Seu TONY era personagem da minha vida. Aquela pessoa que fica com a cara da instituição. E pra mim ele era isso, "a cara do Centro Cultural", lugar que desde a inauguração eu frequentei. Quantas aulas matei pra ficar ali na biblioteca. Era dos lugares que eu mais gostava na cidade. E lá estava ele e mais um senhor moreno, magro e de bigode (de quem eu nunca soube o nome), que não deixava a gente desenhar coração nas mesas e nem conversar. Seu Tony tinha a cara mais pacífica e eu gostava de sorrir pra ele. Há poucos dias, o vi pela última vez, sentado de frente ao Café Galo. Nos cumprimentamos e ele sempre sorridente e amável. Só ontem um amigo me falou do seu passamento. Certamente que foi para um lugar de luz, onde milhares de pessoas lhe devolverão um sorriso.
Meu último click do seu Tony foi ali mesmo no Centro Cultural, quando Hamílton Trindade o abraçou e me pediu esta foto especial:
Até breve, Seu Tony!
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