segunda-feira, 20 de julho de 2015

TEXTO CONVIDADO II: ALBERTO SENA

TEXTO CONVIDADO II: ALBERTO SENA













GRÃO MOGOL – FESTIVAL DE INVERNO

EIS A “NOTA” ANTECIPADA PARA A ORGANIZAÇÃO

Alberto Sena


O II Festival de Inverno de Grão Mogol – Circuito Lago de Irapé termina amanhã e já na véspera se pode avaliar “o dever de casa” que Marina Ribeiro Queiroz, coordenadora do evento pela Unimontes em parceria com a Prefeitura Municipal, disse na abertura estar entregando aos participantes, diante da Matriz de Santo Antônio, como boa professora/aluna devota que é. E ainda em discurso, ela disse aguardar “a nota”.
Como testemunha ocular sei o quanto é custoso sob todos os aspectos organizar evento desta magnitude, em um lugar distante 600 quilômetros da capital e 150 quilômetros de Montes Claros, uma cidade imantada pelo magnetismo das pedras, “pedras falantes”, incrustada na Serra do Espinhaço, na linha imaginária entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha.
Antecipadamente, dou o meu testemunho da garra profissional e do amor que cada membro da organização do festival dedicou, tanto do lado da Unimontes como da Prefeitura de Grão Mogol. Evidentemente, problemas não faltaram, mas são inerentes a empreitadas desta envergadura. Todos os obstáculos se tornaram como se diz fichinha diante da meta traçada.

Como disse Marina Ribeiro Queiroz, que “ninguém ouse impedir a realização do Festival de Grão Mogol” e mais ainda: o festival deve ser internacionalizado. O potencial turístico de Grão Mogol é uma vocação natural, e isso motivará cada vez mais a melhoria da infraestrutura para atrair turistas europeus e de todas as partes do mundo em busca do clima agradável, da boa qualidade de vida, do sossego que precisam ser preservados.
O que aconteceu e acontecerá até amanhã em Grão Mogol é algo de uma preciosidade maior do que a do diamante responsável pelo surgimento da cidade em meados do século 18. Posso dizer sem o menor receio que Grão Mogol ganhou um banho cultural. Muitos grãomogolenses não o tomaram e o porquê de não o terem tomado precisa ser considerado diante da relevância da programação oferecida.
Pelo que se viu e ouviu nesses dias, com infraestrutura simples, mesmo porque o importante não é o invólucro, é para todo grãomogolense se sentir privilegiado. A partir da abertura do festival, em frente da Matriz, até amanhã, posso adiantar, o festival é deveras uma joia e prenuncia o quanto de melhor veremos e ouviremos no III Festival de Inverno de Grão Mogol – Circuito Lago de Irapé, em 2016.
Turmalina, Cristália e Botumirim, como integrantes do circuito, brilharam com os números propostos, mas outros municípios do circuito não participaram. Como repórter que acompanhou os trabalhos e fez cobertura “in loco” de vários, pois ainda não foi conseguido o dom da ubiquidade e não se pôde estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, alguns não participaram e não usufruíram da visibilidade natural e principalmente política e cultural de um evento desta natureza.
Grão Mogol sozinha é Grão Mogol sozinha. Mas Grão Mogol com Montes Claros, Turmalina, Cristália e Botumirim já formam um grupo forte sob todos os aspectos. Quando houver a participação dos 13 municípios, o festival mostrará talentos ainda mais diversificados do circuito e este será muito mais forte e capaz de, politicamente, atuar em benefício do seu povo.
Para manter a sequência do festival é fundamental que a Unimontes, a Prefeitura de Grão Mogol e os demais municípios do circuito mantenham a parceria. As sementes lançadas ano passado frutificaram e os frutos são a garantia da multiplicação dos eventos daqui por diante.
E afinal, qual é a nota a dar à organização do festival? Em primeiro lugar, não precisa de nota porque quando se referiu ao evento como “dever de casa” e pediu a “nota”, Marina Ribeiro Queiroz simplesmente utilizou-se de uma expressão figurativa. Ela e sua equipe mostraram competência, profissionalismo e sintonia para trabalhar em parceria com a equipe do secretário de Cultura Rogério Figueiredo, pela Prefeitura de Grão Mogol.
P.S.: Evidentemente, nada disso teria acontecido se não houvesse da parte do reitor da Unimontes, João dos Reis Canela, e do prefeito Jéferson Figueiredo, a tomada da iniciativa, que visa integrar de fato os municípios do Circuito Lago de Irapé.

Fotos: o batuque do Grupo de Maracatu, de Montes Claros ecoou fundo na alma de quem foi à Praça Coronel Janjão

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