Entrega da Medalha Toninho Rebello tem nova data
Texto: Eduardo Brasil
Foto: Jaílson Alencar
A prefeitura de Montes Claros adiou para 30 de
junho (próxima quinta-feira), a data de entrega da “Medalha de Honra ao
Mérito em Gestão Antônio Lafetá Rebello” que estava marcada para esta
segunda-feira, 27. O horário e o local da solenidade foram mantidos:
será às 20 horas, na Câmara Municipal de Montes Claros.
Criada em 2015, através de Lei 4.762 aprovada
pelo Legislativo Municipal e sancionada pelo prefeito Ruy Muniz, a
honraria, cuja denominação reverencia o prefeito Toninho Rebello,
falecido em 1992, é entregue anualmente a seis pessoas vivas que
contribuíram nas suas atividades públicas com o desenvolvimento de
Montes Claros e da região do Norte de Minas.
Nesta segunda edição, receberão a medalha Maria
Isabel de Magalhães Figueiredo (educadora Baby Figueiredo), Padre
Henrique Munaiz (Igreja Católica), Elias Siufi (empresário e que falará
em nome dos agraciados), José Laércio Rodrigues Ribeiro (Palimontes),
Ronan de Freitas Pereira (Vallé Nordeste) e Solange Ernestina Maestracci
de Macedo (médica e voluntária da Cruz Vermelha).
“Vamos receber a homenagem com muito orgulho,
agradecidos, mas o verdadeiro homenageado será sempre o saudoso Toninho
Rebello, um dos mais dinâmicos e competentes gestores da história de
Montes Claros”, ressalta Solange Maestracci que credita ao ex-prefeito o
impulso que a cidade precisava para deslanchar o seu desenvolvimento.
EM NOME DA VIDA
Solange Maestracci cita rapidamente os serviços
de urbanização e de pavimentação de ruas e avenidas, numa época em que,
lembra a homenageada, o asfalto ainda era “raridade” na cidade.
“Mas a sua preocupação em servir Montes Claros,
tornando-a mais bonita, moderna e estruturada naqueles idos dos anos
1970, ia muito além disso”, acrescenta Maestracci. Ainda de acordo com
ela, entre as ações empreendidas por Toninho Rebello, merece destaque a
criação da Fundação Municipal de Amparo à Infância, iniciativa que ele
tomou ao lado de outras duas proeminentes figuras municipais – o médico
Aroldo Tourinho, então vereador, e o seu próprio esposo, Ildeu Ramos
Macedo, que respondia pela Secretaria de Saúde.
“Eles se uniram por uma causa muito nobre, que é a
vida. Foi uma medida importantíssima para a saúde de nossas crianças,
uma vez que naquela época era comum elas morrerem vitimadas pela
gastrite. Com a Fundação de Amparo, as crianças passaram a contar com
tratamento clínico de doenças do aparelho digestivo, evitando óbitos
precoces. Portanto, além de excelente administrador, Toninho também foi
um homem de muita sensibilidade, que pensava na saúde das pessoas. Por
isso, mais que nós, é ele que merece as nossas saudações”, encerra a
médica.
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