2015, sem disputas eleitorais e eleitoreiras
Este ano, de 2015, não é ano de eleições. Nem municipais, nem estaduais e nem nacionais. Um ano, diferenciado para todos os países e nações do mundo. A globalização da economia e das relações entre todo o mundo, exigem um novo modelo de economia e de relações institucionais e comerciais, para se encontrar as soluções de recuperação, inclusive da credibilidade. Somam-se a isto os desastres ambientais, o sectarismo de doutrinas e de fé de governos e de oposições, a violência diária, disseminada e assassina, as riquezas expostas e proclamadas contra a miséria, o sofrimento e o desespero da maioria, a corrupção e o desrespeito em todos os seus matizes e formas, as doenças e as suas garras multifacetadas, endêmicas e alastradas, o desrespeito à preservação dos recursos hídricos. Há um ambiente muito hostil à política, neste acordar de 2015, já que estamos, no 2° mês do ano, fevereiro. Dentro deste contexto mundial, estamos com o país, os estados e a maioria dos municípios quebrados ou com a falta de recursos para fazer face ao custeio e às necessidades básicas, do dia a dia. O Brasil está buscando soluções e saídas, para as crises que entranharam e ainda entranham o governo. Minas Gerais está enfrentando sérios problemas de caixa, com agruras econômicas e muitas dívidas, pelo que se tem notícia. Os municípios de Minas, de igual forma, com raríssimas e pontuais exceções, estão sem aguentar os encargos da folha de pagamento e as mínimas obrigações sociais, frente às demandas fundamentais da população. Falar em eleições, agora, ou se pensar em manobras eleitoreiras é dar o tiro certeiro e derradeiro na esperança de cada brasileiro, mineiro e montesclarense. Será a maior afronta, o maior desprezo e a maior falta de respeito com o povo, e mesmo com os eleitores. Há urgência de decisões práticas, mesmo que antipáticas e antipopulares, mas que assegurem a retomada da confiança, do crescimento e do basta aos crimes contra o erário publico, contra o roubo, o desvio e contra a má gestão e a má aplicação dos recursos. Aqui, em Montes Claros, estamos em regime de exceção. O prefeito soube ser forte e determinado, no início do mandato. Muitos o criticaram por guardar o dinheiro, inclusive, fiz-lhe críticas pela falta das obras e de outros serviços. O dinheiro rendeu. Funcionários com salários, rigorosamente, em dia, mesmo tendo a administração atual pago todos os funcionários que ficaram sem receber, em governos passados. Está se honrando o pagamento a todos os fornecedores. Muitos outros pagamentos, em atraso, foram também efetivados. Há pequenas pendências ainda, que dentro das normas legais, serão resolvidas. Resgatou-se a credibilidade. Os tributos foram moralizados, sem perdão para os maus pagadores. O dinheiro rendeu. As obras estão por toda cidade e zona rural. Outras estão tendo início. Outras serão lançadas, à medida que os recursos estejam garantidos. Para se começar e acabar. Há um planejamento e um trabalho diário para que as obras, as ações, os serviços e o respeito à toda a população sejam marcas fortes da administração municipal. A cidade está mudando de astral e de sentimento, está se animando.
Falar de eleições municipais, agora, é jogar água fria na fervura. E com a falta de água, embora esteja chovendo, é pior ainda. Montes Claros está bem. É uma exceção diante da maioria das cidades, em dificuldades. A administração Ruy Muniz está cumprindo as suas missões e obrigações. E fará, muito mais, se cada um e todos se derem as mãos. No amor e no respeito a Montes Claros. Sem disputas eleitorais e ou eleitoreiras, antecipadas.
Hamilton Trindade - educador e professor
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