"CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS", por WALDIR de PINHO VELOSO

WALDIR  de PINHO VELOSO  escreve...

 

 FACULDADES SANTO AGOSTINHO PARTICIPAM DO PROGRAMA “CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS” E MANDARÃO ACADÊMICOS PARA DIVERSOS PAÍSES

(*) Prof. Waldir de Pinho Veloso

O projeto “Ciência Sem Fronteiras” foi criado em 2011 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em conjunto com o Ministério da Educação (MEC). Tem por objetivo ofertar 101 mil Bolsas de Estudos a universitários brasileiros em graduação, pós-graduação, doutorado e estágios. Em complemento, visa também à promoção dos avanços na ciência, tecnologia, inovação e competitividade.

Das 101 mil Bolsas de Estudos programadas, já foram concedidas, até janeiro deste ano, 22.646 Bolsas de Estudos para as áreas de graduação e pós-graduação. São 38 os países que já recebem brasileiros. 

As Faculdades Santo Agostinho estão participando do programa “Ciência Sem Fronteira”. Para tal, foi celebrado convênio com os Ministérios organizadores do Projeto. As Faculdades Santo Agostinho já estão na segunda fase do processo seletivo dos seus Acadêmicos que serão contemplados com Bolsas de Estudos. A primeira fase consiste na divulgação e captação dos estudantes da Instituição que têm interesse e capacidade técnica para o envolvimento na pesquisa científica. Nas Faculdades Santo Agostinho, a princípio, seriam estudantes que se encaixariam nos tópicos “graduação” e “estágios”, por serem ainda estudantes. Mas, há casos de Acadêmicos da Instituição que têm um anterior Curso Superior. Assim, houve a possibilidade de inscrição na qualidade de graduando no Curso das Faculdades Santo Agostinho, mas para os programas de pós-graduação, com fundamento nos diplomas já obtidos anteriormente.

Na primeira etapa do processo seletivo – a inscrição – as Faculdades Santo Agostinho puderam homologar um total de 24 candidatos que se encaixaram no Programa. Eles concorrem a Bolsas de Estudos em países diversos – motivo de ser o programa “Sem Fronteiras” para a Ciência. Para a Inglaterra, há uma candidata; para o Canadá, há dois candidatos; dois outros candidatos querem participar do Programa na França e na Itália. E dezenove universitários tiveram suas inscrições homologadas para estudos especiais em Portugal.

A segunda fase da seleção será a análise, pelas Universidades dos países conveniados já referidos, dos projetos apresentados pelos universitários. Considerando que a maioria dos brasileiros se inscreveu para as Bolsas de Estudos ofertadas para os cursos em Portugal – por uma questão da uniformidade da Língua – a previsão é que haja um afunilamento do processo seletivo para esse país. Quanto aos candidatos a fazer os estudos na França, na Itália, no Canadá e na Inglaterra – por seu um prerrequisito a proficiência na no idioma local – são maiores as possibilidades de atendimento às pretensões dos candidatos que tiveram as inscrições homologadas. Tanto é assim que um dos Acadêmicos das Faculdades Santo Agostinho – mais especificamente, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas Santo Agostinho – já foi convidado pela universidade canadense a apresentar a documentação complementar e específica. Já está, desta forma, na segunda fase do processo seletivo.

Os Cursos que tiveram Acadêmicos inscritos – com inscrições homologadas e, portanto, já aprovados na primeira fase – são: Arquitetura e Urbanismo (sete candidatos com inscrições homologadas); Enfermagem (um candidato com inscrição homologada); Engenharia Ambiental (um candidato com inscrição homologada); Engenharia Civil (cinco candidatos com inscrições homologadas); Engenharia de Produção (cinco candidatos com inscrições homologadas); Engenharia Elétrica (três candidatos com inscrições homologadas) e Farmácia (dois candidatos com inscrições homologadas).

(*) Escritor e Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros; Pós-Graduado em Direito Econômico e Empresarial pela mesma Universidade e Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Uberlândia.