DEFESA CIVIL
Prefeito verifica estragos causados pelas
chuvas e garante providências urgentes
Texto: Pedro Neto
Fotos: Wilson Medeiros
O
prefeito Ruy Muniz e os secretários municipais de Governo e de Serviços
Urbanos (SSU), Farley Menezes e Fabiano Oliveira, respectivamente,
acompanhados de outros assessores da Prefeitura, visitaram nesta
quinta-feira (21) trechos das avenidas Vicente Guimarães, bairro Major
Prates e José Correa Machado, no Ibituruna. O objetivo foi verificar de
perto os estragos feitos pela forte chuva registrada entre as 18 horas
de quarta-feira (20) e 2 horas da madrugada desta quinta-feira (22). Ao
todo, foram 95 milímetros de água por metro quadrado no perímetro urbano
da cidade, deixando cinco famílias desalojadas e inundações em diversos
pontos do município. Na oportunidade, o chefe do Executivo e os
secretários conversaram com famílias atingidas e foi dada garantia de
providências urgentes por parte da Prefeitura, para amparar os
desalojados e recuperar ruas, avenidas e outros logradouros danificados
pela força das águas.
Ruy
Muniz lembrou a importância das chuvas para amenizar a crise hídrica e
alavancar a produção agrícola da zona rural da cidade e do Norte de
Minas. Frisou que os problemas registrados neste período são crônicos e
que significativa parcela da população construiu em áreas vulneráveis,
sem estrutura adequada. “Não houve planejamento e nem estrutura, mas
estamos, desde o início da administração, realizando obras estruturantes
e adotando medidas preventivas, para acabar com os transtornos
enfrentados pela população, durante o período chuvoso, em Montes
Claros”, afirmou o prefeito, reforçando que as famílias que moram em
áreas de risco já podem acionar a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiros
para que possam mudar para casas já prontas, dentro do Programa Minha
Casa, Minha Vida, sem necessidade de participação em sorteios, livrando
dos perigos atuais. Os moradores que resistirem serão retirados do
cadastro geral do Programa, restando a opção de entrarem na Justiça, uma
vez que serão notificados para desocupação dos imóveis, que estão
localizados principalmente na Vila São Francisco de Assis (Morro do
Frade) e no Bairro Morrinhos.
Na
manhã desta quinta-feira (21), foi realizada reunião entre o secretário
de Defesa Social, coronel Franklin de Paula Silveira, servidores da
Secretaria de Serviços Urbanos (SSU), Guarda Municipal, Empresa de
Educação, Planejamento, Gestão de Trânsito e Transporte (McTrans) e
Corpo de Bombeiros (CB), quando foi traçado plano de ações para amenizar
as dificuldades enfrentadas pelas famílias atingidas e tomada de
providências benéficas à população. Foram 29 chamadas atendidas pelo CB e
pela Defesa Social, com registro desabamentos e cinco famílias
desalojadas na Vila São Francisco de Assis, as quais se abrigaram em
casas de parentes e amigos. Vários pontos da cidade foram totalmente
alagados, com danos ao patrimônio público. Os principais foram: Morada
do Sol (próximo ao heliponto), Morada do Parque, avenidas Sidney Chaves e
Flamarion Wanderley e pistas laterais do Córrego das Melancias.
PREVISÃO
- A previsão é de que as chuvas continuem com maior intensidade até
terça-feira, dia 29 próximo. Ao todo, já foram registrados 408
milímetros, quase a metade do que choveu ano passado (540). O alerta é
que diante de qualquer suspeita de deslizamento de terra ou desabamento,
as famílias deixem as residências e acionem a Defesa Civil (193),
Polícia Militar (190), ou Corpo de Bombeiros (193).
APOIO
POPULAR – As ações desenvolvidas pela Prefeitura, através da Defesa
Civil, estão tendo total apoio da população. O presidente da Associação
de Moradores da Vila São Francisco de Assis, Eduardo Ferreira, frisou
que os problemas naquela região são crônicos e muitos moradores
construíram casas sem a mínima estrutura necessária. “A administração
está sendo eficiente e, desde o início, presta auxilio a quem precisa.
Todos acreditam e avalizam o prefeito nas propostas de trabalho para
socorrer os desalojados”, afirmou.
Uma
das desalojadas pelas chuvas foi Odete Gonçalves da Cruz, que se
abrigou na a casa de amigos. Ela residia numa casa com oito pessoas e
está dando graças a Deus pela proposta da Prefeitura. “Quero me mudar
para as casinhas do Minha Casa, Minha Vida o mais rápido possível para
ter segurança e tranquilidade", afirmou a idosa, lembrando que não
dormiu de quarta para quinta-feira, com medo de consequências mais
sérias.
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