CONSUMO DE ÁGUA
Juramento e Montes Claros unidas
para salvar barragem
Texto e Fotos: Márcia Vieira
Com o objetivo de discutir o
futuro da barragem de Juramento, que abastece a cidade de mesmo nome e ainda é
responsável por 70% do abastecimento de água em Montes Claros, autoridades das
duas cidades estiveram reunidas na noite desta terça-feira (13), no auditório
da Prefeitura de Juramento, em Audiência Pública promovida pelo Conselho
Municipal de Meio Ambiente (CODEMA). A reunião contou também com a participação
de produtores rurais de Juramento, que já sofrem os efeitos da seca. Na zona rural,
o rio cortou e os produtores estão sem água. O pecuarista Marcelo Maia,
destacou que “os produtores estão quebrados, de pés e mãos atadas e se faz
urgente a necessidade de encontrar uma solução ou contornar o problema”.
De acordo com Diego Bicalho,
Presidente da entidade que promoveu o encontro, “é o momento de concretizar
ações e tornar o cidadão mais consciente”. Consciência e planejamento também
deram a tônica nas palavras do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Reinaldo
Landulfo Teixeira, que na ocasião representou o chefe do executivo de Montes
Claros: “o desenvolvimento da cidade exige uma postura de planejamento, já que
com as indústrias vem também um aumento no consumo de água. Pensando nisso, o
novo contrato para concessão do serviço de abastecimento em Montes Claros, já
prevê 1% do faturamento destinado à preservação de mananciais e da Bacia
hidrográfica do Sistema Verde Grande”, destacou Landulfo. O secretário
acrescentou que é preciso mais e mais ações que conscientizem o cidadão acerca
do consumo responsável de água.
“A barragem atualmente tem uma
reserva que garante o abastecimento apenas pelos próximos seis meses em Montes
Claros. Não existem culpados, mas é hora do homem repensar as suas ações e seu
comportamento diante da escassez”, declarou Edvaldo Marques, Secretário
Municipal de Meio Ambiente de Montes Claros, que também participou do encontro.
O prefeito de Juramento, Wendel
Pereira, afirmou que a “união, é a palavra mais ouvida aqui hoje e a discussão
em busca de alternativas para minimizar os impactos da seca é muito
importante”.
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