ADEMOC promove confraternização e destaca parcerias
Texto e Fotos: Márcia Vieira
Na noite de sábado, a ADEMOC- Associação de Deficientes de Montes Claros, reuniu em sua sede os aniversariantes do mês de julho para confraternização, como faz mensalmente. Na ocasião, os associados se atualizaram das novidades relacionadas à entidade e se inteiraram dos próximos passos, que levam em conta a prioridade comum.
De acordo com Valcir Soares, vereador e membro da ADEMOC, a instituição sobrevive graças à contribuição dos próprios associados e parcerias legalizadas, entre elas, a do município, por meio de convênios.
Representando a administração, a Chefe de Gabinete, Raquel Muniz, também aniversariante de julho, declarou que “trabalhar em equipe é muito importante. A gente percebe que, apesar das dificuldades, o trabalho é firme e demonstra o esforço dos seus membros”. Muniz ainda destacou o empenho de todos para construção da nova sede, já que o espaço físico acolhe não apenas os deficientes, mas envolve, durante as atividades, os seus familiares.
André Lúcio Fernandes Guimarães, Presidente da Associação, declara que a reunião tem como foco tirar de casa a pessoa deficiente e fortalecer o vínculo com a instituição: “precisamos mostrar a eles o trabalho que a ADEMOC presta em seu favor e é necessário também que eles saibam dos seus direitos e de quais benefícios podem usufruir”.
Argemiro Domingos é deficiente visual e chegou a esta condição a partir de um descolamento de retina, que há 17 anos consumiu 100% da sua visão. Atleta paraolímpico, ele acaba de ingressar no curso de direito em faculdade da cidade. Sempre lutando em favor dos seus pares, ele pede que as pessoas não se privem do bom senso, especialmente as instituições privadas ou governamentais, que podem investir em equipamentos para facilitar o ingresso de deficientes no mercado de trabalho. “Há vagas sobrando, por exemplo, em bancos, mas nós, visuais, não encaixamos, porque as instituições não querem gastar com programas que atendam aos cegos”, reclama.
No que se refere a acessibilidade dos espaços, o atleta também tem uma sugestão: “ a Praça Cel. Ribeiro serve como modelo. O piso táctil colocado no local, permite que os deficientes atravessem a praça com facilidade e sem temores. As outras deveriam ser adaptadas nos mesmos moldes".
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