sábado, 20 de fevereiro de 2016

NOVA AVENIDA DEVERÁ FICAR PRONTA EM JUNHO

NOVA AVENIDA
Construída com recursos municipais, a
Pai João deve ser entregue em junho

Texto: Eduardo Brasil
Fotos: Fábio Marçal e Wilson Medeiros


Com 3,2 km divididos em duas pistas, com nove metros de largura cada, a avenida do Córrego Pai João se estende do bairro Todos os Santos, a partir da avenida Aderaldino Ferreira da Silva, na rotatória que dá acesso ao bairro Barcelona Park – que está sendo adaptada para receber o novo fluxo de veículos –, passa pela avenida Professor Monteiro Fonseca, na Vila Antônio Narciso II, até alcançar a avenida João XXIII, próximo ao Hospital Aroldo Tourinho e em direção à BR-135, na saída para Januária.
Apesar de sua suspensão temporária por causa das fortes chuvas registradas entre dezembro de 2015 e janeiro deste ano, o cronograma das obras não sofreu atrasos. Os serviços foram retomados com duas frentes de operários, técnicos e engenheiros, que atuam simultaneamente na execução dos serviços de drenagem e de pavimentação.
Alguns trechos da via, inclusive, foram concluídos. Do seu início, até a Avenida Professor Monteiro Fonseca, por exemplo, as duas pistas já estão prontas. Os passeios e a instalação do gradil de segurança também já foram concluídos. Deste ponto, até a Avenida João XXII, as obras de drenagem também já foram finalizadas e a próxima etapa, final, será a colocação da capa asfáltica.

RECURSOS PRÓPRIOS
A construção da nova avenida, sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, está a cargo da empresa vencedora de licitação promovida pela Prefeitura Municipal, E.L Moraes Construções, e paga com recursos do próprio municipal – que somam mais de seis milhões de reais.
“A nova avenida, além de urbanizar a região, garantindo aos seus moradores melhor qualidade de vida, atende ao nosso projeto de também melhorar o trânsito de veículos e pedestres em Montes Claros”, enfatiza o prefeito Ruy Muniz.
Ainda de acordo com o chefe do Executivo, “será uma importante artéria que desafogará, sobretudo, o tráfego da Avenida João XXIII, facilitando o acesso a várias outras regiões da cidade”.

DEPOIS DE ANOS
A construção da nova avenida de fato deixará os moradores da região livres de problemas históricos que enfrentavam todos os anos, fosse em época de seca ou de chuva, causados pela poeira, pela lama e até mesmo pelos alagamentos, que não eram raros, provocados pelo transbordamento das águas do córrego.
A família de Maria de Jesus Santos, uma das primeiras a construir na região, se sente privilegiada por hoje a casa em que mora estar exatamente na Avenida Pai João. Ela quase não acredita no que vê.
“É muito diferente. Quando construímos, foi no mato. Aqui não tinha nem rua direito. Era um matagal que crescia ao lado do córrego. Hoje, ver a avenida bem diante de nossa porta é até difícil de acreditar, mas é verdade”, diz a dona de casa. Segundo ela, houve época em que até pensou ter construído no lugar errado.
“Na época de chuva, então, quando alagava tudo, a vontade que dava era de mudar daqui. Quando a chuva diminuía e a gente podia sair de casa, tinha de enfiar um saco plástico nos pés por causa da lama. Graças a Deus, tudo mudou”, finaliza Maria de Jesus Santos, que é moradora da região há 16 anos.



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