Bancos de fomento abrem linhas de crédito para projetos inovadores
A Associação
Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros – ACI, atende a micro e
pequenas empresas a partir do Setor de Projetos. A parceria com bancos de
fomento vai além do crédito, como o BDMG, que abre uma linha especial para
empresas inovadoras e estimula o empreendedorismo no mercado.
De acordo com
Ivânia Araújo, consultora responsável pelo setor, o BDMG busca alternativas e
condições sob medida para realizar projetos inovadores. “Além de estruturar
operações de financiamento para projetos de investimento, o BDMG atua por meio
de participação acionária em empresas inovadoras, estruturação de operações no
mercado de capitais e financiamento de projetos de infraestrutura”, explica.
Entre os Projetos
Inovadores: Inovacred Expresso / Finep - até R$ 150 mil por cliente. Pró-inovação
/ Fapemig - até R$ 2 milhões por cliente. No caso de Empresas Inovadoras: Inovacred
/ Finep - até R$ 10 milhões por cliente e MPME Inovadora / BNDES - até R$ 20
milhões por cliente. Em se tratando de Parques Tecnológicos:
Proptec / Fapemig - até R$ 2
milhões por cliente.
Entre
os itens financiáveis, destacam-se capital de giro; construção e reforma;
maquinários; veículos; pesquisa e desenvolvimento; licenciamento ambiental e investimentos
intangíveis (consultoria, marketing, design, tecnologia, qualidade,
certificações, promoção comercial, treinamento, etc).
A consultora conta
que o BNDES também está com novidades. Com o PROGEREN, o banco financia
propostas acima de 100 mil com prazos, carências e taxas de juros melhores que
o programa Geraminas. Um facilitador, porém o recurso é do BNDES, mas a
tratativa é toda pelo BDMG, através do Correspondente bancário”, esclarece
Ivânia. “Prazos de 2 a 4 anos para pagar e carência de 3 a 6 meses para começar
a pagar”.
E nem tudo são
flores para quem precisa de crédito. Desde 2012, o BDMG havia aderido ao Fundo
de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE, do SEBRAE, porém, ele está
suspenso por tempo indeterminado. “O fundo era usado em casos onde os sócios da
empresa não possuíssem patrimônio que totalizasse 3 vezes mais ao valor
financiado, critério para o banco aceitar o aval dos sócios. Assim, tinha a
prerrogativa do Fampe que complementava a garantia de aval dos sócios. A partir
de agora, uma empresa, cujos sócios tenham baixo patrimônio em relação ao exigido
para aval pelo banco terão de reduzir o valor do financiamento para enquadrar
na garantia aval dos sócios ou o banco exigirá aval de terceiros, dificultando,
de certa forma o acesso ao crédito”.
Ivânia Araújo,
que desde o mês de maio, passou a atender clientes e fomentar negócios também em
Joinvile – SC, vê esta suspensão com bastante ressalva. “Na atual conjuntura,
com a dificuldade de crédito, o corte ou suspensão de um benefício para o empresariado
prejudica ainda mais a economia, que já está em retração”. Outras informações
sobre linhas de crédito e análise de projetos para captação de recursos, ligue
38-2101 3308.
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