sábado, 17 de junho de 2017

RENEGOCIAÇÃO DÍVIDA RURAL: PARLAMENTARES COBRAM MELHORIAS

Parlamentares cobram melhorias em renegociação de dívida rural
Parlamentares e representantes do setor do agronegócio se reuniram ontem com o presidente do Senado
 Da redação
15/06/2017 - 03h05 - Atualizado 13h09

Melhorias na forma de negociação das dívidas dos produtores rurais da região atendida pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi tema de encontro de representantes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Na reunião de ontem, deputados, senadores e os vice-presidentes da CNA, Mário Borba e Flávio Seboya, pediram um aprimoramento na resolução do Banco Central que permite que os produtores rurais renegociem dívidas.

Mario Borba, da CNA, ressaltou no encontro que, atualmente, quem prorroga o pagamento da dívida fica impedido de contatar novos empréstimos. “Isso seria um problema, na medida em que boa parte dos produtores depende de empréstimos para retomar a produção e pagar as dívidas”, disse.

Outro questionamento à resolução do Banco Central é a exigência de apresentação de laudo técnico, por parte dos produtores rurais, para que eles comprovem perdas de produção. O laudo é requerido mesmo quando os municípios onde as propriedades estão localizadas decretam situação de emergência por causa da seca.

Para a deputada estadual Raquel Muniz (PSD-MG), única representante de Minas do encontro, presidente do Senado se mostrou solícito às demandas.

“É uma reivindicação justa. O agronegócio é a atividade que têm segurando o país financeiramente, neste quadro de dificuldade estamos enfrentando. Nesse sentido, os Estados do semiárido têm que ser tratados com mais atenção com relação à atividades”, diz.

Raquel reforça que produtores de outras regiões do país têm estímulos para conseguir fazer três culturas por ano. “Queremos ter condições para isso também. Não queremos pedir perdão, mas que o produtor possa pagar e renegociar, para produzir ainda mais”, pontua.

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