sexta-feira, 10 de novembro de 2017

VISITA À REDAÇÃO NESTA SEXTA

VISITA à REDAÇÃO

Na REDAÇÃO, nesta sexta-feira, 10, o talentoso ROMÁRIO ALEFF, que se apresenta pelas praças de Montes Claros nas próximas semanas, no evento "Instrumental do Sertão". Gratuito e música de primeira. Confira programação aqui e em O NORTE.


Confira a programação: Novembro

Dia 17 - Praça Wanderley Fagundes - Todos os Santos, às 19h;
Dia 18 - Praça Beato Francisco Coll - Bairro Maracanã, 16h;
Dia 19 - Praça Flamarion Wanderley - Bairro São José, às 16h;
Dia 25 - Praça Duque de Caxias - Bairro Santa Rita I, às 16h;
Dia 26 - Praça Dr. Chaves - Bairro Centro, às 10h.

BAÚ DA YELLOW...

BAÚ DA YELLOW

ANDERSON CHAVES, GUILA RAMOS, MARCO ANTÔNIO GRAÇA (MARCÃO) e TONINHO DIAS JUNIOR, em evento por ai, em algum ano por ai..



TJMG VAI DESIGNAR JUIZES - OAB QUER MONTES CLAROS NA LISTA

TJMG vai designar novos juízes
OAB quer magistrados para atender Montes Claros, onde a defasagem é grande, porém a cidade não está na lista
Márcia Vieira
Montes Claros
08/11/2017 - 19h42 - Atualizado 19h45
No próximo dia 20 o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realiza sessão pública para designação de novos juízes para o interior do Estado. Nesta leva foram contempladas 96 comarcas, deixando de lado Montes Claros, apesar de o número de magistrados ser considerado insuficiente para a demanda. Em todo o Estado são 909 juízes. Na cidade são 17, todos titulares.
“Estamos vivendo uma situação caótica na cidade quanto à prestação jurisdicional, por falta de magistrados. O número é insuficiente e, infelizmente, não fomos contemplados nesta oportunidade, apesar da nossa subseção ter pedido por escrito e protocolado o pedido junto ao Tribunal de Justiça e Conselho Nacional de Justiça”, diz o presidente da 11° Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), André Crisóstomo.
André destaca que no pleito foi ressaltada a condição do juizado especial e da justiça comum, onde a morosidade é extrema. Para minimizar o problema, estão sendo realizadas ações coletivas, a partir de conversas com os magistrados.
“Enquanto não temos mais juízes na comarca o paliativo é a realização de mutirões para causas que envolvam demandas em massa, como por exemplo, causas contra instituições financeiras, empresas de telefonia, ações de indenização por inscrição indevida no serviço de proteção ao crédito e situações que não dependam de uma força intelectual tão grande para serem resolvidas. O que pretendemos é que com estas ações a quantidade de processo diminua de forma significativa”, afirma.
POSSIBILIDADE
De acordo com o TJMG, as 296 comarcas do Estado estão sendo atendidas, seja por meio de soluções administrativas ou por designação de novos juízes. O presidente Herbert Carneiro se comprometeu a dar posse a todos os aprovados no último concurso, o que totaliza 67 novos juízes.

Ainda de acordo com o TJ, por enquanto não há previsão de novos juízes para Montes Claros, mas a listagem divulgada poderá sofrer alterações, tendo em vista as promoções e remoções de magistrados que poderão acontecer até a data da sessão. 

PREFEITURA: EXTINÇÃO de CURSO RECEBE CRÍTICAS

Extinção de curso recebe críticas
Atual gestão acabou com pré-vestibular gratuito, tido como a principal política para a juventude na cidade
Márcia Vieira
Montes Claros
09/11/2017 - 19h27 - Atualizado 19h3
O NORTE
A extinção do pré-vestibular municipal, destinado a alunos carentes, foi o principal alvo de críticas dos moradores de Montes Claros que compareceram à audiência pública sobre políticas para a juventude na cidade. A iniciativa atendia, em 2016, 1.200 alunos gratuitamente, com aulas preparatórias. 
“Todos os governos mantiveram o pré-vestibular. Infelizmente, ele foi excluído nesta administração”, lamentou o vereador Daniel Dias, que propôs a realização da reunião. 
A justificativa do município para a situação teria sido a contenção de gastos. Para o vereador, com a extinção, o jovem da periferia que não pode arcar com o pagamento de um cursinho preparatório perde a chance de conseguir emprego.
“Vamos ter agora, por exemplo, um concurso municipal para agente de saúde. Onde o jovem da periferia que está desempregado vai se preparar? Esta é uma das cobranças do movimento estudantil e vamos referendar, pedindo que seja reativado”, argumenta.

ATENDIMENTO

Até o ano passado, o pré-vestibular municipal atendia cerca de 1200 alunos por semestre. Na ocasião, foi incluído ainda o pré-concurso, tornando a grade curricular mais ampla, com o objetivo de oferecer oportunidade a quem almejava um concurso público. As aulas aconteciam em diversas regiões da cidade e também na zona rural, com núcleos em Nova Esperança, Ermidinha e Planalto Rural. 

“O cursinho não deixava a desejar a nenhum outro e havia todo um cuidado na seleção de professores, que eram os mesmos dos cursos preparatórios em escolas renomadas de Montes Claros. Foi uma pena ter acabado”, lembra a ex-secretária de Educação, Sueli Nobre.
Nayara Oliveira, que representou a Fetaemg na audiência, reclama das poucas oportunidades para quem mora na zona rural, o que faz os jovens migrarem. “Não queremos lotar a cidade, como está acontecendo. Queremos permanecer na zona rural, mas com dignidade. Precisamos de estradas boas para comercializar nossos produtos, precisamos de saúde, de educação e de melhorias”, cobrou Nayara.
Questionado sobre os programas existentes no momento para o setor, o secretário de Juventude Igor Dias admitiu que a secretaria, de fato, ainda não deslanchou e que a situação permanece no campo das discussões.
“O plano é restabelecer o Conselho Municipal de Juventude e através deste diálogo restabelecer o contato para organizarmos reuniões mais pautadas e com menos distância para discutir as políticas públicas”. 

EM BUSCA DO FUNDEB


EM BUSCA DO FUNDEB

Márcia Vieira
Montes Claros
06/11/2017 - 22h49 - Atualizado 22h51
O NORTE

Deputada Raquel Muniz promoveu na última semana, em Brasília, mais uma etapa de discussões em torno da PEC 15/15, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O fundo tem vigência até o ano de 2020 e a proposta dos parlamentares possibilita aumento de recursos da União para os estados, que atualmente é de 10%.
O presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), José Reis, destacou preocupação com os cerca de R$ 700 milhões devidos pela União aos municípios e que ainda não foram liberados desde a alteração do Fundef para Fundeb, em 2006.
“Vivemos uma crise financeira e institucional. Temos escolas caindo aos pedaços e muitas delas ficam a 20 km da sede do município, mesmo assim com o desafio de cumprir o Plano de Educação. Uma geração que já está no mercado de trabalho ficou comprometida com a falta de investimento no setor e com essa dívida que perdura desde 2006”, calcula José Reis.
Para a deputada Raquel Muniz, as audiências com participação dos órgãos representativos e especialistas representam avanço nas discussões. 
“Fomos recebidos pela advogada Geral da União, Grace Mendonça, e recebemos orientações. Já fizemos encaminhamentos e estamos trabalhando para viabilizar o pagamento dos créditos às prefeituras. A educação já avançou, mas sabemos do aprimoramento que precisa ter”, disse a deputada.