Secretário trabalha pela revisão da
Lei Robin Hood em Minas Gerais
Tadeu Martins Leite integra Grupo de
Trabalho criado para mudar os critérios de repasse do ICMS aos municípios
Diante
do cenário vivido pelas prefeituras mineiras, que sofrem com a falta de
recursos para cumprir seus compromissos e oferecer serviços essenciais à
população, o secretário de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão
Metropolitana, Tadeu Martins Leite, luta em defesa de uma melhor distribuição de
receitas para os municípios, a partir da revisão dos critérios da Lei Robin
Hood. “Precisamos corrigir as distorções desta lei às avessas e promover a
verdadeira desconcentração da renda que contribua para a redução das
desigualdades regionais”, afirma.
Atendendo
ao chamado do Governador Fernando Pimentel, o secretário integra o Grupo de
Trabalho, que vai estudar as alterações necessárias na lei Nº 18.030, a Lei
Robin Hood, e espera-se, assim, em parceria com os municípios e associações
microrregionais, promover uma redistribuição mais justa dos recursos do ICMS em
Minas Gerais.
O
grupo é composto por 5 secretarias de Estado (Sedru, Seplag, Segov, Fazenda e
Sedinor), 5 representantes dos municípios
mineiros, que serão indicados pela Associação Mineira de Municípios – AMM, e
novos integrantes podem ser convidados para participar da discussões.
A Lei
Robin Hood visa descentralizar a distribuição da cota-parte do ICMS,
aumentar a arrecadação e a eficiência do
gasto público e criar uma parceria entre estado e municípios. No entanto,
observou-se em Minas Gerais, que municípios pobres, merecedores de
transferências de recursos maiores, receberam valores baixos, enquanto os mais ricos foram beneficiadas com
expressivas transferências de recursos da Lei.
Na
prática, este grupo vai propor a exclusão, inclusão e alteração de critérios
que estabelecem quanto cada município vai receber, além de estudar o aumento da
parcela de 25% total do imposto destinado ao município. Com isso, pretende-se
melhorar os investimentos nos serviços essenciais à população como educação,
saúde e segurança, além de gerar justiça tributária e social.
“Está claro que os repasses estão incoerentes
com as características socioeconômicas dos municípios, por isso a lei precisa
de aprimoramentos que garantam mais
aportes financeiros aos pequenos municípios, sobretudo do grande norte-mineiro,
e é isso que vamos fazer”, defende Tadeu Martins Leite.
Luís Alberto Caldeira
Assessoria Dep. Tadeu Martins Leite
Luís Alberto Caldeira
Assessoria Dep. Tadeu Martins Leite
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