PRETO NO BRANCO | |
por Aldeci Xavier | |
aldecixavier@ig.com.br |
24 de julho de 2015
Preto no Branco
OS TRÊS PODERES
Entre a infância e adolescência, aprendi na sala de aula que existem três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Aprendi, na ocasião, que são poderes harmônicos, porém independentes. Hoje, depois de muitos anos, mesmo não estando na Lei, descobri que, na prática, são quatro os poderes: Executivo Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Isto sem contar que outra instituição tem feito o papel do quinto poder. O mais triste em toda essa história é que descobri também que, hoje, não são mais poderes harmônicos e que perderam suas independências, com exceção do Judiciário e dos que deveriam auxiliá-lo. Diante do quadro atual, o que mais nos preocupa é que estão colocando a democracia em risco, tentando desmoralizar as nossas autoridades políticas, independentemente de culpa ou inocência. O que poderia chamar de ditadura, hoje prefiro denominar de “judicialização do nosso sistema de Governo”.
SAÚDE TEM LADO
Que a saúde nos quatro cantos do país foi para o ralo e anda de mal a pior ninguém tem dúvidas. O que vem diferenciando o setor em Montes Claros do restante do país é que por aqui o assunto tem lado e tem sido tratado de forma política e pessoal. Até agora, o que menos tem interessado é a satisfação, principalmente da população, que depende do SUS. Sem querer fazer juízo de valor, particularmente, sou de opinião, e isto não é crime, de que elegeram o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, como vilão da história, independentemente de julgamento. A situação chegou a um ponto em que no escândalo da máfia das órteses e próteses deflagradas pela Polícia Federal, antes de um resultado final, os hospitais envolvidos foram isentados, o que não concordou a CPI da Câmara Federal, que pediu o aprofundamento nas investigações. Outro fato é que, em ação contra os gestores da saúde do município divulgada nesta semana, o executivo alega não ter sido ouvido e de que trechos da ação trazem questões particulares e familiares do chefe do executivo, o que no meu entender, não fazem parte da peça, e nem é objeto de análise. Por fim, entendo que a população assiste com tristeza a “pessoalização” e a “politicalização” de um assunto tão sério.
Entre a infância e adolescência, aprendi na sala de aula que existem três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Aprendi, na ocasião, que são poderes harmônicos, porém independentes. Hoje, depois de muitos anos, mesmo não estando na Lei, descobri que, na prática, são quatro os poderes: Executivo Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Isto sem contar que outra instituição tem feito o papel do quinto poder. O mais triste em toda essa história é que descobri também que, hoje, não são mais poderes harmônicos e que perderam suas independências, com exceção do Judiciário e dos que deveriam auxiliá-lo. Diante do quadro atual, o que mais nos preocupa é que estão colocando a democracia em risco, tentando desmoralizar as nossas autoridades políticas, independentemente de culpa ou inocência. O que poderia chamar de ditadura, hoje prefiro denominar de “judicialização do nosso sistema de Governo”.
SAÚDE TEM LADO
Que a saúde nos quatro cantos do país foi para o ralo e anda de mal a pior ninguém tem dúvidas. O que vem diferenciando o setor em Montes Claros do restante do país é que por aqui o assunto tem lado e tem sido tratado de forma política e pessoal. Até agora, o que menos tem interessado é a satisfação, principalmente da população, que depende do SUS. Sem querer fazer juízo de valor, particularmente, sou de opinião, e isto não é crime, de que elegeram o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, como vilão da história, independentemente de julgamento. A situação chegou a um ponto em que no escândalo da máfia das órteses e próteses deflagradas pela Polícia Federal, antes de um resultado final, os hospitais envolvidos foram isentados, o que não concordou a CPI da Câmara Federal, que pediu o aprofundamento nas investigações. Outro fato é que, em ação contra os gestores da saúde do município divulgada nesta semana, o executivo alega não ter sido ouvido e de que trechos da ação trazem questões particulares e familiares do chefe do executivo, o que no meu entender, não fazem parte da peça, e nem é objeto de análise. Por fim, entendo que a população assiste com tristeza a “pessoalização” e a “politicalização” de um assunto tão sério.
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