terça-feira, 23 de março de 2021

QUEIJO ARTESANAL- PRIMEIRO SELO É DE PORTEIRINHA

 


PRIMEIRO SELO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL DO NORTE DO ESTADO É DE PORTEIRINHA

Queijaria já pode vender para todo o país

Da Serra Geral, no Norte de Minas, para todo o Brasil. Agora é oficial. O Queijo Minas Artesanal produzido pelo casal do município de Porteirinha, Regino Rodrigues da Silva e a Rubnei Santos Gomes, ganhou o selo de qualidade do IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária, por meio do Selo Arte. Esse registro indica que o produto é de origem animal totalmente artesanal, de características tradicionais, regionais ou culturais.

 A certificação habilita a Queijaria Rubi a vender o produto em todo o território nacional. O casal é atendido pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Leite do Sistema FAEMG/SENAR/INAES. “Agradeço a todos os parceiros. O Senar abriu as portas para o aprendizado, por meio de capacitação, fiz curso de boas práticas, tem o atendimento do ATeG, que trouxe um bom retorno pra gente”, comemora a produtora que diz ter reaprendido a fazer queijos.

RECONHECIMENTO

A conquista do selo marca uma nova fase em Porteirinha e pode representar uma mudança no padrão de fabricação de queijos em toda a região, sete anos depois de o Ministério Público notificar pontos de produção de laticínios por descumprimento de normas de higiene. “O Sistema FAEMG/SENAR/INAES vem promovendo desde aquela época, cursos, capacitações e treinamentos, não apenas na prática de agroindústria, de boas práticas de fabricação, mas também em toda a cadeia produtiva do leite (da bovinocultura em si, do vaqueiro, da inseminação artificial, alimentação, manejo sanitário), e mais recentemente dois grupos com Assistência Técnica e Gerencial, mudando o enfoque do produtor rural, tornando-o um empresário rural. A gente vê com grande satisfação esse trabalho sendo reconhecido ”, enfatiza Dirceu Martins, Gerente Regional em Montes Claros, ao citar também as parcerias com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha, Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Porteirinha (Aciport), Sebrae, Emater, IMA, Unimontes e UFMG que se uniram para formalizar todo o trabalho das queijarias locais. Também foi criada a Associação dos Produtores de Queijo Artesanal da Serra Geral com a participação de 16 municípios. “Faz sete anos que fomos notificados em Porteirinha, e tem seis anos de envolvimento com todos os parceiros que abraçaram essa causa. Se não fosse o Senar e os parceiros, que nos ajudaram muito, a realidade seria outra, e hoje temos uma produtora em Porteirinha sendo reconhecida e representando a Serra Geral”, se alegra Nilton César de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha.

DEDICAÇÃO

Rubnei conta que não sabia fazer queijos. O primeiro professor foi o marido, o produtor Regino Rodrigues, que há 4 anos a ensinou a fazer o tipo frescal. “Esse outro queijo foi a partir da busca de informação e vendo a possibilidade de fazer algo diferenciado, com uma legislação já existente, que a gente se encaixava, bastava buscar conhecimento e técnicas de como produzir”, esclarece a hoje queijeira de mão cheia, que foi até a região da Serra da Canastra para aprender a produzir um queijo diferenciado na Serra Geral no norte de Minas.

Toda a produção da família é artesanal. O marido e o filho trabalham na ordenha e ela põe a mão na massa.  Depois de prontos, os queijos ficam 22 dias nas prateleiras, antes de serem comercializados. Por fora, o queijo tem a casca mais seca, mas é macio por dentro, resultado do processo de maturação, também conhecido por casca lavada, porque é lavado todos os dias, e é o que também dá o sabor especial e a coloração mais amarelada ao produto.

Rubinei faz questão de explicar o que torna o queijo da Serra Geral de Porteirinha especial. Segundo ela, um dos fatores é o próprio “terroir” do Norte de Minas que não é o mesmo das regiões com fatores climáticos a seu favor e que já possuem certificação estadual. “O nosso queijo tem um sabor único, é totalmente diferente. Não temos baixa umidade, o nosso clima é seco, a nossa pastagem e a alimentação do gado são diferentes. É o nosso “terroir” que torna o produto diferente. Nossa região não tem a cultura de produzir esse queijo, então, não vejo como resgate de cultura, mas, de aprendizado mesmo, juntar o que tínhamos a nosso favor, adequar o que não tínhamos e daí surgiu esse queijo de sabor único”, esclarece Rubnei.

 CAPACITAÇÃO

Toda a equipe do Sistema FAEMG/SENAR/INAES envolvida no projeto também se enche de orgulho e destaca o envolvimento e a perseverança da família.

O zootecnista Rodrigo Fonseca de Azevedo, do ATeG, explica que a assistência foi bastante focada na qualidade do leite, requisito essencial para produção desse tipo de queijo. “Fico muito feliz por eles, pois pude vivenciar o quanto foram focados e dedicados nesse processo. Mesmo passando por algumas dificuldades, em nenhum momento pensaram em desistir. Considero que essa vitória seja uma motivação para outras queijarias da região”, afirma Azevedo.

A tecnóloga Luciana Godinho, instrutora de derivados do leite do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, ministrou o curso de trabalhador artesanal na produção de laticínios e afins/básico. A professora esclarece que o curso é destinado a produtos com leite pasteurizado, mas, também ressaltou e ensinou todas as etapas da fabricação do QMA – Queijo Minas Artesanal –, elaborado com leite cru. Para isso, qualidade e procedência são fundamentais, com práticas rigorosas de higiene em vacas sadias, livres de doenças e a qualidade do pingo, o chamado soro fermento, que pinga durante a noite e é coletado no outro dia para ser adicionado ao leite, são essenciais para obtenção de um produto de qualidade. "Ela sempre foi uma aluna muito aplicada e preocupada em oferecer um produto de qualidade, diferenciado e com identidade e mesmo depois do curso mantivemos contato, e eu que sempre fui uma entusiasta do QMA na região, ela sendo a primeira fiquei muito satisfeita”, comemora Luciana Godinho.  “As capacitações são   fundamentais nesses processos de legalização. O Senar tem capacitado, vários produtores de queijos na região. A nossa cadeia leiteira tem melhorado e tem sido uma fonte de renda para muitos produtores”, destaca a mobilizadora Ednalva Rosa dos Santos.

ENCOMENDAS

Atualmente são produzidos 17 quilos de queijo por dia. Mas a meta do projeto é chegar a 20 quilos. Antes, toda a produção era vendida no comércio local. E a família já tem encomendas de várias partes do Brasil. “Já estamos com alguns contatos dentro e fora do estado; supermercados e grandes padarias que estavam aguardando o registro para colocar nosso produto nas prateleiras”, diz Rubnei. “É um grande ganho para a Serra Geral, mas também para todo o Norte de Minas, mostrando a qualidade do nosso produto. Quando o produtor rural faz tudo dentro da técnica, com conhecimento e informações, ele pode sim obter muito sucesso na venda e comercialização dos seus produtos”, conclui Dirceu Martins.

 Ana Medeiros

Consultora em Marketing e Comunicação Corporativa

ADEUS, RAILDA BOTELHO

Railda em reuniões da Academia Feminina
de Letras, da qual
 era membro (foto: Márcia Vieira)

ADEUS, RAILDA BOTELHO

Texto: Oliveira Junior

Fotos: Márcia Vieira

 Railda Botelho, você fez valer a Vida. Superou os obstáculos e se formou em Jornalismo, que era uma das suas vontades. Aprendemos muito com você nas aulas na Faculdade Funorte, onde você me chamava de “Benja”. Enfim, hoje, 21 de março, a colega Railda Botelho finaliza a missão presencial. Ela não resistiu à enfermidade e foi vencida pelos vírus que nos rodeia, como muito bem definiu a Jornalista Railda Botelho em uma das últimas publicações em sua rede social, no dia 5 de março: “Hoje (05/03/2021), ao natural, grata e de bem com a VIDA! Sem filtro, sem qualquer vaidade, e muito consciente do mal que nos rodeia. Hoje, eu mostro a cara. Lavada, e com todas as marcas que o tempo gradativamente me acrescenta. O único perigo é me anular, e permitir que minha fé diminua. O único perigo é me anular, e me esconder em egoísmos absurdos, e medos sem razão. O único perigo é perder a Fé! O único perigo é deixar de aquecer o coração que ainda pulsa de AMOR!”. Ao final do dia deste domingo, 21 de março de 2021, nos veio a notícia do falecimento da Jornalista Railda Botelho, em Montes Claros.

Railda Botelho (Foto: Arquivo Pessoal)


segunda-feira, 22 de março de 2021

INTEGRAR e REINTEGRAR- MARA NARCISO

 

TEXTO CONVIDADO: MARA NARCISO

Integrar e reintegrar 

Mara Narciso

No tempo da Ditadura Militar, que vigorou no país durante 21 anos havia por força de decretos exagerados nacionalismo e ufanismo, caracterizados do ponto de vista de propaganda governista pelo slogan “Integrar, para não entregar”. Naquela época começaram a Transamazônica para impedir a invasão estrangeira da Floresta Amazônica Brasileira. As ações governamentais estimulavam o amor à Pátria, o canto do Hino Nacional, a existência de um Pendão Nacional nas salas de aula e repressão aos costumes, instalando-se um ultraconservadorismo. O clímax do orgulho nacional foi o tricampeonato de futebol em 1970 em Guadalajara, no México, e, à época, ouviam-se músicas que diziam “ninguém segura a juventude do Brasil”.

 Muitos casamentos de fachada estão falidos há anos, e um dia, um dos lados, geralmente a mulher, quer documentar o fim do matrimônio, quando os dois dormem em quartos separados e mal suportam se ver pelos cômodos da moradia. Mesmo que o solicitante tenha certeza da irreversibilidade da decisão, há uma Audiência de Conciliação, na qual o impossível pode acontecer. O lado fraco, inseguro e dependente, implora pela volta e logra “êxito”, retornando à estaca zero do divórcio, exceto pela manutenção dos sentimentos negativos tais como mágoas, recalques, sede de vingança e ódio. Por absurdo que possa parecer, alguns, para se reintegrarem à condição de casados, voltam a dormir na mesma cama, na tentativa de segurar o vento com a mão. 

Quando há uma invasão de imóvel, que, em princípio teria um proprietário e se resolve ficar lá dentro por anos, a justiça, a quem fez o pedido, e após prova de posse, poderá dar uma liminar para a Ação de Reintegração de Posse executada contra o pretenso novo dono, de acordo com os requisitos legais para a sua concessão. Ausentes tais requisitos, indefere-se o pleito possessório, dando-se posse ao novo dono. Esse tipo de decisão gera extremadas divergências de opiniões.

Os Protocolos Sanitários em relação à covid são claros quanto ao afastamento social, isolamento e confinamento, como única arma eficaz contra a contaminação e o adoecimento, até que haja vacina para a população geral. Todos os líderes mundiais recomendam o seguimento desta cartilha, exceto o presidente do Brasil. A Organização Mundial de Saúde dá suas diretrizes, desde 31 de dezembro de 2019, quando informou ao mundo o surgimento de uma estranha pneumonia na cidade de Wuhan. O cerco foi sendo apertado, com o primeiro caso brasileiro acontecendo em 26 de fevereiro de 2020. Depois chegaram a todas as cidades, tirando o ar da população pela sufocação dada pela doença, afetando todas as famílias, ou quase todas pelo medo. A lista de novos doentes acrescenta 450 casos por dia em Montes Claros, somando 23.287 diagnósticos confirmados. Muitos vencem a doença, outros são vencidos por ela. Tivemos 422 óbitos até o dia 19 de março de 2021.

Para que toda a família não adoeça, é preciso ter consciência da imperiosidade do isolamento domiciliar radical, com o enfermo dentro do quarto, recebendo o alimento na porta, com todos os neurotizantes rituais. Os cuidados com a lavagem de roupas, dos utensílios e sua desinfecção, a observância de não tocar e não trocar a sequência ao desinfetar objetos evita que mais pessoas caiam de cama, e até necessitem de hospitalização. Ainda que alguns técnicos achem improvável uma contaminação não inalatória, é melhor evitar todos os contatos, borrifando tudo com álcool 70º durante todo o processo, antes, durante e depois, além do distanciamento e uso de máscara pelos demais, ao circular pela casa. O cuidado com o lixo deve ser extremo, colocando-se um saco dentro de outro saco e borrifando com água sanitária diluída três para um, o tempo todo, amarrando bem a boca de ambos. Todo aparente exagero acabará por proteger alguém. O importante é interromper a cadeia de disseminação e contaminação.

Quando houver 14 dias desde o começo dos sintomas (algumas fontes dizem 7 a 10 dias), e se o doente for vitorioso contra o SARS Cov 2, poderá ser reintegrado à vida familiar. Tal reintegração, na ausência de testagem, poderá continuar observando o distanciamento e uso de máscara pelos mais vulneráveis, até não haver nenhum sintoma, fato questionável, porque a tosse pode persistir por meses. Alguns funcionários, antes de voltar ao trabalho passam por testagem de RT PCR em busca de material genético do coronavírus em suas gargantas. Fragmentos de vírus não viáveis podem ser detectados até três semanas após sumirem os sintomas. O preconceito contra os que se curaram tende a se reduzir, já que alguns querem culpar os doentes. Que todos possam ser vacinados!

SHOPPING VIRTUAL- APP TRAZ COMODIDADE e MAIS VENDAS


Shopping virtual é sinônimo de comodidade e mais vendas

APP montes-clarense impulsiona negócios nas pequenas e médias empresas

 

                                                                                                                                                  Com três anos de implantação, o aplicativo do Shopping Virtual do TudOn nasceu da necessidade de facilitar e otimizar os processos de vendas online das pequenas e médias empresas, e, consequentemente, trazer mais comodidade e agilidade para os consumidores. Fundado pelos empresários Paulo Santiago Filho, Rafael Soares e o engenheiro de computação André Lima, eles perceberam que as novas relações comerciais e hábitos de consumo se transformaram nos últimos anos e no Norte de Minas havia a deficiência de uma plataforma que suprisse essa tendência.                                                                                                                                                 

O shopping virtual do TudOn, diferente de outros aplicativos de marketplace, conecta clientes e comerciantes de diversos segmentos em uma única plataforma, que vão desde a alimentação, farmácia, supermercados até moda e tecnologia. Paulo Santiago Filho, CEO - sócio fundador, conta que percebeu a tendência para o consumo de conveniência. “O Norte de Minas é carente de aplicativos que englobam vários apps em um só”, pontua o empresário.                                                                                                                                                          

Em meio a este cenário de mudanças de comportamento, empresas da noite para o dia tiveram que fechar suas portas, por causa da pandemia do coronavírus o que mudou completamente o funcionamento e dinâmica das empresas. Dessa maneira, as micros e pequenas empresas que já investiam em aplicativo de vendas on-line saíram na frente.  Esse cenário mostra que as empresas mais do que nunca precisam se habituar às transformações digitais, pois os consumidores já estão adaptados. “Pensamos na solução para este momento que estamos passando, no qual além de distanciamento físico, as pessoas têm pressa para adquirir bens e serviços, de forma mais cômoda, e apenas com um clique”, comenta Paulo.

                                                                                                                                                             

Automação e comodidade

 

O TudOn é um canal de vendas que permite ampliar a clientela, em cerca de 30%. O objetivo é aumentar as vendas das empresas e diminuir as despesas, visto que o empresário não precisará pagar taxas abusivas sobre vendas, como em alguns apps que já possuem no mercado. O valor acessível de implantação permite o empresário seja um credenciado parceiro do Shopping Virtual ou tenha o app próprio do seu comércio.

 

Fernando Dias, proprietário da Casa Amaral, uma churrascaria de carnes nobres, utiliza o aplicativo há cerca de seis meses. Para ele, as vendas por delivery são mais que tendência. “Hoje fica impossível sobreviver sem entrega em domicílio. Neste momento principalmente, de uma maneira geral, em todos aplicativos que utilizamos, as vendas aumentaram cerca de 30%. O diferencial do TudOn é que é seguro, completo e tem baixo custo”.

 

“Com o TudOn, a pequena empresa consegue se inserir neste imenso mercado que é o delivery e garantir a saúde de seu negócio durante o lockdown. Através da plataforma, garantimos que o cliente tenha uma melhor experiência de compra, tendo ainda a possibilidade de efetuar o pagamento online”, explica Rafael Soares, um dos co-fundadores.                                                                                                                                      

Gabriel Medeiros Santana, do Supermercado Ideal, está há 1 ano com o aplicativo próprio do TudOn. “Ainda estamos em fase adaptação, especialmente no controle de estoque. Porém, o uso do cliente é muito fácil e o uso aumenta a cada dia. Na pandemia, os pedidos pelo app aumentaram bastante, o que não era comum no bairro”.                                                                                                                                                

Um dos co-fundadores do TudOn André Lima, conta que “um dos desafios e objetivo principal foi criar um aplicativo que fosse fácil de usar, tanto para os consumidores quanto para os donos de pequenos negócios que tem equipe reduzida e precisam de uma ferramenta que os auxilie nos dia a dia e não seja mais um fardo em seu trabalho”. Ele ainda completa, “foram milhares de horas pesquisando, testando e melhorando a interface com o usuário para diminuir passos para concluir a compra”.                                                                                                                                                                   

O aplicativo tem potencial para atender todas as cidades com população entre 50 mil a 1 milhão de habitantes. Mais informações e cadastro pelo no site www.tudon.app ou pelo telefone (38) 98424-5011.


Nágila Almeida
Assessoria de Comunicação

FIEMG DOA MAIS RESPIRADORES PARA UTIs

FIEMG DOA MAIS RESPIRADORES PARA MONTAGEM DE NOVOS LEITOS DE UTI




100 novos equipamentos foram entregues ao governo de Minas e são fundamentais para o atendimento a pacientes em tratamento contra
a COVID-19

FIEMG, em parceria com indústrias de Minas Gerais, doou, dia 22/03, mais 100 ventiladores mecânicos para o governo do Estado. A iniciativa permitirá a montagem de 100 novos leitos de UTI para atendimento a pacientes da Covid-19. Abertura acontecerá nos próximos dias nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Juiz de Fora, Timóteo, Montes Claros, Viçosa, Ponte Nova, São Lourenço, Paracatu e São João del-Rei, beneficiando todas as regiões de Minas. O critério utilizado para a distribuição dos equipamentos foi definido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), que identificou locais com capacidade de abertura imediata de leitos de UTI.


“A mobilização da indústria está ajudando a ampliar a capacidade de atendimento nas UTI’s em todo estado. Além disso, doamos 180 leitos para hospitais filantrópicos que já estão em pleno funcionamento. No total, são mais de 300 municípios contemplados com as doações de leitos ou respiradores, ajudando a salvar a vida de milhares de mineiros”, pontuou o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.  







O líder industrial mineiro destacou também que, graças à sensibilidade do governo de Minas, a indústria continuou atuante, trabalhando de maneira contínua e segura. “Não faltaram produtos essenciais na casa dos mineiros e a boa notícia é que todos estão trabalhando, graças aos protocolos que garantem a segurança e eficiência do setor produtivo. O setor industrial tem honra e orgulho de contribuir com o estado neste momento difícil”, destacou Roscoe.

E o trabalho de mobilização da Federação mineira para ajudar o governo estadual a enfrentar a pandemia da Covid-19 foi reforçado pelo governador Romeu Zema. De acordo com o chefe do Executivo mineiro, a parceria da FIEMG foi fundamental para que o estado pudesse dobrar a sua capacidade de atendimento em leitos de UTI, passando de 2.072 leitos, para os atuais 4.364.

“Logo que a pandemia começou, a FIEMG se disponibilizou a contribuir. Conseguimos 1.600 respiradores que já salvaram muitas vidas e, agora, com mais 100 unidades desse aparelho, vamos atender um número substancial de pessoas. O governo do estado vai continuar fazendo tudo o que for necessário para salvar vidas, essa é a grande prioridade. O momento é triste, mas nos ensina que a solidariedade e as parcerias são muito importantes”, sinalizou Zema. 

Desde o início da crise sanitária causada pela pandemia, a FIEMG vem atuando com o intuito de mitigar os danos causados pela Covid-19.  Em 2020, a Federação mobilizou a indústria e possibilitou a doação de 1.600 ventiladores pulmonares, por meio do projeto Inspirar. Uma série de outras medidas foi possível graças a esse mutirão empresarial, como a construção de centenas de leitos exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19 a fabricação e distribuição de milhares de litros de álcool glicerinado 70%, máscaras e jalecos. 

Recentemente, o setor produtivo mineiro, por meio da FIEMG, abraçou a campanha Unidos pela Vacina, iniciada por Luiza Trajano, presidenta do Conselho de Administração do Magazine Luiza. Por meio do Conselho Estratégico da Federação mineira, que reúne os maiores industriais do estado, a FIEMG também irá doar, para 200 municípios, itens essenciais para que a vacinação da população ocorra de maneira mais eficaz e rápida, como seringas descartáveis, luvas, jalecos, câmaras frias e freezers.

Assessoria FIEMG

Fotos: Sebastião Jacinto Jr.