Alpargatas pretende expandir as
atividades da unidade na cidade
Texto: Attilio Faggi Jr.
Foto: Divulgação
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de aprovar financiamento de R$ 83,5 milhões para a Alpargatas S/A. Parte dos recursos será destinada à unidade da companhia instalada em Montes Claros, segundo informações da edição de 13 de fevereiro do Jornal Diário do Comércio. O investimento deverá ser aplicado em design, moda, diferenciação, fortalecimento e reposicionamento de marcas, além da construção de minifábricas e projetos sociais.
De acordo com informações da matéria assinada pela jornalista Mara Bianchetti, os recursos do BNDES corresponderiam a cerca de 32% do total que será investido (o que corresponde a dizer que a soma total deva atingir R$ 270 milhões). O projeto da empresa prevê aportes em design de sandálias e calçados esportivos, além da implantação de minifábricas para testes e produção de protótipos nas unidades paraibana e mineira. As ações incluem também investimentos em marketing, registro de patentes, e-commerce, pesquisas de mercado e contratação de profissionais de criação, concentrados, em sua maior parte, na unidade de sandálias Havaianas.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Montes Claros, Reinaldo Landulfo, em entrevista para o jornal belo-horizontino, revela que a empresa possui muitos outros planos para a fábrica local como a implantação da linha de produção de novos produtos, expansão da fábrica, compra de novos equipamentos e qualificação de profissionais. Ainda segundo a matéria, o presidente da companhia, Márcio Utsch, havia afirmado que está nos planos da Alpargatas a construção de até mais duas unidades em Montes Claros (no terreno onde se encontra a fábrica, no Distrito Industrial), de acordo com a demanda do mercado.
O investimento na unidade montesclarense, que foi inaugurada em outubro de 2013, beirou a casa dos R$ 300 milhões e permitiu aumento de 40% na capacidade de produção anual de sandálias. A empresa completou, no ano passado, a construção do galpão industrial, com a instalação dos últimos equipamentos para o alcance do limite da produção, de cerca de 100 milhões de pares por ano.