Câmara faz balanço de 2017
Para vereador, emenda impositiva foi a conquista mais relevante no
Legislativo, que passará a ter TV em 2018
Márcia Vieira
Montes Claros
05/01/2018 - 05h57 - Atualizado 06h00
A Câmara Municipal de Montes Claros fechou
o ano de 2017 com o saldo de 104 sessões, entre reuniões ordinárias (53) e
extraordinárias (9), e a votação de 117 Projetos de Lei, 10 projetos de Lei
Complementar, 41 propostas de resolução e uma emenda à Lei Orgânica. Para o ano
que vem, a novidade será a transmissão das sessões pela TV.
Para o vereador Idelfonso Araújo, foram aprovados projetos de
relevância e que serão benéficos para a população como um todo. “Foi um ano
produtivo e de avanço nos trabalhos. Destaco a emenda impositiva como um dos
projetos mais importantes votados pela casa”, diz o vereador, que está de
plantão durante o recesso parlamentar, junto com o presidente da Casa, Cláudio
Prates, e do vereador Ildeu Maia.
Mesmo sem votação, há uma busca diária nos gabinetes pela
intervenção dos vereadores junto ao Executivo. “Muitos médicos viajam neste
período e as unidades de saúde sofrem com a ausência de profissionais. Só hoje
já recebemos dois pedidos de pessoas que tentaram marcar consultas e exames,
mas não conseguiram. São coisas urgentes e, como vereadores, buscamos
intermediar a situação. A dificuldade na área de saúde do município não se
resolve e a população não pode esperar”, diz.
COBRANÇA
O trabalhador autônomo Dário Lopes, do bairro Nova Morada, diz que participou de algumas reuniões e que em 2018 espera mais da Câmara. “O nosso bairro está asfaltado graças ao prefeito anterior. Mas falta muita coisa e os vereadores poderiam cobrar mais do prefeito. Na zona rural, as estradas estão muito ruins. Espero que o vereador em que votei trabalhe mais este ano”, diz ele, sem, no entanto, revelar o nome do parlamentar que ajudou a eleger.
O trabalhador autônomo Dário Lopes, do bairro Nova Morada, diz que participou de algumas reuniões e que em 2018 espera mais da Câmara. “O nosso bairro está asfaltado graças ao prefeito anterior. Mas falta muita coisa e os vereadores poderiam cobrar mais do prefeito. Na zona rural, as estradas estão muito ruins. Espero que o vereador em que votei trabalhe mais este ano”, diz ele, sem, no entanto, revelar o nome do parlamentar que ajudou a eleger.
Já o comerciante Roney Soares diz que, com muitos afazeres, não
consegue acompanhar as reuniões, mas entende que os vereadores devem trabalhar
independentemente da cobrança da população. “Não fico em cima, mas acredito que
por estarmos pagando os vereadores têm obrigação de exercer a sua função com
honestidade e dignidade. E se não fizerem, devem ser punidos”, declara.
Ao saber que as reuniões serão transmitidas pela TV aberta ainda
em 2018, o comerciante comemorou. “Eu, que não disponho do tempo para ir à
Câmara, poderei acompanhar os pronunciamentos pela TV, ao mesmo tempo que
desenvolvo outras atividades. É importante para a população esta conquista”.
Procurada pela reportagem para falar sobre o atendimento na área
de saúde, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura não respondeu aos
questionamentos até o fechamento da edição.
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