NOVA AVENIDA
Construída com recursos municipais,
a
Pai João deve ser entregue em junho
Texto: Eduardo Brasil
Fotos: Fábio Marçal e Wilson
Medeiros
Com 3,2 km divididos em duas
pistas, com nove metros de largura cada, a avenida do Córrego Pai João se
estende do bairro Todos os Santos, a partir da avenida Aderaldino Ferreira da
Silva, na rotatória que dá acesso ao bairro Barcelona Park – que está sendo
adaptada para receber o novo fluxo de veículos –, passa pela avenida Professor
Monteiro Fonseca, na Vila Antônio Narciso II, até alcançar a avenida João
XXIII, próximo ao Hospital Aroldo Tourinho e em direção à BR-135, na saída para
Januária.
Apesar de sua suspensão
temporária por causa das fortes chuvas registradas entre dezembro de 2015 e
janeiro deste ano, o cronograma das obras não sofreu atrasos. Os serviços foram
retomados com duas frentes de operários, técnicos e engenheiros, que atuam
simultaneamente na execução dos serviços de drenagem e de pavimentação.
Alguns trechos da via, inclusive,
foram concluídos. Do seu início, até a Avenida Professor Monteiro Fonseca, por
exemplo, as duas pistas já estão prontas. Os passeios e a instalação do gradil
de segurança também já foram concluídos. Deste ponto, até a Avenida João XXII,
as obras de drenagem também já foram finalizadas e a próxima etapa, final, será
a colocação da capa asfáltica.
RECURSOS PRÓPRIOS
A construção da nova avenida, sob
responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, está
a cargo da empresa vencedora de licitação promovida pela Prefeitura Municipal,
E.L Moraes Construções, e paga com recursos do próprio municipal – que somam
mais de seis milhões de reais.
“A nova avenida, além de
urbanizar a região, garantindo aos seus moradores melhor qualidade de vida,
atende ao nosso projeto de também melhorar o trânsito de veículos e pedestres
em Montes Claros”, enfatiza o prefeito Ruy Muniz.
Ainda de acordo com o chefe do
Executivo, “será uma importante artéria que desafogará, sobretudo, o tráfego da
Avenida João XXIII, facilitando o acesso a várias outras regiões da cidade”.
DEPOIS DE ANOS
A construção da nova avenida de
fato deixará os moradores da região livres de problemas históricos que
enfrentavam todos os anos, fosse em época de seca ou de chuva, causados pela
poeira, pela lama e até mesmo pelos alagamentos, que não eram raros, provocados
pelo transbordamento das águas do córrego.
A família de Maria de Jesus Santos,
uma das primeiras a construir na região, se sente privilegiada por hoje a casa
em que mora estar exatamente na Avenida Pai João. Ela quase não acredita no que
vê.
“É muito diferente. Quando
construímos, foi no mato. Aqui não tinha nem rua direito. Era um matagal que
crescia ao lado do córrego. Hoje, ver a avenida bem diante de nossa porta é até
difícil de acreditar, mas é verdade”, diz a dona de casa. Segundo ela, houve
época em que até pensou ter construído no lugar errado.
“Na época de chuva, então, quando
alagava tudo, a vontade que dava era de mudar daqui. Quando a chuva diminuía e
a gente podia sair de casa, tinha de enfiar um saco plástico nos pés por causa
da lama. Graças a Deus, tudo mudou”, finaliza Maria de Jesus Santos, que é
moradora da região há 16 anos.
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