sábado, 23 de fevereiro de 2013

HAMÍLTON TRINDADE escreve....

 HAMÍLTON TRINDADE escreve....
 
Matagal ou cultivo.
 
O período de chuvas mais intensas chegou ao fim...ao que parece. Embora não tenha chovido, este ano, o suficiente para se criar um ambiente propício para o agronegócio e a pecuária, suinocultura e outras criações diversificadas. Mas já se lançou a Expomontes. Vi pela televisão. Como se chega agora à posse da ACI. Também a verei pela TV. Como vou também ver a Premiação dos melhores da Imprensa, em promoção a ser realizada no auditório da AMAMS. Esquecem-se e rapidamente de quem deu força à Imprensa por longo período e quem lhe foi membro na implantação de Jornais e TV. É o esquecimento e o descuido com muitos que foram, na passagem e gestão de comunicação, fundadores, precursores e fomentadores de melhorias para os órgãos de imprensa. E que se tornaram e sempre o foram, companheiros do dia a dia. Sem reclamos, pois que a vida se faz assim.
 
 Mas não choveu e não chove. O mato que tomara conta de Montes Claros, das suas ruas, avenidas, logradouros públicos e lotes vagos teve suas dimensões aumentadas. Está até sendo ameaça de perigo, se lhe atearem fogo ou mesmo se fagulhas de cigarro, por exemplo, cairem sobre ele. Serão focos de fogo e de incêndio, na certa, em proporções maiores ou menores, se o acudimento não for rápido e oportuno. Andando em cooper pela avenidas Deputado Esteves Rodrigues, José Correa Machado, Mestra Fininha, Cula Mangabeira, João Luiz de Almeida, Sidney Chaves, ruas paralelas e próximas, praças e jardins, a coisa do mato causa espanto e até medo. Dali podem sair ou estarem se aninhando animais peçonhentos e outros de espécies raras, quando não os cavalos, burros, bois e vacas à cata de  alimento. Há muito foi sugerido que a Prefeitura montasse equipes de desmatamento e de capina, nome mais correto e de acordo com o metiê, de quatro a cinco funcionários, em carros pequenos com carroceria. Mas o tempo passou, as chuvas vieram, foram, de repente, embora, e o mato assumiu proporções descomunais. Por todos os cantos e recantos. 
 
Há a certeza de que, como estão a desemtupir os bueiros, outras equipes estarão sendo montadas para dar fim ao matagal. Que é uma ação de poucos dias e se feita, com regularidade, nem mato nas nossas ruas, logradouros públicos, avenidas e lotes vagos teremos mais. Para conforto dos cidadãos e para se mostrar aos visitantes uma cidade aprazível e gostosa de se viver, com praças e jardins bonitos, passeios uniformes, limpeza e varrição de qualidade e iluminação adequada. O prefeito Ruy Muniz está por toda parte e, logo logo, estará vigiando a capina e a retirada do mato. E coibindo o seu cultivo.

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