domingo, 29 de maio de 2016

PELAS LENTES ...do ALEX e da SIL...

PELAS LENTES.....

Do ALEX SEZKO e da SIL MAMELUQUE...
 Obrigada aos dois amigos pelo registro e envio!

Vôlei BRASIL X ESLOVÊNIA, em MONTES CLAROS.























PALMAS PRA ELA!!!!!

PALMAS PRA ELA!!!

Com atraso, mas com muito carinho, registro aqui os votos de vida longa e feliz à amiga NÁGILA ALMEIDA, que aniversariou em 26 de maio. Não pude comparecer às comemorações do seu aniversário, e publicamente, peço desculpas. Mas é impossível não registrar meu apreço e carinho por você. Te desejo toda a felicidade do mundo!

 

 









FERNANDO YANMAR CONVIDA....

FERNANDO YANMAR CONVIDA...



TEXTO CONVIDADO: MARA NARCISO

 TEXTO CONVIDADO : MARA NARCISO
 

 NAQUELA ESTAÇÃO
 
 
“E o meu coração, embora finja fazer mil viagens, fica batendo parado naquela estação” (João Donato, Caetano Veloso e Ronaldo Bastos)


Supõe-se que quem goste de ler sobre os caminhos da morte seja mórbido. O mais recente livro de Glorinha Mameluque fala disso e é bom lê-lo. A morte não é a protagonista. A personagem principal é o amor. Raras vezes se viu uma doença feroz devorar alguém tão amado. A doença de Pedro Mameluque intensificou o amor e união da sua família, que decidiu mudar toda a sua rotina para ficar ao lado dele até o momento final. Quem conheceu Pedro sabe que sua vida foi de bondade, honradez, respeito e dignidade. “Amor do princípio ao fim” conta a penitência de uma vítima da Demência com Corpos de Lewy, doença semelhante ao Mal de Alzheimer.

A deposição de proteína anômala vai matando as células cerebrais e a pessoa perde uma a uma as suas funções. A perda da memória faz parte da fase inicial da moléstia, que leva a alterações de humor, de comportamento, perda do equilíbrio e da capacidade motora, atingindo os controles conscientes e os inconscientes, como a deglutição e a respiração. Então, quem recebe este diagnóstico sabe que tudo terminará em alguns anos. Como o início é sutil, não se define exatamente quando começou.

A intenção de Glorinha Mameluque, formada em Enfermagem, Direito e Psicologia, foi encontrar caminhos para tratar, reduzindo a dor e honrando a dignidade do doente, e então, ajudar os outros com seu relato. A rota em direção ao abismo foi amenizada com a presença permanente da família e dos recursos da medicina, evitando-se a Distanásia, ou seja, a obstinação terapêutica, com intervenções inúteis. O primeiro livro sobre o tema, “Sabemos quem ele é” fala da doença inicial, e este fala do tratamento paliativo (pálio é manto, cobertura), do acolhimento incondicional da esposa e dos quatro filhos Leopoldo, Gustavo, Christina e Patrícia, que dão uma aula de amor, união e fé.

Diminuta em tamanho e grande em coragem, Glorinha Mameluque escancarou portas e janelas, derrubou barreiras, mostrou tudo. Poupou seus leitores apenas dos detalhes pesados, ocultando parcela dos escombros dessa doença trágica e incapacitante. Pedro prestou destacado serviço de solidariedade como advogado carcerário e sua amada Glorinha nos presta um magnífico auxílio, explicando de forma limpa, como ser magnânima no trato do portador de doença degenerativa.

A autora, membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, ameniza sem ocultar o essencial, colocando a sua imensa fé e sensibilidade com citações de tratamentos paliativos, partes da Bíblia e poemas que adoçam a leitura, trazem aperto ao coração, engulhos no estômago e choro. Quando um ente querido está em cima de uma cama, corpo largado, afogado em secreções, a morte rondando o quarto, só com muita força para manter o controle. Personagem e autora, Glorinha premia o leitor com preciosas reflexões, fotos de reuniões familiares e de viagens feitas até um ano antes do fim. O doente viajava, e ainda que não soubesse o que se passava, a face relaxada e as batidas cardíacas harmoniosas mostravam que se sentia bem, e valia a pena levá-lo. Não, não haveria CTI, entubação e respirador, uma decisão difícil de ser tomada. A gastrostomia, para alimentar pela barriga, quando não mais conseguia engolir, o desapego para deixá-lo ir, foram momentos funestos. O sopro de vida se acabou em casa, no aconchego dos entes queridos, como planejado.

O livro conforta os que lutam com pacientes neurológicos. Apenas com desprendimento é possível expor uma ferida desse porte. Imitando Glorinha, que mostrou habilidade poética na despedida do seu grande amor, eis um poema cantado por Adriana Calcanhoto, que fala de um adeus definitivo. Chama-se “Naquela Estação” e diz assim: “Você entrou num trem/ E eu na estação vendo o céu fugir/ Também não dava mais para tentar/ Lhe convencer a não partir/ Agora tudo bem/ Você partiu para ver outras paisagens/ E o meu coração embora finja fazer mil viagens/ Fica batendo parado naquela estação//”.


27 de maio de 2016

SESI BONECOS do MUNDO- FESTIVAL acontece em JUNHO

Tradicional e contemporâneo se encontram
nos palcos do SESI BONECOS DO MUNDO
Festival acontece de 7 a 12 de junho e traz espetáculos de sete países e sete estados brasileiros. Apresentações acontecem no Cine Theatro Brasil e na Praça da Estação


Um festival grandioso com a participação de companhias de sete países. Uma grande estrutura de produção, com direito a cenografia, som e iluminação normalmente reservados para shows musicais. Tudo isso aliado a uma curadoria que busca resgatar, ao mesmo tempo, o que há de mais tradicional e o mais contemporâneo no teatro de bonecos. Assim pode ser definido o SESI BONECOS DO MUNDO, que chega a Belo Horizonte, no dia 7 de junho, trazendo na bagagem espetáculos dos Estados Unidos, Cuba, Hungria, Espanha, Itália, Japão, e Brasil. Entre os brasileiros, estarão em cena companhias do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Brasília, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O projeto é patrocinado pelo SESI, com acesso gratuito.
 
Os espetáculos acontecerão em dois locais: no Cine Theatro Brasil (de 7 a 9 de junho) e ao ar livre, na Praça da Estação, no final de semana (sábado, 11; e domingo 12 de junho). Para as apresentações no teatro, o público precisará retirar os ingressos na bilheteria, a partir das 12h, no mesmo dia da apresentação. Serão entregues dois ingressos por pessoa. O festival também traz uma exposição em homenagem ao Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, que foi elevado a Patrimônio Cultural do Brasil, no ano passado. Haverá ainda performances ao ar livre, cenografia interativa, mostra fotográfica, feirinha temática. Intercâmbio de linguagens com teatro, música, literatura, fotografia, artesanato, audiovisual, além do espetáculo “Alice Live”, do grupo Giramundo, com a banda Pato Fu ao vivo, para fechar as apresentações do sábado. Como fomento artístico, haverá também oficinas para profissionais, ministradas por artistas renomados do Brasil e do exterior.
 
De acordo com Lina Rosa Vieira, curadora do festival, a proposta do SESI BONECOS DO MUNDO é também quebrar estereótipos que gravitam em torno do teatro de bonecos. “O boneco não é só para criança, nem está segmentado apenas nas manifestações folclóricas. É uma expressão artística que tanto pode ter espetáculo com quatro toneladas de equipamentos quanto pode ser feito no próprio corpo do artista." Observa Lina. Na edição deste ano, haverá uma justa homenagem ao Teatro Popular de Bonecos do Nordeste que, no ano passado, tornou-se patrimônio cultural brasileiro. “Ao mesmo tempo, que celebramos o imenso valor do Mamulengo, buscamos o diálogo com outras linguagens, como é o caso do espetáculo Alice Live, que tem manipulação de bonecos gigantes e pequenos, passando por todas as técnicas, dialogando com projeções audiovisuais, ao som da banda Pato Fu, ao vivo, por trás das marionetes”, exemplifica.
 
COMPANHIAS – O festival começa com as apresentações no Cine Theatro Brasil. A abertura ficará por conta da companhia americana The Hubber Marionettes, com o espetáculo “Animação Suspensa”. No segundo dia, é a vez dos japoneses do Kakashiza, com o espetáculo “Sombras de Mão”. A última apresentação no teatro será da companhia espanhola LaSal, que traz ”O Grande Traje”.
 
Já na Praça da Estação, durante o final de semana, várias atrações se revezam nos três palcos do festival. Também haverá performances entre o público e na Praça dos Mamulengos.  No total, serão mais de 40 apresentações de grupos internacionais e nacionais: Girovago & Rondella (Itália), Teatro de Las Estaciones (Cuba), Búho & Maravillas (Espanha), Mikropodium (Hungria), The Huber Marionettes (Estados Unidos), LaSal (Espanha) e  Kakashiza (Japão). Os brasileiros estarão representados pelo Giramundo (MG), mestres mamulengueiros (DF, RN e PE), Mosaico Cultural (RS), Truks (SP), Sobrevento (SP), Pia Fraus (SP) e Contadores de Estórias (RJ). Além do Giramundo, Minas também estará presente com o grupo Casa Volante .
 
Esta é a terceira vez que o Sesi Bonecos vem a Belo Horizonte. A primeira, em 2006, foi vista por cerca de 60 mil pessoas. Voltou em 2009, com um público estimado em 41 mil. Ao longo de suas 11 edições, o festival percorreu todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal. Desde 2004, o projeto propõe abrir espaços cada vez maiores para o Teatro de Bonecos. Livres do condicionamento das pequenas salas, marionetes das mais tradicionais às mais contemporâneas de 17 países, sendo aplaudidas por mais 2,1 milhões de pessoas.
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COPA do BRASIL: MONTES CLAROS volta a VENCER

Copa do Brasil: Montes Claros volta a vencer

Equipe encontrou dificuldades para vencer Roraima, mas impôs seu ritmo e ganhou por 23 a 20

 
Pela quarta rodada da Copa do Brasil de Handebol Feminino Adulto, o Handebol Prefeitura de Montes Claros enfrentou o Objetivo-UFRR de Boa Vista/Roraima, na Arena Amadeu Teixeira, bairro Flores, em Manaus/AM.

A competição reúne seis equipes do Brasil. O Handebol Prefeitura de Montes Claros é a única representante do Estado Mineiro na Copa do Brasil. Os jogos que começaram no último dia 25 terminam neste domingo, 29, às 14h.

O início do jogo foi bastante nervoso, mas Montes Claros saiu na frente marcando logo 03 a zero. Porém, a equipe de Roraima se ajustou em quadra, logo após o pedido do seu técnico e empatou a partida.

O time chegou a virar o jogo em 06 a 05, obrigando a técnica norte-mineira a pedir tempo para ajustaras coisas. Mas o primeiro tempo terminou com apenas um gol de diferença para o time mineiro. O placar ficou em 10 a 09.

A técnica Francis Almeida aproveitou o intervalo para chamar a atenção da sua equipe e pediu às suas jogadoras coletividade e mais garra em quadra. “Ninguém joga sozinho. Somos uma equipe. Vamos trabalhar em equipe. Este é o momento de superação”, destacou a treinadora.

A equipe entendeu e assimilou o pedido da treinadora e já abriu três gols no início do segundo tempo. A partida ganhou novo ânimo e a defesa se apresentou mais forte e menos flutuante, marcando mais em baixo na linha de seis metros.

Mesmo com o placar a favor, a técnica Francis Almeida pediu tempo para dar novas instruções às comandadas. O placar neste momento apresentava 17 a 14.

Francis teve que pedir novo tempo técnico aos 26 minutos, pois as adversárias voltaram a apresentar um bom nível nas finalizações e na defesa. A partida ficou emocionante até o fim. No final, as meninas de Montes Claros venceram o jogo pelo placar de 23 a 20.

“Não jogamos bem. Vencemos, mas não jogamos bem. As meninas estão encontrando barreiras nelas mesmas. Este lado precisa ser mais trabalhado. Mas, o importante é que vencemos e vamos para o jogo mais difícil até agora neste domingo, contra a Portuguesa”, finalizou a técnica Francis Almeida.

Neste domingo, Montes Claros termina a sua participação no jogo mais esperado da competição. As atletas de Minas enfrentam a forte equipe da Portuguesa-AESO/PE, às 11h.

Em sua estreia na tarde da última quarta-feira, 25, contra o time Sul América/AM, o time venceu por 27 a 22. Na quinta-feira, o time perdeu para o Atlética Adalberto Valle pelo placar de 29 a 20. Na sexta-feira, pela terceira rodada, venceu o Atlética Adalberto Lins/AM pelo placar de 28 a 24.

Além de Montes Claros, a competição reúne em chave única as equipes Sul América/AM; Portuguesa-AESO/PE; Atlética Nilton Lins/AM; Atlética Adalberto Valle/AM e Objetivo-UFRR/RR.

A competição é realizada pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e pelo Centro Educacional Adalberto Valle, Liga de Handebol da Amazonas (LIHAM) e apoio da Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (SEJEL) da Amazonas.

A equipe norte-mineira é patrocinada pela Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Esportes e pelas empresas MasterCabo e Xerém Petiscaria

Composição da Delegação do Handebol Prefeitura de Montes Claros tem as seguintes atletas: Gabriela Dias, Ana Flávia Ferreira Nascimento Machado, Tamires Aniele Pereira, Roberta Rodrigues, Elisângela Cruz, Maria Isabel Ribeiro Borges, Monique Alencar, Fabiana Mizael, Jordana Pinheiro, Nayara Souza Martins, Giovanna Eduarda Souza Lindoso, Amanda André de Jesus, Vitória Aparecida Silva Coelho.


Jornalista Wesley Gonçalves
Assessoria e Comunicação