Órgãos de segurança discutem
plano de gerenciamento de desastres
Texto: Daniel Moraes
Fotos: Wilson Medeiros
Em reunião realizada nesta
sexta-feira, 22, na sede da 11ª RISP (Região Integrada de Segurança Pública), o
comandante do Corpo de Bombeiros de Montes Claros, major Waldecir Gouveia
Rodrigues, apresentou o Sistema de Comando em Operações (SCO), uma ferramenta
gerencial que padroniza as ações a serem adotadas, de forma conjunta, pelos
órgãos de segurança pública em situações críticas de qualquer natureza e
tamanho, como inundações, tremores de terra e atentados terroristas.
Participaram da reunião o
prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz; os secretários municipais de Defesa
Social, Franklin de Paula Silveira, de Serviços Urbanos, Leonardo Andrade, e de
Administração Regional, Marcos Nem; o coordenador municipal de Defesa Civil,
Mattson Malveira; o diretor municipal de Defesa Social, Valter Nunes Peixoto;
Antônio Augusto Coelho Tavares, representando o GGIM (Gabinete de Gestão Integrada
Municipal), que foi o órgão que promoveu a criação deste grupo de trabalho; além
de representantes da MCTrans, da Guarda Municipal, do Exército, do SAMU, da
CEMIG e das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal.
Durante o encontro, o major
Gouveia salientou a importância da adoção do SCO pelo município, já que ele que
permite gerenciar adequadamente crises e situações de calamidade, através da adoção
de alguns princípios básicos, como: emprego de terminologia comum, estabelecimento
de uma cadeia e unidade de comando, adoção de organização modular e flexível,
gerenciamento integrado de recursos, entre outros.
O encontro foi finalizado com um
exercício de simulação, em que uma crise hipotética (a invasão da Catedral de
Montes Claros por homens armados, com a presença de dezenas de reféns) foi apresentada
aos presentes para ser resolvida de forma conjunta, com direito a mapa da
cidade e miniaturas dos veículos dos órgãos presentes.
Para o prefeito Ruy Muniz, a
adoção do SCO é benéfica para o município, assim como a aproximação entre os
órgãos de segurança. “A união faz a força, e precisamos estar preparados, porque
desastre não marca hora. Montes Claros é uma cidade sui generis, temos seca, enchente e terremoto. Por isso vamos dar
as mãos, para trabalhar sempre juntos”, finalizou.
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