09/02/2017
Márcia Vieira
Repórter
Repórter
Fotos: Márcia Vieira
Irregular: o estacionamento fecha em horário diferente do que é anunciado
Comerciantes do
Shopping Popular Mário Ribeiro denunciam descaso da atual administração com o
espaço público. Os lojistas encaminharam à Câmara Municipal um abaixo-assinado
pedindo ajuda dos vereadores para encontrar uma solução.
- Não sabemos quem é o gerente do Shopping
Popular, não conhecemos nem o diretor do Prevmoc. Colocaram aqui funcionários
que não entendem nada e não nos dão respostas. Com muita dificuldade, as
faxineiras começaram a fazer a limpeza do espaço, mas estão fazendo milagre
porque os responsáveis não compram nem o material de limpeza- revela Armando
Quintino, o Nem Boró.
Outra queixa do lojista diz respeito ao estacionamento.
Nem Boró é um dos lojistas que sofrem com o
descaso da administração-
A gente paga, mas eles é que decidem o horário
de trabalhar. O estacionamento está fechando às 17h. Aconteça o que acontecer,
não importa. Eles abandonam o serviço e vão embora às 17h, nem um minuto a
mais. Mas as lojas ficam abertas até as 18h. Os clientes ficam chateados com a
desorganização. E quanto a nós, não estamos satisfeitos - conclui.
ABANDONADOS
R.D., comerciante que pediu para manter a sua identidade protegida, para não sofrer retaliações da administração municipal, faz coro com Boró.
- Todos nós, que somos inquilinos, pagamos o condomínio e mantemos o shopping. Mas estamos abandonados, largados, estamos na sujeira, pagando segurança que não é nossa. O que nós queremos é uma empresa terceirizada de segurança e limpeza, que realmente tome conta disso aqui e nos devolva a tranquilidade.
Ela ainda complementa que no dia 31 de dezembro, os funcionários foram mandados embora e colocados outros que não sabem sequer fazer o condomínio.
- Está tudo nebuloso. Estamos ao deus-dará. Pedimos ajuda da Câmara Municipal porque não temos mais a quem recorrer - afirma.
ARROMBAMENTOS
Lojistas informaram que na semana passada uma loja no andar térreo foi arrombada. Os vidros de blindex foram quebrados e o alarme disparado, mas a segurança sequer tomou conhecimento da situação, embora aparentemente estivesse no prédio. O roubo só foi descoberto no dia seguinte, quando o proprietário da loja chegou para trabalhar.
Ainda de acordo com os lojistas, tem sido comum eles chegarem pela manhã e encontrarem as portas do estabelecimento apenas encostadas e as luzes acesas, o que traz um clima de insegurança e a sensação de que lojas e produtos estão expostos durante o tempo em que o shopping fica fechado.
Os comerciantes aguardam providências da Câmara Municipal.
Em vários pontos do Shopping a depredação é visível, como neste banheiro |
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