Cemig admite falhas e diz que vai investir R$ 72 milhões até 2016
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deverá investir em torno de R$ 72 milhões até 2016 para ampliar o sistema de distribuição e a capacidade de transformação de energia elétrica em Montes Claros. O anúncio foi feito pelo engenheiro Luciano de Souza Carvalho, que representou a companhia durante audiência pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais com objetivo de debater as constantes interrupções de energia no Norte de Minas.
A reunião foi promovida na tarde de segunda-feira, 19 de agosto, na Câmara Municipal de Montes Claros, pela Comissão de Minas e Energia da ALMG, a requerimento do deputado estadual Tadeu Martins Leite (PMDB), que cobrou antecipação dos investimentos da Cemig visando atender às novas empresas que instalam na região, como a indústria calçadista Alpargatas, a farmacêutica Hipolabor e a de equipamentos agrícolas Case New Holland.
A reunião foi promovida na tarde de segunda-feira, 19 de agosto, na Câmara Municipal de Montes Claros, pela Comissão de Minas e Energia da ALMG, a requerimento do deputado estadual Tadeu Martins Leite (PMDB), que cobrou antecipação dos investimentos da Cemig visando atender às novas empresas que instalam na região, como a indústria calçadista Alpargatas, a farmacêutica Hipolabor e a de equipamentos agrícolas Case New Holland.
O parlamentar ressaltou que Montes Claros passa por um franco desenvolvimento, mas que ainda sofre com problemas de apagões. "Precisamos ter uma cidade capacitada para receber estes investimentos da melhor forma possível", disse. "São problemas que trazem prejuízos a comerciantes e, quando recorrentes, promovem também o aumento da criminalidade. Pagamos uma das contas de energia mais caras de todo o Brasil, com uma alíquota de 30% de ICMS. O mínimo que podemos fazer é exigir uma energia de qualidade, que não traga transtornos à população", enfatizou o deputado Tadeu Martins Leite, que deverá apresentar requerimentos com cobranças à Cemig já na próxima reunião ordinária da Comissão de Minas e Energia, dando continuidade à discussão.
Investimentos
O representante da Cemig admitiu, durante a audiência, a queima de um transformador da subestação SE Montes Claros 2, responsável por 25% da capacidade de energia de Montes Claros, em 12 de março deste ano, que deixou a população às escuras por horas. Segundo Luciano de Carvalho, a ação imediata foi ligar uma subestação móvel até concluir a substituição do equipamento.
O engenheiro detalhou os investimentos previstos pela Cemig a curto, médio e longo prazo para ampliar o sistema de distribuição de energia elétrica em Montes Claros. Até setembro deste ano, deverão ser investidos R$ 2,2 milhões para instalação de 38 religadores automatizados na rede urbana de Montes Claros, além da substituição de duas chaves seccionadoras e de quatro transformadores da rede subterrânea que corta a área central da cidade.
Até março de 2014, a companhia colocará em caixa R$ 3,5 milhões para, entre outras ações, a substituição da rede subterrânea e a implantação de redes de distribuição para conectar a nova subestação SE Montes Claros 4, no bairro Jardim Liberdade, visando atender cargas de novas empresas e ampliação das já existentes no Distrito Industrial. E até 2016, deverão ser investidos R$ 66 milhões para ampliação em 60% da capacidade da SE Montes Claros 2 e implantação da nova subestação SE Montes Claros 3, próximo ao Exército.
Atraso
Mas de acordo com o coordenador da Regional Norte da Sindieletro, Everaldo Rodrigues de Oliveira, que também participou da audiência, a SE Montes Claros 3 já era para estar pronta. "Estamos com uma demanda reprimida aqui desde 2008", salientou. "A rede subterrânea também está no limite. Ela foi construída para 15 anos e já tem 25 anos. A Cemig trabalha hoje para gerar dividendos para seus acionistas e, por isso, tem reduzido os seus investimentos", completou.
O sindicalista denunciou ainda a precarização do atendimento da Cemig e a redução do quadro de pessoal. "Já teve mais de 18 mil funcionários e atualmente são 7 mil. Toda a mão de obra que presta serviço à população é terceirizada. A empresa tem feito uma política nociva para o seu trabalhador", disse.
Presente à reunião, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, fez coro ao pedido para que se apressem os investimentos da companhia. "Precisamos de um PAC da Cemig. Não podemos esperar. Temos mais de 30 empresas que querem se instalar na cidade. Os prazos para as ligações chegam a durar de 9 meses a um ano, insuficientes para a demanda atual. Sabemos dos esforços e da capacidade de articulação da Cemig para dar estas respostas", cobrou, antecipando que está em negociação a vinda para a região de uma indústria de energia solar e de uma montadora de automóveis.
Investimentos
O representante da Cemig admitiu, durante a audiência, a queima de um transformador da subestação SE Montes Claros 2, responsável por 25% da capacidade de energia de Montes Claros, em 12 de março deste ano, que deixou a população às escuras por horas. Segundo Luciano de Carvalho, a ação imediata foi ligar uma subestação móvel até concluir a substituição do equipamento.
O engenheiro detalhou os investimentos previstos pela Cemig a curto, médio e longo prazo para ampliar o sistema de distribuição de energia elétrica em Montes Claros. Até setembro deste ano, deverão ser investidos R$ 2,2 milhões para instalação de 38 religadores automatizados na rede urbana de Montes Claros, além da substituição de duas chaves seccionadoras e de quatro transformadores da rede subterrânea que corta a área central da cidade.
Até março de 2014, a companhia colocará em caixa R$ 3,5 milhões para, entre outras ações, a substituição da rede subterrânea e a implantação de redes de distribuição para conectar a nova subestação SE Montes Claros 4, no bairro Jardim Liberdade, visando atender cargas de novas empresas e ampliação das já existentes no Distrito Industrial. E até 2016, deverão ser investidos R$ 66 milhões para ampliação em 60% da capacidade da SE Montes Claros 2 e implantação da nova subestação SE Montes Claros 3, próximo ao Exército.
Atraso
Mas de acordo com o coordenador da Regional Norte da Sindieletro, Everaldo Rodrigues de Oliveira, que também participou da audiência, a SE Montes Claros 3 já era para estar pronta. "Estamos com uma demanda reprimida aqui desde 2008", salientou. "A rede subterrânea também está no limite. Ela foi construída para 15 anos e já tem 25 anos. A Cemig trabalha hoje para gerar dividendos para seus acionistas e, por isso, tem reduzido os seus investimentos", completou.
O sindicalista denunciou ainda a precarização do atendimento da Cemig e a redução do quadro de pessoal. "Já teve mais de 18 mil funcionários e atualmente são 7 mil. Toda a mão de obra que presta serviço à população é terceirizada. A empresa tem feito uma política nociva para o seu trabalhador", disse.
Presente à reunião, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, fez coro ao pedido para que se apressem os investimentos da companhia. "Precisamos de um PAC da Cemig. Não podemos esperar. Temos mais de 30 empresas que querem se instalar na cidade. Os prazos para as ligações chegam a durar de 9 meses a um ano, insuficientes para a demanda atual. Sabemos dos esforços e da capacidade de articulação da Cemig para dar estas respostas", cobrou, antecipando que está em negociação a vinda para a região de uma indústria de energia solar e de uma montadora de automóveis.
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Texto/Foto: Assessoria Dep. Tadeu Martins Leite (Tadeuzinho)
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