terça-feira, 9 de julho de 2013

DELEGADO DA PF DETIDO....

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DEU NO TN ONLINEDELEGADO DA PF, MARCELO , É DETIDO.....
Agência Estado: Marcelo Gomes

Delegado da PF é detido ao furar blitz da lei seca no Rio

Ele estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) vencida, recusou-se a soprar o bafômetro e ainda teria agredido um policial militar


O delegado da Polícia Federal do Pará Marcelo de Souza Seiler, de 45 anos, foi detido no início da madrugada desta terça-feira, 09, após tentar furar uma blitz da Operação Lei Seca, no bairro de Vila Valqueire, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Ao passar pela Estrada Intendente Magalhães, Seiler não respeitou a ordem de parar. Ele foi perseguido e alcançado por uma viatura da PM poucos metros depois do bloqueio. Segundo a polícia, ele estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) vencida, recusou-se a soprar o bafômetro e ainda teria agredido um policial militar ao reagir à prisão. O veículo que o delegado dirigia, um Honda Civic verde, com placa do Rio de Janeiro, também está com a vistoria anual obrigatória vencida desde 30 de junho, de acordo com o site do Detran-RJ.

Antes de ingressar na PF, Seiler foi policial civil no Rio. Ele foi levado à 28ª Delegacia de Polícia (Campinho). O delegado de plantão, Geovan Omena, decidiu encaminhar o policial federal ao Instituto Médico-Legal (IML) para exames de embriaguez e de corpo de delito. Seiler recusou-se a fornecer sangue para o exame e, por isso, o laudo da perícia foi inconclusivo.

De volta à delegacia, Seiler foi autuado por desobediência, desacato, resistência à prisão e lesão corporal (contra o policial militar). Como são crimes de menor potencial ofensivo, ele assinou um termo se comprometendo a comparecer em juízo e foi liberado, sem pagamento de fiança. O caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). A CNH e o veículo foram apreendidos. Seiler, que não estava representado por nenhum advogado, também foi multado pelas infrações.

"Ele se recusou a colaborar com o perito nos exames de ingestão de álcool. Por isso, o laudo foi inconclusivo e não pude autuá-lo por embriaguez ao volante, com base na Lei Seca. Já o exame de corpo de delito comprova a agressão sofrida pelo PM", explicou Omena.

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