Por Márcia Vieira
Dionice Lopes, é uma cidadã. Não sabemos de onde ela veio, nem pra onde vai. Mas é fato que, na câmara, ela se destacou entre tantos pelo jeito peculiar de ser. Queremos Dionice de volta. Semanalmente a cidadã participa das reuniões da Câmara Municipal de Montes Claros e anota tudo. Escreve o tempo inteiro. Até mais do que Hélio Machado e Pérola Santiago juntos. Ela usa um caderno, enquanto Hélio e Pérola usam a própria "pauta" da reunião pra rabiscar o conteúdo.
Melhor dizendo: Dionice participava! Desde a audiência pública que discutiu direitos do servidor ela não mais pisou o pé na Casa do Povo. Ficou magoada. Eron, o "boss" das leis e do microfone, pediu a Dionice que deixasse apenas os servidores usar o equipamento pra desabafar suas inúmeras mágoas com a administração atual, que não anda, mas desanda.
No momento em que foi impedida de falar, já que seus lamentos quase sempre fogem um pouco da pauta, ela se indignou. E nos abandonou! Não sem antes fazer um discurso, de pé e apontando o dedo para dizer: "Isso é um absurdo. Aqui é a casa do povo!"
Sim, Dionice, concordo com você, a Câmara é a casa do povo, mas até a " Casa de Noca", se não tiver regras, não funciona! Perdoe Eron! Ele não fez por mal. Tem cara de malvado, mas no fundo é bem-humorado. Só queria que a reunião não se estendesse até o dia seguinte, porque afinal, existe um regimento, que pelo bem ou pelo mal, deve ser cumprido. Na verdade, só soube (e vocês também sabem) até hoje de um único Presidente daquela casa que "rasgava" o regimento e não só permitia, como incitava às confusões. Tirando este, acho que os demais tentaram e tentam cumprir o seu papel.
Apesar do clima de austeridade que paira sobre a Câmara, os momentos de descontração são fundamentais. Certamente, é na hora do lanche que os vereadores se permitem saborear tais momentos. Já nós, meros espectadores, nos alegramos um pouco durante o expediente. E Dionice, enfim, trazia um pouco de alegria ao ambiente. Queremos Dionice de volta, seja para tecer comentários elogiosos a atuação de alguns vereadores ou para dizer que a cidade está um caos. Está mesmo! E disso, ninguém discorda. Nem mesmo Mateus Maia ou Daniel Moraes, os jornalistas que ocasionalmente comparecem à Câmara para tentar salvar, por meio de textos, a tragédia anunciada em outubro de 2016. Mesmo que nao queiram, no semblante está explícito que nem eles sabem "quanto tempo um homem deve virar a cabeça fingindo não ver o que está vendo" (Blowing' in the Wind -versão Diana Pequeno).
Mas bem, este texto não é para falar da administração que não anda e desanda. É apenas para pedir: Volta, Dionice!! Sentimos falta de você! Afinal, Deus tem que estar em todo lugar e é sempre salutar ouvir o seu brado retumbante "Em nome de Jesus", seja para iniciar ou encerrar a sua fala na Casa que é minha, sua, de todos, e do povo!
Amém?
E no nosso blog as coisas não terminam em pizza. Terminam em música! Então Vamos lá com a música completa. Vale para reflexão (de vocês) e para alegrar o meu coração, já que é uma música, muito, muito, muito, especial pra mim. Mas eu divido com vocês. A música e até o significado, mas nunca o motivo de ser tão especial pra mim! rs.
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