, é por meio de um que o criminalista pretende tirar o casal da cadeia. Normalmente, só depois do trânsito em julgado de um caso - sua decisão judicial final - é que se pode pedir a revisão criminal. Para tanto, o casal Nardoni teria de esperar preso.
Podval considera que a espera na cadeia depois do surgimento de uma dúvida mais do que razoável de que o casal tenha cometido o crime é algo que a Justiça deve evitar, daí porque o criminalista acredita ser possível a libertação.
COMENTÁRIO do blog:
Ora, mas mídia já assassinou este casal, a exemplo de muitos outros casos (remember caso do colégio Base, Ibsen, etc). Não precisa ir muito longe pra assistir as barbaridades cometidas em nome de uma suposta justiça. Ato falho de poderes que se julgam inquestionáveis e até acima do poder de fato supremo, que é Deus, com aquiescência da mídia. Bom, tem aqueles que se julgam representantes dele (DEUS) na face da terra. Estes mobilizam e usam a imprensa para obter seus 15 minutos de fama, e pior, conseguem, manipulando os que são manipuláveis, ditando texto e sentença para a platéia, que limitada, não ousa questionar.
Mas basta um questionamento mais ousado para ver cair a máscara e argumento dos falsos profetas e sua violência visível. Quer ver um sujeito torpe tremular? Pergunte o que não está no roteiro decorado por ele, o que ele, o virulento, jamais pensaria em ouvir. E ai, façam sua análise. Observem: a recusa em dar respostas é exemplo clássico da sordidez, da dissimulação. A prova inconteste de que o candidato a celebridade não tem talento nem para 2 minutos de exposição, o que dirá, 15 minutos de fama.
Mas basta um questionamento mais ousado para ver cair a máscara e argumento dos falsos profetas e sua violência visível. Quer ver um sujeito torpe tremular? Pergunte o que não está no roteiro decorado por ele, o que ele, o virulento, jamais pensaria em ouvir. E ai, façam sua análise. Observem: a recusa em dar respostas é exemplo clássico da sordidez, da dissimulação. A prova inconteste de que o candidato a celebridade não tem talento nem para 2 minutos de exposição, o que dirá, 15 minutos de fama.
Pois bem, se o casal Nardoni for inocente, que seja feita a justiça. Que os acusadores paguem pelos seus equívocos e que os veículos tenham a dignidade de dedicar número de páginas, de caracteres, vídeo ou áudio na reparação do erro, na mesma medida e proporção que usaram para acusar.
Lembramos que este Blog utiliza o espaço preferencialmente para mostrar coisas boas, sem fugir à realidade, a verdade e boa fé no ser humano. Mas não se iluda ou pense que somos bonzinhos. Queremos apenas ser justos. E ser justo indica que às vezes é necessário fazer aquele ser abjeto, que tanto critica, acusa e cria situações sórdidas, ser exposto ao próprio veneno ou seja, experimentar do mesmo mal que deseja aos outros.
Optamos por somar e transformar o mundo a nossa volta, com olhos voltados ao crescimento. Somos contrários a incitação à violência, ao crime, à instigar a vaidade já exacerbada (que não deixa de ser um crime) em alguns seres. Transcrevemos notícias de outros veículos, apenas em casos que o valham. Nossas opiniões são transparentes, diretas e assinadas. Não nos valemos da palavra "caridade" nem de diversos pseudônimos para esconder intenções, como é comum ler em alguns espaços. Queremos praticar o que sai da nossa boca, caneta ou teclado. Caridade, no nosso entender, não é usar de duas medidas, não é fazer-se bonzinho em certas situações e ser cruel em outras. É sim, enxergar o outro e ter a capacidade de se colocar em seu lugar, em qualquer situação, boa ou ruim. Este sim é um ótimo exercício de sanidade.
A notícia em primeiro lugar, a qualquer preço? Não. Esta não é e não será a nossa postura. O ser humano e a solidariedade em primeiro lugar. Esta é a nossa maneira de noticiar. Não entendemos que fazer um bom trabalho é apostar em tragédias. Pelo contrário. Nos sentimos gratificados quando somos portadores de boas e construtivas notas. Este também é o público que queremos e conservamos. Os que se alimentam de dejetos, devem procurar outros espaços. Os que querem aparecer a custa da tragédia de outros, também devem procurar seus semelhantes. Não é difícil. Tem uma porção deles por aí.
Basta exalar uma pretensa autoridade (que não existe sem um distintivo, por exemplo - quando o homem(?), sem um símbolo que pressupõe poder, deixa de existir, não é ninguém) ou oferecer algo em troca, que logo terão espaço interminável para praticar seus delitos, suas letras vazias, suas violências (visíveis e erroneamente inquestionadas).
Basta exalar uma pretensa autoridade (que não existe sem um distintivo, por exemplo - quando o homem(?), sem um símbolo que pressupõe poder, deixa de existir, não é ninguém) ou oferecer algo em troca, que logo terão espaço interminável para praticar seus delitos, suas letras vazias, suas violências (visíveis e erroneamente inquestionadas).
Aqui não. Quem aparece neste espaço, de fato, tem algo a dizer, algo a mostrar, um grande feito, uma boa realização, uma personalidade marcante, uma moral elevada, um bom caráter, uma contribuição à sua cidade ou à sociedade, um trabalho digno, uma existência comprovada. Enfim, um algo a mais e acima de tudo, sensibilidade e coerência.
E mais: pra estar aqui é realmente necessário ser lindo de coração e passível de admiração. E o que é admirável aos nossos olhos? Comprometimento com aquilo que se se faz, atitude, ousadia, coragem, dedicação, solidariedade, generosidade, lealdade, honestidade. É necessário se posicionar. Contra ou a favor de algo, mas sobretudo, se posicionar. Sair do meio do caminho, da zona de conforto, mostrar a cara, assinar o que se escreve, sustentar o que se diz. Isso sim, aos nossos olhos, é motivo de admiração, de aplauso. Aos que preferem passar pela vida em vão, fica reservado o limbo, ou quem sabe os tão sonhados 15 minutos de fama. Afinal, Andy Warhol já dizia, no futuro, todos o terão (os 15m), até mesmo os cruéis, que somam sucessivos 15m pra ver se estendem o momento de glória a uma hora. É temerário insistir, repito. Viram motivo de piada, de chacota e até mesmo aquele cabelo engomadinho com gel usado à época do "grande retorno", passa a ser questionado e sugerido como duvidoso por quem entende do assunto. Está tão VISÍVEL!