24/03/2017
Participantes
reclamam de desorganização dos Jogos Estudantis
Márcia Vieira
Repórter
P/ O NORTE
A fase municipal dos Jogos Estudantis – JEMG começou esta semana e prossegue até domingo. Conforme denúncia de O Norte, a prefeitura não ofereceu o apoio necessário para o evento, frustrando dezenas de alunos/atletas que foram alijados da competição com a redução do número de equipes do município.
Em 20 de março, a assessoria de comunicação da prefeitura enviou nota dizendo que estaria “fornecendo logística e disponibilizando ambulância e profissionais para que a realização seja um sucesso”.
Mas a realidade é outra. A reportagem foi até o Ginásio Ana Lopes, onde permaneceu durante a realização dos jogos e constatou que não havia ambulância e tampouco segurança, como afirmara a assessoria.
Na manhã de terça-feira, 22, um aluno que participava de jogo sentiu-se mal. Não encontrando ambulância, foi socorrido por familiar e teve que desistir da competição.
A fase municipal dos Jogos Estudantis – JEMG começou esta semana e prossegue até domingo. Conforme denúncia de O Norte, a prefeitura não ofereceu o apoio necessário para o evento, frustrando dezenas de alunos/atletas que foram alijados da competição com a redução do número de equipes do município.
Em 20 de março, a assessoria de comunicação da prefeitura enviou nota dizendo que estaria “fornecendo logística e disponibilizando ambulância e profissionais para que a realização seja um sucesso”.
Mas a realidade é outra. A reportagem foi até o Ginásio Ana Lopes, onde permaneceu durante a realização dos jogos e constatou que não havia ambulância e tampouco segurança, como afirmara a assessoria.
Na manhã de terça-feira, 22, um aluno que participava de jogo sentiu-se mal. Não encontrando ambulância, foi socorrido por familiar e teve que desistir da competição.
P.E. S., pai do aluno V. S. se indignou com a
situação. Ele criticou a atual administração pelo fato inédito e que desprestigia
o esporte em Montes Claros.
- Isso, essa falta de apoio da prefeitura, nunca
aconteceu antes. Deixamos nossos filhos se envolverem no esporte porque
acreditamos que existem por trás pessoas preparadas para cuidar deles. Se a
prefeitura não tem condição de promover o evento, porque então iludir os
alunos? Meu filho é um deles. Deixou a competição frustrado com a estrutura que
recebeu por parte do município.
O atleta de futsal G.F. revelou que é a segunda vez que participa da competição estudantil.
O atleta de futsal G.F. revelou que é a segunda vez que participa da competição estudantil.
- Os jogos estão bons, mas a organização já foi
melhor em outras edições. Em relação à segurança, a verdade é que falta
policiamento aqui, entre outras coisas. Pode acontecer algum problema e é
perigoso para nós.
Já Vitor Batista, jogador de futsal do Polivalente,
saiu vitorioso da competição, mas reclamou da diminuição do numero de jogos -
que a prefeitura reduziu alegando falta de recurso.
- Para ser campeão tem que ser invicto, não pode
perder nenhuma. Saí vitorioso, mas acho injusto outros não terem tido a mesma
chance que eu. Deveria acontecer ao menos uma repescagem – destacou.
Sara Silva, aluna do Carlos
Albuquerque, concorda com Vítor. Ela joga futsal e diz estar mais tensa, já que
é apenas um jogo.
- Já tem um ano que estamos tentando chegar ao nosso alvo que é a vitória. Vamos tentar, mas acho isso horrível. A falta de organização me entristeceu. Isso é um dever do município e ele faltou com esta obrigação.
A reportagem flagrou um dos professores carregando uma garrafa com água, que serviria para matar a sede dos alunos. Ao ser abordado, desabafou sobre o problema que os atletas enfrentam para participarem dos jogos.
- Já tem um ano que estamos tentando chegar ao nosso alvo que é a vitória. Vamos tentar, mas acho isso horrível. A falta de organização me entristeceu. Isso é um dever do município e ele faltou com esta obrigação.
A reportagem flagrou um dos professores carregando uma garrafa com água, que serviria para matar a sede dos alunos. Ao ser abordado, desabafou sobre o problema que os atletas enfrentam para participarem dos jogos.
- É um evento público feito
pelo governo e a prefeitura teria que arcar com a parte dela. Mas está deixando
a desejar, com relação à estrutura.
Já outro professor, que carregava um kit de primeiros socorros, resumiu que a prefeitura deixou bem claro que faria o mínimo pelo evento.
Já outro professor, que carregava um kit de primeiros socorros, resumiu que a prefeitura deixou bem claro que faria o mínimo pelo evento.
- Não temos apoio. A
prefeitura deixou bem claro que o problema seria nosso e que nós teríamos que
nos que nos virar. E é isso que estamos fazendo: o impossível para que os
atletas de Montes Claros não sejam prejudicados pela indiferença da prefeitura.
Um terceiro professor salientou que a posição da prefeitura desanimou os estudantes que estavam empolgados para a competição.
- Os alunos treinaram meses e meses para chegar aqui e mostrar seu talento. O que eles não estão podendo fazer, já que foram excluídos dos jogos. Não é justo que isso aconteça. Pelo menos umas três partidas eles deveriam jogar. Nunca vi uma estrutura tão ruim como a desse ano.
Um terceiro professor salientou que a posição da prefeitura desanimou os estudantes que estavam empolgados para a competição.
- Os alunos treinaram meses e meses para chegar aqui e mostrar seu talento. O que eles não estão podendo fazer, já que foram excluídos dos jogos. Não é justo que isso aconteça. Pelo menos umas três partidas eles deveriam jogar. Nunca vi uma estrutura tão ruim como a desse ano.
Entramos em contato com a
assessoria de comunicação municipal para esclarecimentos sobre a reclamação dos
envolvidos, mas até o fechamento da edição não obtivemos retorno.
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