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Lembrar Emilly Dickinson, poetisa americana falecida em 15/05/1886. Emilly não se casou e por sua escolhas, tornou-se mito.Abandonou o seminário após se recusar, publicamente, a declarar sua fé. Correspondia-se com alguns intelectuais, como Samuel Bowles e T.W.Higginson, comentando seu cotidiano ou por meio de poemas. A sua obra inclui poemas anônimos e o desprezo pelas convenções literárias, com uma linguagem bastante peculiar e livre. O mistério e discrição que permearam a vida de Dickinson, desafiam ainda hoje os estudiosos da sua escrita.
“ Para sempre é composto de agoras".
“ O êxito parece doce a quem não o alcança.”
"Menos usa a natureza o Amarelo do que qualquer outra cor Guarda-o todo
para o Sol se pôr,
pródiga de azul qual mulher, esbanja carmesim
O
Amarelo, porém, é bem guardado
Tão escasso e tão seleto como as palavras
do amado"
"A minha vida fechou-se duas vezes antes de se fechar
Mas fica por
saber Se a imortalidade me revela Um evento maior
Tão largo, tão
incrível de pensar
Como estes que sobre ela duas vezes tombaram."
"A palavra morre no momento em que é proferida - dizem alguns. Eu digo que ela começa a viver naquele momento."
"A lembrança, ninguém a faz crescer quando perdeu a raiz. Apertar-se em volta a terra, mantê-la ereta, talvez possa enganar o universo, mas não recupera a planta.
A memória verdadeira é como o cedro
tem pés calçados em diamante."
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