Parlamentares e representantes do setor do agronegócio se reuniram ontem
com o presidente do Senado
Da redação
15/06/2017 - 03h05
- Atualizado 13h09
Melhorias na forma de negociação das dívidas dos produtores rurais da
região atendida pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene)
foi tema de encontro de representantes da Confederação Nacional da Agricultura
e Pecuária (CNA), com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Na reunião de ontem, deputados, senadores e os vice-presidentes da CNA,
Mário Borba e Flávio Seboya, pediram um aprimoramento na resolução do Banco
Central que permite que os produtores rurais renegociem dívidas.
Mario Borba, da CNA, ressaltou no encontro que, atualmente, quem
prorroga o pagamento da dívida fica impedido de contatar novos empréstimos.
“Isso seria um problema, na medida em que boa parte dos produtores depende de
empréstimos para retomar a produção e pagar as dívidas”, disse.
Outro questionamento à resolução do Banco Central é a exigência de
apresentação de laudo técnico, por parte dos produtores rurais, para que eles
comprovem perdas de produção. O laudo é requerido mesmo quando os municípios
onde as propriedades estão localizadas decretam situação de emergência por
causa da seca.
Para a deputada estadual Raquel Muniz (PSD-MG), única representante de Minas do encontro, presidente do Senado se mostrou solícito às demandas.
Para a deputada estadual Raquel Muniz (PSD-MG), única representante de Minas do encontro, presidente do Senado se mostrou solícito às demandas.
“É uma reivindicação justa. O agronegócio é a atividade que têm
segurando o país financeiramente, neste quadro de dificuldade estamos
enfrentando. Nesse sentido, os Estados do semiárido têm que ser tratados com
mais atenção com relação à atividades”, diz.
Raquel reforça que produtores de outras regiões do país têm estímulos para conseguir fazer três culturas por ano. “Queremos ter condições para isso também. Não queremos pedir perdão, mas que o produtor possa pagar e renegociar, para produzir ainda mais”, pontua.
Raquel reforça que produtores de outras regiões do país têm estímulos para conseguir fazer três culturas por ano. “Queremos ter condições para isso também. Não queremos pedir perdão, mas que o produtor possa pagar e renegociar, para produzir ainda mais”, pontua.
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