Reajuste bem abaixo da inflação
Vereadores aprovam
aumento salarial de 5% para o servidor; proposta não foi discutida com a
categoria
Márcia Vieira
Repórter
P/ O NORTE
A Câmara Municipal promoveu reunião extraordinária para votar dois projetos do executivo. Ambos, cercados de polêmica. Um deles, concede gratificação de R$ 100 aos membros da comissão de análise de multas da Empresa Municipal de Planejamento e Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de Montes Claros (MCTrans), por participação em cada reunião.
O outro projeto, n°34 de 22 de maio de 2017, aprova o reajuste para o servidor municipal em 5%, valor que fica abaixo da inflação, que foi de 7%. Os vereadores votaram unanimemente a favor do projeto, com exceção de três deles, que são também servidores do município e por regra não podem votar.
A Câmara Municipal promoveu reunião extraordinária para votar dois projetos do executivo. Ambos, cercados de polêmica. Um deles, concede gratificação de R$ 100 aos membros da comissão de análise de multas da Empresa Municipal de Planejamento e Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de Montes Claros (MCTrans), por participação em cada reunião.
O outro projeto, n°34 de 22 de maio de 2017, aprova o reajuste para o servidor municipal em 5%, valor que fica abaixo da inflação, que foi de 7%. Os vereadores votaram unanimemente a favor do projeto, com exceção de três deles, que são também servidores do município e por regra não podem votar.
Um deles é Wilton Dias, que não concorda com os valores, mas apoia o
voto favorável dos colegas em socorro aos servidores: “Fiz tudo que podia para
mostrar ao prefeito que o índice não era suficiente, mas infelizmente não
conseguimos mudar a proposta. Não houve discussão com a categoria. Eram 5% ou
nada”, disse.
A servidora Jaqueline dos Santos corrobora a fala do vereador: “Nossa situação é crítica. Antes pouco do que nada”, declara.
A servidora Jaqueline dos Santos corrobora a fala do vereador: “Nossa situação é crítica. Antes pouco do que nada”, declara.
O presidente do sindicato dos servidores municipais, Flávio Célio Oliva,
avalia que há 15 dias, enviou um ofício ao prefeito como última tentativa para
discutir o assunto, mas não houve resposta. “O prefeito fechou as portas para o
sindicato. Ele não nos recebe”. Flávio declara que gostaria de saber quem é o
“pai da maldade”, que definiu o valor:
“O reajuste não dá nem para o café que ele tirou dos servidores. É
insignificante” diz Flávio.
O representante dos servidores, pretende reunir a categoria no próximo mês para pleitear um adicional e pedir pagamento retroativo, como medida paliativa, pois para ele a votação foi prematura.
“Essa pauta nem deveria ter ocorrido hoje, porque o projeto tem que passar por apreciação. Se foi enviado esta semana para a câmara, deveria estar nas comissões e não ter entrado imediatamente em votação”, reclama.
O representante dos servidores, pretende reunir a categoria no próximo mês para pleitear um adicional e pedir pagamento retroativo, como medida paliativa, pois para ele a votação foi prematura.
“Essa pauta nem deveria ter ocorrido hoje, porque o projeto tem que passar por apreciação. Se foi enviado esta semana para a câmara, deveria estar nas comissões e não ter entrado imediatamente em votação”, reclama.
Outra insatisfação de Flávio Célio é quanto ao retorno do executivo nas
demandas apresentadas.
“Não responder virou um hábito muito comum do prefeito e secretários. A administração está definitivamente fechada ao diálogo”, reitera.
“Não responder virou um hábito muito comum do prefeito e secretários. A administração está definitivamente fechada ao diálogo”, reitera.
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