Fonte: mulher.uol.com.br
Você trabalha com um psicopata? Reconheça os sinais e evite problemas
Difícil encontrar alguém que não tenha uma história para contar de
um chefe ou colega mau-caráter. O fato é que psicopatas corporativos são
muito mais comuns do que se imagina. Só que não é fácil identificá-los.
"Eles são carismáticos, inteligentes, manipuladores e mentem sem o
menor constrangimento. Uma pessoa pode conviver anos com um psicopata
sem se dar conta disso", explica a psicóloga Miriam Barros, especialista
em coaching.
Mas não é todo mundo com essas características que se encaixam no perfil. Há quem tenha o hábito de se vitimizar ou mania de perseguição, por exemplo. "Ou, ainda, não se compromete com o trabalho e, com os eventuais resultados de insucesso que obtém, busca responsabilizar outros ou desfocar suas fragilidades acusando as falhas alheias", diz a coach e psicóloga corporativa Marcia Belmiro. Esse comportamento, apesar de anti-ético, não significa que se trata de um psicopata. Aliás, não caberá a você diagnosticar o problema. Mas dá para se prevenir.
De onde surge
Há uma controvérsia sobre a questão de um psicopata corporativo ter nascido assim, ter se transformado em um ou ser uma mistura dos dois. A ideia de que é uma combinação de genes, biologia e ambiente que produz a síndrome tem um grande alcance. "Esta é uma condição para a vida toda. É um distúrbio de personalidade; dessa forma, características são apresentadas constantemente por todos os aspectos da vida", exemplifica o psicólogo John Clarke, autor do livro "Trabalhando com Monstros" (Ed. Fundamento).
Pessoas assim, segundo o autor, não são loucas, são essencialmente más. "Estão cientes dos efeitos que seus comportamentos têm em outros ao redor, mas simplesmente não se importam. Pior: muitos psicopatas gostam do sofrimento alheio", comenta.
Há uma controvérsia sobre a questão de um psicopata corporativo ter nascido assim, ter se transformado em um ou ser uma mistura dos dois. A ideia de que é uma combinação de genes, biologia e ambiente que produz a síndrome tem um grande alcance. "Esta é uma condição para a vida toda. É um distúrbio de personalidade; dessa forma, características são apresentadas constantemente por todos os aspectos da vida", exemplifica o psicólogo John Clarke, autor do livro "Trabalhando com Monstros" (Ed. Fundamento).
Pessoas assim, segundo o autor, não são loucas, são essencialmente más. "Estão cientes dos efeitos que seus comportamentos têm em outros ao redor, mas simplesmente não se importam. Pior: muitos psicopatas gostam do sofrimento alheio", comenta.
A má notícia é que não há cura ou reabilitação. "Poucos estudos
examinaram psicopatas corporativos, porém os de criminosos psicopatas
violentos sugerem que programas de reabilitação podem tornar o problema
maior. Novas habilidades sociais são desenvolvidas e usadas para
manipular as pessoas de forma mais eficaz", diz o autor John Clarke. O
melhor mesmo, depois de identificá-lo, é controlar seu comportamento.
COMO AGIR SE ELE FOR...
SEU CHEFE
Não o ameace. Crie pontos de convergência ou de interesses mútuos. "Uma
forma de lidar é ser político, pois não adianta bater de frente nem
discutir", afirma Miriam Barros. Agora, se em algum momento ele
ultrapassar os limites da ética e não estiver endossando suas ações para
te prejudicar, talvez seja a hora de procurar os superiores desse chefe
(se você tiver certeza e provas do comportamento dela), pedir uma
transferência para outro setor ou buscar um novo trabalho. "Só não saia
por aí acusando pessoas de serem psicopatas porque cobraram qualidade no
trabalho, excelência de atuação, pontualidade de entrega etc.", diz a
psicóloga corporativa Marcia Belmiro, especialista em coaching.
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